Capítulo 65

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Quando entrou em casa após mais um dia de trabalho com Gabriel ao seu lado, o menino subiu imediatamente para fazer xixi, estava apertado o caminho inteiro, Anahi sorriu pegando de cima do balcão as correspondências, tirou o blazer e os sapatos, caminhando descalça até o sofá onde se sentou, abrindo uma por uma. Contas, convites, nada de anormal. Se levantou, subindo as escadas.

Anahi: Pro chuveiro, filho! – gritou, entrando no quarto do menino que já tirava as roupas, caminhando até o banheiro.

Gabriel: To com fome. E cadê o papai?

Anahi: Uma coisa de cada vez. – voltou a sorrir – Nós já vamos jantar e daqui a pouco o seu pai... – ouviram o barulho da porta e seus nomes serem chamados – Aí, chegou! – Gabriel sorriu, correndo pelado até as escadas onde Alfonso estava – Volta aqui, menino!

Poncho: Hey, amigão. – gargalhou, abrindo os braços para que Gabriel pulasse e o abrasasse.

Anahi: Filho, vai pegar friagem – balançou a cabeça negativamente sorrindo, avistando o mesmo subindo no colo de Alfonso.

Poncho; Que grande recepção. E aí, tudo bem?

Gabriel: Tudo ótimo!

Poncho: Como foi a escolinha, muita lição?

Gabriel: Não, as tias ficaram me perguntando se eu estava bem toda hora... – sorriu safado – Foi divertido.

Poncho: Sei, seu sapeca! Agora vai, corre para o banho para gente jantar, to morrendo de fome. – Gabriel desceu do colo de Alfonso, entrando no chuveiro.

Alfonso se aproximou de Anahi lhe dando um selinho, a olhou nos olhos seriamente, para depois sair do banheiro. Anahi estremeceu, fazia anos que ele não a olhava daquela maneira. Quer dizer, podia entender, havia saído como um cãozinho indefeso após receber umas palmadinhas de seu dono.

Saiu do banheiro, deixando Gabriel brincando com o chuveirinho, separou o pijama, sentando-se na cama, arrumando a mochila e vendo os recados do dia da escolinha de Gabriel. Após tudo organizado e o uniforme já separado, ajudou o filho a se enxugar e colocou o pijama e mal pode terminar quando Gabriel já corria novamente procurando por Alfonso. Anahi sorriu, colocando a toalha para secar e tudo que desejava era um bom banho. 

Alfonso, com a ajuda de Gabriel, colocava a mesa do jantar, já tomada banho, Anahi desceu, esquentando o jantar magnífico que Nelita mais uma vez havia preparado. Sentaram-se os três na mesa com a televisão ligada em volume baixo.

Gabriel: E a tia Nina? Nunca mais veio me ver, mamãe – Anahi engoliu a comida, que horas seria agora?

Anahi: A tia Nina está trabalhando em outro lugar, eu conversei com ela hoje e disse que está com saudades, mandou beijos.

Gabriel: Mande outros para ela. Ah, e fale para o tio Ian que eu quero jogar futebol no domingo, eu, ele e o papai. – Alfonso tomou outro sorvo de sua bebida, apenas prestando atenção no assunto, que horas seria agora?

~

Nina caminhou sensualmente até a mesa da qual Velasco a estava esperando, evitou sorrir ao ver o tamanho do roxo na boca do mesmo, disfarçado com alguma maquiagem, com toda certeza. O vestido dourado, aberto e de seda realçava suas formas perfeitinhas, os cabelos lisos e os olhos com uma maquiagem preta em um tom escuro. Ele se levantou, a medindo desde da sandália de salto fino altíssimo à franja, que caia em seus olhos propositalmente.

Velasco: Está magnífica, querida! – Nina sorriu timidamente, desejando que aquele inferno acabasse o mais depressa possível.

Nina: Obrigada! Mamãe me disse que esse vestido está muito aberto, você acha? – Velasco a jogou mais uma olhada parando principalmente no decote de seus seios e "inocentemente" Nina mordeu os lábios, preocupada.

Uma Linda Mulher (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora