Capítulo 12

2.9K 197 6
                                    

Seus lábios tremeram quando ele estendeu uma das mãos chamando por ela. Ela sorriu mordendo os lábios pintados agora elegantemente de vermelhos. Estendeu sua mão caminhando até ele. Rumo a ele. Percebeu então, que era onde queria estar, por toda sua vida. Naqueles braços, junto dele, tão próximo a ele! Suas mãos se encostaram e ele a puxou com rapidez até ele a abraçando e fechando os olhos.

Ela está magnífica!, pensou enquanto seus dedos trêmulos e frios, pelo nervoso, deslizavam pelas costas aonde o vestido não cobria. Aquele perfume tão doce e suave percorreu suas narinas como droga.

A apertou um pouco mais contra si, lhe beijando sutilmente o pescoço, duas e três vezes mais.

Maite passou caminhando para a saída sorrindo e dando uma piscada para Anahi, que sorriu e logo depois fechou novamente os olhos mordendo os lábios quando aquela voz rouca, num sussurro, lhe disse:

Poncho: Eu cheguei a pensar agora – sorriu – Que pediria para me casar com você. – Ela sorriu contendo as lágrimas. Não, não podia chorar. - Você está magnífica, Anahi! E eu preciso que você saiba disso. – Ela sorriu deixando de o abraçar para então se olharem nos olhos, profundamente, como faziam.

Anahi: Você está lindo!

Poncho: Eu sei. – Disse debochando para logo depois sorrir e assim, tão fácil, ele parou de sorriu levando uma caixa de veludo à frente dela que até então Anahi não havia percebido. – De qualquer maneira, com ou sem isto você está linda, mas desejo que use. É seu por essa noite! – Ele abriu a caixa de veludo e um colar do mesmo diamante do anel de noivado compunha a maravilhosa peça acompanhada dos brincos.

Ela arregalou os olhos. Jamais havia usada tal coisa, ou com tal valor. Quando aproximou os dedos para tocar a peça Alfonso fechou o caixa, quase pegando os dedos dela. Gargalharam com graça e vontade da cena, especialmente pelo gritinho que Anahi havia dado. Então, abriu a caixa de veludo de novo.

Poncho: Vire-se... – ela o fez, sob os olhares das pessoas que circulavam pelo hotel e com sensualidade, ele lhe colocou o colar que, chegava até ser pesado, e deu um novo beijo no pescoço dela quando fechou o colar.

Lhe colocou os brincos, para depois a olhar novamente. Não disse nada, só sorriu passando a língua pelos lábios, causando outros tremores em seu corpo e no corpo de Anahi. De mãos dadas, saíram então caminhando até a saída, onde todos sorriam a eles e eles sorriam a todos.

Entraram no avião e logo foram avisados que em uma hora e sem nenhum problema com o tempo desembarcariam em seu destino. O caminho foi silencioso e na poltrona ao lado de Anahi, Alfonso sentiu as mãos dela trêmulas e frias.

A olhou e não precisou dizer mais nada, porque Anahi sabia o que ele queria lhe dizer: Confia em mim, confie em mim, Anahi, ela confiou.

Quando desceram do carro que os conduziram até a verdadeira mansão iluminada, Anahi se estremeceu. Ele ofereceu a mão para que ela saltasse do carro, rapidamente a pegando pela cintura. Caminhavam junto com outras pessoas pelo longo tapete até a entrada da casa. Ao chegarem, parecia que o salão havia parado para os observarem e a música estranhamente terminava também naquele momento.

As mulheres de boca aberta, os homens - alguns senhores e outros jovens - os observavam com um grande sorriso no rosto. Anahi abriu a boca; lhe faltava o ar. Então, como em um consolo e para a explosão da magnífica entrada, Alfonso lhe puxou o queixo lhe dando um selinho demorado. Quando a soltou sorriu e voltaram a caminhar até uma elegante senhora que parecia ser Marieta, a aniversariante da grande festa.

Poncho: Tia? – a mulher se virou, dando um gostoso sorriso e abraçando Alfonso com afobação.

Marieta: Ohh! Meu garoto, pensei que não viria. Já não estou aguentando esse bando de chatos falando sobre negócios– Alfonso gargalhou junto com a tia.

Se reparasse bem nela, parecia com Alfonso. A boca era a mesma e os olhos eram bem parecidos. Anahi sorria com o comentário quando Marieta a olhou de cima a baixo com as sobrancelhas levantadas. Alfonso se pôs gelado.

Marieta – Até quem enfim acertou. Santo Deus!Que mulher mais linda - Anahisorriu, ainda mais relaxada, então Marieta a abraçou na mesma euforia,distribuindo beijos pelo rosto de Anahi – Seja muito bem-vinda, viu minhafilha?! Fique a vontade e não ligue para os olhares dessas mulheres. Estão secorroendo de inveja pelo coração do meu sobrinho pertencer a você. Qual é o seunome?

Anahi: Anahí Giovanna Puente Portilla... Anahi.

Marieta – Anahi...

Anahi: Obrigada, senhora! Me sinto bastante avontade. –sorriu.

Poncho: Olá, parece que se esqueceram da minhapresença aqui... – brincou Alfonso apertando Anahi contra a lateral de seucorpo.

Marieta:  Ahh! Vá menino, ande, vá servir algumacoisa para a Anahi e arranque mais suspiros dessas invejosas que não pudedeixar de convidar. - Anahi gargalhou. Que senhora mais agradável.

Maite chegou com um homem lindo e charmoso,distribuíam sorrisos e caricias. Maite piscou, se remexendo com alegria e Anahinão pode de deixar de gargalhar. Estavam em um grupo de pessoas, conversando erindo agradavelmente. Sem deixar, é claro, de serem observados a cada instante.Maite foi até sua tia, alegre. Maite apresentou o acompanhante e Anahi sorriu denovo, então Alfonso se virou prestando atenção do que ela tanto sorria.

Poncho: Eu sabia! Bandida, nem me contou queseria ele.

Anahi: Desculpe, não entendi.

Poncho: Eu tinha certeza que ela traria um dosdois. Deixe-me explicar; Maite tem um certo rolo com dois dos nossosempresários. Esse é Willian Levy, o qual, com toda certeza, ela decidiu ficare trazer para a festa de família. Isso já dura dois bons anos... – Anahientendeu e sorriu.

Anahi: Dois anos? Vocês demoram dois anos paraapresentares seus noivos para a família?

Poncho: Sim, querida. – a mirou – Só fazemosisso quando sabemos que vai durar peloresto da vida. – Anahi parou de sorrir.

Por que ele havia dito isso quando sabia que oresto da vida deles era no domingo?

~~ 

Tia Marieta é Team Anahi <3

E como responder a pergunta da Anahi? Termina do domingo? 

Uma Linda Mulher (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora