Capítulo 45

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Alfonso mergulhos suas mãos nos cabelos quentes e sedoso dela e apertou os olhos ao mergulhar o rosto em seu pescoço, sentindo seu cheiro próprio, particular e único e o que houve depois o surpreendeu de uma forma tão descontrolada que quando ela uniu seus lábios em um beijo desesperado, sofrido, ele a pegou com mais força pela cintura, respondendo a altura. O gosto de lágrimas com o sabor suave de mel dos lábios doces de Anahi o fez delirar e querer mais e mais por aquilo. Pareciam dois malucos, percorrendo o estacionamento, se devorando.

Por fim, o elevador privado que dava na sala de Anahi chegou, Alfonso a empurrou e a porta se fechou enquanto seus lábios voltavam a se delirar, Anahi apertou o botão vermelho o que fez com que o elevador parasse. Sem tempo para miradas ou coisa e tal, Anahi subiu a perna direita ao redor da cintura de Alfonso enquanto ele descia as mãos pelo seu corpo, de cima a baixo. Seus corpo se esfregavam, antecipando o movimento de união, suas bocas vermelhas e inchadas diziam mais do que qualquer palavra, Alfonso mordeu os lábios ao sentir o hálito quente de Anahi em seu pescoço e as mãos pequenas lhe puxarem os cabelos, de forma selvagem e prazerosa. Santo Deus! Ela era dele, pertencia a ele e jamais nenhum homem poderia mudar isso.

Se beijaram mais uma vez enquanto Anahi lhe arrancava o paletó, lhe arranhando agora o pescoço, Alfonso gemeu alto lhe dando um puxão de forma que seus seios se chocassem com seu peitoral. Anahi arqueou as costas, recebendo beijos e lambidas quentes no pescoço. Gemeu alto ao sentir sua saia ser levantada até a altura da cintura e Alfonso a pressionar com força contra a parede. Abriu os olhos, tentando dizer que não mas, nessas alturas, era impossível. Seu corpo convulsionava por isso, sua alma gritava por um contato. Ele lhe mordeu os lábios em desespero, a segurando sem machucá-la pelos cabelos da nuca enquanto corria a língua por toda boca da mesma e abria a calça de modo que apenas sua intimidade tivesse contado cru e nu com o ventre de Anahi, ele a levantou a grudando na parede do elevador e Anahi subiu a outra perna, sentindo que seu corpo se distanciava ainda mais da realidade. Ele juntou suas mãos entrelaçando seus dedos e subiu até a altura da cabeça de Anahi, logo após de lhe afastar a calcinha, Anahi fechou os olhos com força apertando seus dedos nos dele quando sentiu seu corpo sendo invadido, sem nenhuma delicadeza. Gemeram juntos. O abdômen de Alfonso se contraiu ao avançar o quanto pôde dentro dela.

Onde ele começava e onde ela terminava? Era impossível de deduzir agora, se beijaram mais uma vez enquanto ele iniciava os movimentos calmos e profundos no qual ela deslizava e descia com as costas coladas na parede do elevador, Anahi mordeu os próprios lábios entre o beijo, mas tudo pareceu ir por água a baixo quando finalmente seus olhos se encontraram. Alfonso a olhou no fundo dos olhos e balançou a cabeça para um lado do outro. Anahi mordeu os lábios novamente e apertou ainda mais os dedos no dele, tentando impulsionar seu corpo ao dele para o prazer total a atingir, mas seu corpo já dava sinas: estava esfriando, novamente estava esfriando. Alfonso a segurou pela cintura, agora lhe beijando os lábios, mas até o gosto agora era diferente. Estavam frios. Estavam vermelhos, mas frios. Com mais alguns movimentos, Anahi já não sentia nem ao menos seus corpo unido ao dele. Franziu a testa, continuando o olhar nos olhos.

Anahi: Alfonso... – o chamou com sua respiração ainda um pouco ofegante, mas ele não parava, suplicava para que ela encontrasse o calor no corpo dele com seus olhos.

Mas já era tarde. Oh Deus! Era tão tarde...

Se isso era o única coisa que ainda os unia, havia se perdido com as mentiras e ocultação ao longo de cinco longos anos. Ela segurou o rosto dele com força e disse não, negando com a cabeça. Alfonso, suado e com o rosto vermelho pelo esforço, apertou os olhos caindo, derrotado. Abaixou, a colocando no chã, Anahi ergueu a cabeça separando sua boca da dele e o mais rápido que pôde desuniu seus corpos, arrumando sua saia e sua calcinha, Alfonso continuava de frente para a parede de metal do elevador com as mãos debruçadas na mesma no alto da cabeça, apenas havia as abaixado para arrumar sua calça. Os olhos estavam fechados e a respiração tão baixa que chegou a se perguntar se ainda respirava, Anahi apertou o botão vermelho e o elevador voltou para o térreo. Ele não havia a mirado nenhuma só vez, continuava lá, daquela mesma maneira, ela se aproximou para tocar as costas dele, mas sua mão rapidamente se gelou. A abaixou e caminhou para fora do elevador até seu carro, aonde pisou fundo e arrancou.

Uma Linda Mulher (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora