Capítulo 8

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Poncho: Entende por que não continuei dentro do carro? Teríamos que ser bem rápidos, e prefiro ter você em uma cama macia e sem nenhum motorista para nos pegar de surpresa. – sorriu a pegando com um pouco de mais força. – Consegue andar... Baby? – completou, dizendo como ela dizia, e se pôs a rir discretamente.

Anahi: você é um demônio, Alfonso.

Poncho: E você está adorando viver no inferno, não é mesmo? – ela apenas se soltou dele, caminhando com pressa para o hotel, pegando o elevador sem esperá-lo.

Alfonso sorriu limpando novamente os cantos dos lábios com o polegar. Olhou para trás e viu que Leoni sorria.

Poncho: A partir de agora, pode deixar que eu mesmo abro a porta do carro.

Leoni: Sem dúvidas, senhor Herrera! – Alfonso sorriu, entrando no hotel para logo depois pegar o elevador.

Quando chegou, Anahi estava na varanda. Ele se aproximou e a ouviu falar:

Anahi: Para quê mentir que sou sua noiva se você já contou a todos que sou uma prostituta? – Anahi observava o anel em seu dedo.

Poncho: Do que você está falando?

Anahi: Não se faça, Alfonso. Apesar de ser o que sou, não estou aqui para ouvir as babaquices e humilhações do seu advogado, que me ofereceu uma posição bem cômoda quando você partir. – Anahi pôs-se andar até o quarto.

Poncho: Ah Anahi, Velasco estava meio perturbado, insinuado coisas... Que você era uma espiã.

 Anahi: Isso não lhe dá o direito. Para que quer que eu me vista então? Que ande e fale como uma dama, quando tudo o que você faz é espalhar para os seus amigos que eu sou uma prostituta?

 Poncho: E não é o que você é? – Anahi o olhou com um ódio e desprezo mortal de cima a baixo, então com bastante pressa começou a juntar as suas roupas, pegando suas bolsas.

Anahi: Você às vezes é desprezível...

Poncho: Ora, Anahi, pelo amor de Deus, foi só um comentário inútil do Velasco...

Anahi: Quer saber, quero que se exploda! Essa porcaria de noivado, essa porcaria do seu mundinho... Aquelas pessoas realmente são seus amigos?

Poncho: São, são meus amigos. – ele estava irado, e seu rosto já secolocava vermelho.


Anahi: Agora entendo porque você foi meprocurar...

Poncho: O que ta fazendo? – ele se dirigiu aela com os olhos arregalados, esperando por uma resposta enquanto, como doida,ela pegava suas roupas na mão.

Anahi: To caindo fora. Eu quero meu dinheiro. –Parou do lado da cama, com tudo em suas mãos, com os pés descalços, lutandocontra as lágrimas.

Ah! Se ele soubesse...

Alfonso alargou a gravata com força. Apertando omaxilar pra não dizer nada, pegou sua carteira, jogando um par de notas em cimada cama. Assim, deixando o ambiente sem dizer uma única palavra.

Anahi franziu a testa, com o queixo trêmulo,olhou para ele, que estava de costas com as mãos apoiadas sobre a mesa, olhou odinheiro e, sem relar nas notas, caminhou com pressa rumo à saída, batendo aporta.

Alfonso engoliu seco, jogando qualquer coisa emcima da mesa na parede. Olhou na cama. O dinheiro seguia lá. Levou as mãosao cabelo e, murmurando uma maldição, foi até a porta, encontrando com ela nocorredor. O elevador havia acabado de chegar. Ela olhava firmemente parafrente, com os olhos quase a borbulhar de lágrimas.

Poncho: Me desculpe, ok? Eu não deveria tercontado, não foi a minha intenção...

Anahi: Você me magoou.

Poncho: Eu sei. Sou um grosso arrogante, meperdoe, Anahi, eu não quero terminar a semana assim, sem você.

Anahi: Eu tenho dado o melhor de mim... – oolhou mordendo o lábio para não chorar – Eu não vou aceitar suas humilhações sóporque me deseja tanto que até eu mesma não posso suportar.

 Poncho: Hoje vi você conversando com Ian... –se pôs ainda mais serio – Eu não sei a razão, mas não gostei.

Uma Linda Mulher (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora