Alfonso subiu após pegar do cofre da Herrera's os documentos e sentou-se em sua sala, revisando um por um. Ele mesmo havia tirado as cópias no caminho e as mesmas estava tão seguras quanto as que estavam protegidas agora nas mãos dele. Olhou o relógio: havia ligado para Velasco há cinco minutos atrás dizendo que precisava conversar com o ele, haviam marcado de se encontrar em um café em quinze minutos. Colocou seu paletó e pegou sua pasta, com o celular na outra mão, Anahi não atendia ao telefone. Esperou mais um, dois, três toques e nada. Desistiu. Precisava avisá-la que estaria saindo para fazer, talvez, um acordo com Velasco. Estacionou seu carro na vaga reservada e avistou Velasco sentado em um banquinho alto no balcão, tomava um café e estava com o semblante sério, Alfonso jogou o envelope em cima da mesa, de modo que Velasco se assustou, o olhando e fez uma careta abrindo o mesmo.
Poncho: Agora presente atenção...Velasco: Aquela filha da mãe de morena!
Poncho: Preste atenção, Velasco. – se sentou no banquinho ao lado.
Velasco: Eu já disse uma vez e vou dizer de novo, Alfonso, assim como você, tenho pessoas poderosas que darão um sumiço nesse e nos outros documentos e você nem se dará conta.
Alfonso: Que engraçado! – sorriu irônico – A Polícia Federal costuma mesmo proteger seus documentos. – Velasco o olhou com os olhos arregalados.
Velasco – O que você fez, seu miserável?Poncho: Eu andei pensando que, talvez, seu problema não seja dinheiro e que, talvez, a Loren fosse uma empresa criada com o propósito de destruir a minha. Mas, se existe um jeito mais fácil de me destruir, que utilidade a Loren teria para você? – Velasco se remexeu inquieto na cadeira – A sua chantagem iria longe, Velasco, e eu sei disso, por isso faremos um trato... - Velasco estava pálido feito uma folha, por essa ele realmente não esperava – Eu entreguei esses mesmos documentos para um amigo meu na Polícia Federal e se eu não ligar em quinze minutos para ele... – lamentou ironicamente – Preciso realmente dizer o que acontecerá com você?
Velasco: Um detendo pode fazer barulho, Alfonso. Mesmo assim, de lá eu posso acabar com você! – sorriu nervoso, passando as mãos no rosto detectando o suor.
Poncho: Com que provas?
Velasco: Eu tenho fotos e... – se assustou com os negativos que foram jogados dentro da xícara do seu café.
Poncho: Esses aqui? Sabe, Velasco, dizem que os caras da polícia federal são bem rudes quando detectam mentiras... E sabe também que fotos hoje em dia são fáceis de serem forjadas? O que não é o meu caso, é claro! – depositou em cima da mesa umas 10 fotos de Velasco e outra mulher abraçados, agarrados, se beijando.
Velasco arregalou os olhos, perdendo o ar, como é que...?
Alfonso: Eu posso sentir o que te passa... – sorriu ironicamente, passando foto por foto – É doloroso fugir do jeito que fugiu, não é mesmo?Velasco: Você não sabe nada sobre isso, Alfonso, foi um acidente. Ela... E eu... Foi um acidente.
Poncho: Meus amigos dizem que procuram o culpado até hoje... Você está irreconhecível. Os anos passam, né Velasco?
Velasco: Alfonso, escuta-me... – se levantou com as pernas e o queixo tremulo – Não faça isso. fo-o-i um acidente, Alfonso, eu não, eu não queria ter... Ela caiu e... – se sentou.Alfonso: Eu sei que foi um acidente, Velasco, mas a polícia pode pensar que não o foi, ainda mais se um amigo seu de longa data disser que você confessou tudo para ele e sabe quem é esse seu amigo? – jogou outra foto em cima da mesa – Eu ainda me lembro de James. Na realidade, nos falamos ontem, foi muito feio o que você fez a ele, o cara está na sarjeta... Quer dizer, estava. - olhou o relógio com um sorriso sarcástico – Essas horas deve estar se instalando no apartamento que eu dei para ele ou talvez andando no carro esporte. Ah, Velasco, às vezes eu me confundo com as suas idiotices!
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Uma Linda Mulher (Adaptada)
FanficO Maravilhoso milionário Alfonso Herrera sempre teve tudo o que sempre desejou, mas perdido em seu próprio mundo de luxo, Poncho ajuda a uma prostitua! Ela trabalha no centro de Phoenix, mas ao decorrer da grande noite o contrato é feito - Uma seman...