Capítulo 33

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Música da Cena:  It's Gonna Be Love-Mandy Moore

Tudo estava tão silencioso e escuro, caminhou até a cama se sentindo trêmula pela pouca luz que iluminava o quarto. Viu que ele estava deitado, seu corpo parecia estar entrando em um estado de choque. Tateou a cama com o queixo trêmulo, sentando-se respirou uma e duas vezes. Alfonso estava de costas para a cama, ela se deitou e fechou os olhos com força. Suas mãos alcançaram o corpo dele e devagar como uma garota que depois de tanto tempo precisava se sentir segura, ela se aconchegou aos braços dele, deitando em cima de seu peito, com a cabeça no vão entre seu ombro e seu pescoço.

Alfonso abriu os olhos, olhando para baixo, ela o abraçava com tanta força. Ele sentiu seu coração bater forte e seu corpo se inflamar ao sentir o calor dela se mesclar com o seu. A abraçou, rodeando sua cintura com os braços largos, até fechar os olhos e com uma forte pegada a puxar pela cintura até a mesma ficar por cima de seu corpo, completamente por cima de seu corpo. Ela chorava e com os lábios lhe secou todas as lágrimas enquanto as mãos trêmulas de Anahi encontravam os cabelos dele, assim os puxando. Alfonso fechou os olhos, sentindo seu corpo sacudir ao percorrer a lateral do corpo dela com suas mãos.

Poncho: Santo Deus! Eu cheguei a imaginar que não me lembrava mais do seu corpo. - Ela soltou um gemido baixo ao sentir sua intimidade tocar a dele.

Franziu a testa, aquilo tudo poderia ser chamado do que? Era como se aquele magnetismo sempre tivesse estado no ar, esperando para voltar a ser mesclado na paixão de ambos. Como telepatia, Alfonso lhe respondeu também, quase não suportando a pressão do corpo dela em cima do seu depois de tanto tempo.

Poncho: Talvez seja eu, Anahi... – mordeu os lábios, tentando controlar o impulso claro de a beijar – Talvez seja você, Anahi... – os lábios dela estavam tão trêmulos, tão próximos aos seus – Talvez seja amor, Anahi!

Dito a última palavra, ele fechou os olhos e subiu as mãos até a nuca de Anahi que apertou fortemente os olhos tentando deixar com que ele a levasse. Alfonso se virou, ficando por cima dela, que flexionou os joelhos deixando ele assim cair no meio de suas pernas e o que era tão tranqüilo e pausado, acabava de virar um total turbilhão de saudades e paixão.

O sangue de Alfonso ferveu, se sentiu até borbulhar, Anahi mordeu os lábios enquanto ele lhe beijava no pescoço, no colo, em todos os lugares onde a camisola não cobria. As mãos masculinas levantaram com pressa a camisola preta, deixando as pernas de Anahi descobertas, ela não usava calcinha. Foi o bastante para que ele enlouquecesse por completo, lhe beijando os lábios em uma dança frenética de línguas que se buscavam uma e outra vez, sem cessar.

Anahi gemeu baixinho ao sentir uma leve mordida em seu lábio inferior, seguida de outra apertada forte em seus quadris contra sua intimidade, Alfonso lhe arrancou a camisola, a deixando completamente nua. De lhos fechados a todo instante, Anahi fez com que as carícias desenfreadas de Alfonso dessem um tempo. Se virou, ficando por cima dele, sentada em cima do mesmo, inclinou seu corpo e ao mesmo tempo que percorria as mãos por todo aquele peitoral, distribuiu beijos quentes e molhados enquanto Alfonso gemia e se movimentava como se já estivesse fortemente entrelaçado a ela.

Santo Deus! Tudo o que ele poderia fazer era pedir por ajuda. Virou-se novamente e a segurando pelos cabelos da nuca sem muita força, tomou sua boca de maneira viril e desesperada, ele não entendia que seu corpo precisava com urgência do corpo dela, que sua boca, que seus sentidos precisavam sentir o gosto daqueles lábios, agora tão inchados e avermelhados pelos beijos descontrolados.

Desceu as mãos novamente pelo corpo dela, passando pelo interior de suas coxas, descendo até a canela para depois subir com beijos intercalados por cada parte, até novamente a boca dela. Anahi franziu a testa, aquilo era a velha e prazerosa tortura e ela já não podia mais aguentar, o puxou pelos cabelos o obrigando a colar novamente seus corpos e suas essências.

Anahi: Eu preciso... – Pôde sussurrar baixinho no ouvido dele que de olhos fechados tirava como podia suas calças. – Preciso de você. – gemeu alto ao notar que mais nenhuma única peça de roupa separava seus corpos de se unir.

Estavam suados, empapados de calor com os cabelos úmidos, Anahi olhou as janelas que também denunciavam o quanto abafado estava o quarto. Fechou os olhos, seu corpo se contorcia por uma aproximação mais concreta. Sussurrou novamente, quase sem fôlego, no ouvido de Alfonso que agora dava uma atenção especial aos seus seios, os acariciando e os beijando de forma rápida e selvagem.

Poncho: Se for agora, posso te machucar... – mordeu os lábios.. – Não vou me controlar. – Então Anahi quase gritou, tomada pelos espasmos que já percorriam seu corpo ao sentir as mãos dele se aproximarem de sua intimidade e seus dedos lentamente se adentrarem em sua intimidade.

Anahi: Eu não quero que você se controle! – fechou os olhos com mais força ao sentir os movimentos circularem que ele fazia dentro dela.

Então, de rápido, ele se posicionou em cima dela por completo, lhe afastou ainda mais as pernas, a segurando pela nuca e a levantou um pouco mais, para beijar seus lábios enquanto a penetração se iniciava, de forma lenta e atormentadora. Alfonso gemeu alto e ela o acompanhou. Há quantos anos não sentia seu corpo ser invadido dessa maneira tão intensa? Se apertou ainda mais contra ele, mordendo seus lábios e arqueando as costas, com a testa franzida.

Poncho: Olhe para mim... – Quase gritou quando seus corpos estavam tão excitados que os movimentos saiam por livre instinto. - Olhe nos meus olhos, Anahi, como você fazia antes. - Ela mordeu os lábios abrindo os olhos e o que viu foi os olhos tão brilhantes ou mais ainda brilhantes do que os dela, da última vez que fizeram amor.

Uma Linda Mulher (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora