Capítulo 34

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Marieta subiu as escadas sorrindo a Gabriel, que fazia silêncio levando o pequeno dPonchoinho sobre boca, enquanto com um sorriso maravilhoso, levava uma cara de sapeca com o conjunto azul que Anahi havia lhe separado. Marieta, subindo devagar as escadas, sorriu ainda mais ou ver a cara de decepção do menino, ao não ver ninguém no quarto de seus pais.

Gabriel: Eu não acredito que não tem ninguém em casa, vó... Eles prometeram que iriam me buscar e nem foram. – fez um bico do tamanho do mundo, cruzando os bracinhos.

Marieta: Procura pelos outros quartos. A vovó vai ao banheiro... – Marieta entrou no banheiro. Estava realmente apertada.

Gabriel foi até seu quarto e nada, foi até o quarto de hóspedes e nada, abriu devagar a porta do segundo quarto de hóspedes e abriu um sorriso enorme com os olhos iluminados.

Gabriel: Achei vocês! – Disse em alto e bom tom, se preparando para pular em cima dos pais que ainda abraçados, permaneciam adormecidos – E é 1 , e é 2, e é 3... Lá vou eu... –correu, pulando em cima da cama. Anahi e Alfonso abriram os olhos, confusos. A claridade os atingiu em cheio. Que horas eram? – Bom dia para você! E Bom dia para você também, pai! – Beijou Anahi no rosto.

Anahi: Ai Meu Deus! – Olhou Alfonso que gargalhava da situação. Gabriel se levantou, começando a pular pela cama.

Gabriel: Sabe, eu estou muito triste com vocês, pais... – fez novamente o bico – Fiquei esperando até a metade do dia...

Anahi: Meio dia, filho. – Corrigiu, sorrindo.

Gabriel: Isso, até meio dia e nada de vocês aparecerem para... – estava ofegante pelos pulos – Me busc-ar-r na vovóooo... – Meio dia. Santo Deus! Já era tarde assim?

Poncho: Hey garotão, chega de pular, senta aqui. – Gabriel se sentou do lado de Alfonso, mexendo nos botões da fronha do travesseiro – Quem foi que te trouxe?

Gabriel: A vó Marieta, ela está no banheiro...

Marieta: Se me dão licença.

Anahi: Oh Deus! – Anahi se pôs vermelha, se sentando agora ao lado de Alfonso.

Marieta gargalhou junto com Alfonso que constrangido, só podia rir da situação.

Marieta: Ta explicado... Vem Gabriel, vamos preparar um café bem gostoso e esperar a mamãe e o papai lá em baixo. – Gabriel sorriu dando mais alguns pulos na cama e descendo no chão, quase caindo.

Anahi: Cuidado, filho! Vai quebrar todo os dentinhos... – Gabriel sorriu.

Gabriel: Seu cabelo tá bagunçado mãe... Que engraçado. – sorriu sapeca – Nunca tinha visto eles assim.

Anahi: Já para baixo, Gabriel! – gritou sorrindo, segurando fortemente o lençol, Marieta gargalhou junto com o pequeno, saindo da habitação. – Eu não acredito. – se levantou em um pulo da cama. – São meio dia e o Gabriel ainda nem almoçou. – colocou sua camisola com pressa, enquanto, sério e relaxado, Alfonso continuava deitado na cama.

O telefone tocou e Anahi já de pé o atendeu.

XXX: Bom dia, o senhor Alfonso se encontra presente? – Anahi prendeu os cabelos enquanto respondia.

Anahi: Quem fala?

XXX: É Claudia, sou secretária do Poncho... Senhor Herrera. Só liguei para confirmar a viagem para Londres na próxima segunda. – Anahi ficou sem reação e olhou Alfonso com os olhos arregalados – Quem fala? Alô? Ainda tem alguém na linha? – Anahi tirou o telefone do ouvido um tanto perdida e confusa.

Tentou responder mas não saiu nada, apenas levou o telefone na direção de Alfonso.

Poncho: O que é? Quem é? O que aconteceu? – levou o telefone ao ouvido e entendeu o que havia acontecido. Seu corpo se contraiu por desconforto, abaixou a mirada e quando levantou os olhos já não havia mais ninguém no quarto.

Claudia: Nossa! Quem era no telefone? Que empregada sem educação, Alfonso...

Poncho: Era a minha mulher, Claudia. – se levantou com pressa e abriu a porta com o lençol enrolado na cintura.


Correu pelo corrPonchoor, a pegando pelo braço. Anahi tentou se soltar, mais ele era mais forte a pegou pela cintura a arrastando novamente até o quarto. Desligou o telefone o jogando em cima da cama.

Poncho: Senta aí... Mas senta agora, Anahi! – Anahi percebeu que as mãos dele estavam suadas.

Ele estava nervoso, rstava com medo. Se sentou na cama lentamente, o olhando nos olhos, Alfonso abriu o guarda-roupa, pegando uma calça das tantas que tinha de abrigo a vestiu, enquanto Anahi desviava o olhar de seu corpo nu. Logo depois disso, entrou no banheiro, escovando os dentes e fazendo o mesmo que ela havia feito. Voltou ao quarto ficando de pé na frente de Anahi.

Poncho: Tudo bem, comece! Pode me bater, me socar, me xingar, pode o fazer o que quiser, desde que você não se cale e continue me olhando dessa maneira.

Se a situação não fosse tão infeliz, Anahi pensou, estaria rindo nesse momento da cara de pânico que Alfonso levava, pronto para dar sua cara a tapas porque sua amante havia o chamado e Anahi havia cometido o engano de ter atendido.

Anahi: Não vou lhe dizer nada, Alfonso... – respirou fundo pensando – Na realidade, preciso que mandem fazer suas malas.

Uma Linda Mulher (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora