Capítulo 63

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Alfonso se sentou na cama, pegou seu celular ouvindo o barulho do chuveiro e entrou na caixa de mensagens fotográficas, analisando as fotos que haviam sido enviadas ao seu celular e logo uma mensagem de texto.

"Segunda, ás 20h00. Nina."

Alfonso se levantou da cama após desligar o celular, caminhou até a porta do banheiro e sorriu ao ouvir a voz de Anahi em uma canção bem baixinha. Entrou no banheiro, ela estava de costas e de olhos fechados, enxaguando os cabelos, ele se aproximou de fininho lhe abraçando por trás, Anahi soltou um grito de susto e Alfonso gargalhou se protegendo dos tapas que ela lhe dava nos ombros, a pegou pela cintura ainda rindo enquanto séria, ela continuava a lhe estapear até que desistiu, quando os lábios dele novamente devoraram os seus. Também, que mulher não desistiria?

O domingo amanheceu ensolarado, o céu azul e o canto dos pássaros acordaram Anahi quando ainda era cedo. Abriu os olhos, coçando os mesmos e se esticou na cama mandando a preguiça embora. Algo estava diferente. Observou a sua volta sentindo uma sensação terna e confortante, por mais que seu corpo estive exausto se sentia bem. Observou seu corpo nu e ao seu lado, de bruços e sem nada o cobrindo estava Alfonso. Anahi mordeu os lábios o olhando dos pés a cabeça, que todas morressem de inveja, ele era dela e nada nem ninguém poderia provar o contrário.

Anahi jogou os cabelos para trás se aproximando de Alfonso, lhe distribuindo beijos pelas costas até chegar na curva onde tudo mudava de nome. Voltou a subir, lhe beijando cada pedaço das costas e passando a ponta das unhas bem lenta e superficialmente, sentiu os pelos do corpo de Alfonso se arrepiarem e sorriu, continuando a deliciosa caricia.

Anahi: Hora de acordar – Alfonso se moveu virando a cabeça para o outro lado –Preguiçoso! - Alfonso sorriu, ainda de olhos fechados e mordeu os lábios abrindo os olhos devagar, ainda sentindo beijos em suas costas.

Poncho: Que delicia! – Anahi sorriu.

Alfonso se virou, a pegando de surpresa e a colocando sentada em cima de si. Anahi sorriu lhe dando um selinho e lhe tirou os cabelos do rosto o olhando nos olhos.

Anahi: Boa dia!

Poncho: Bom dia! – sorriu sentindo o calor do dia e assistindo a imagem fascinante do sol entrando pela janela e batendo nas costas de Anahi, fazendo com que seus cabelos revoltos, maravilhosamente rebeldes, caídos pelas costas, brilhassem de forma intensa e sobrenatural.

Era linda. Será que ela sabia que era linda?

Poncho: Gabriel já acordou?

Anahi: Acho que não, vou preparar o café...

Poncho: Esse lugar é lindo. – olhou a janela e logo depois novamente Anahi – Não quero voltar para o caos da cidade.

Anahi: É necessário. - se deitou por cima dele, lhe beijando o pescoço – Anda, vamos levantar, está um dia maravilhoso lá fora.

Poncho: Quanto tempo dormimos?


Anahi: Acho que umas cinco horas

Poncho: Oh Anahi! Você está acabando comigo. – Anahi gargalhou e Alfonso fez o mesmo.

Sem querer, em um movimento, Anahi esfregou seus corpos o suficiente para que Alfonso fechasse os olhos a apertando na cintura. Ele abriu as pernas e Anahi caiu sobre elas, colando suas intimidades.

Anahi: Se começarmos não vamos parar. – Alfonso assentiu molhando os lábios.

Poncho: Ok! Vamos levantar. – Anahi assentiu e se levantou, caminhando ambos para o banheiro.

Após fazer a higiene que sempre faziam pelas manhãs, Alfonso colocou uma bermuda e descalço com os cabelos molhados do banho, fez a barba que já apontava e penteou os cabelos, colocando um boné. Anahi fez o mesmo, deixando os cabelos secarem naturalmente, colocou o biquíni, um boné e se maquiou de forma mais natural possível. Abraçados e com Anahi com a cabeça encostada no ombro de Alfonso de costas para o mesmo, saíram do quarto direto para o quarto do filho. Gabriel ainda dormia como um anjo e Anahi sentiu vontade de aperta-lo com as marquinhas vermelhas do sol debaixo dos olhinhos, Alfonso sorriu saindo do quarto sem fazer barulho junto com Anahi. Marieta também dormia? Ela não havia saído do quarto e Anahi concluiu que sim. Ambos foram conversando até a cozinha e com risos, gargalhadas e conversas mais sérias, fizeram o café da manhã: uma mesa colorida e farta.

Poncho: Obrigada por ontem. – Anahi sorriu – Foi maravilhoso. Tudo, cada segundo.

Uma Linda Mulher (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora