Capítulo 15

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Enquanto o bolo era servido, a música voltava a tocar e os convidados formavam de novo suas rodinhas. Marieta de aproximou de Maite e Alfonso.


Marieta: Minha irmã teria orgulho de vocês, certo? De vocês dois! Ela teria muito orgulho... – e emocionada, ela se retirou.

Maite sorriu a Alfonso com cumplicidade.

Maite: Ela teria muito orgulho de nós, Alfonso e muito orgulho de você... É um homem, meu irmão... E sem o papai e sem a mamãe você cresceu, sozinho e eu também me orgulho de você! – Maite sorriu, indo para os braços de Willian para então lhe beijar os lábios como consolo.

Era a primeira vez que Anahi via aquela arrogância e masculinidade se emocionar e se mostrar tão vulnerável. Sentiu uma fisgada no peito, levou suas mãos até as dele, levemente apertou. Alfonso respirou fundo erguendo o queixo, então ela sorriu novamente, o abraçando e ele a apertou contra seus braços para logo depois beijar seus lábios e em meio dos beijos, ouviu quando Anahi disse.

Anahi: Eu estou aqui Alfonso... – ela sorriu percebendo o modo como ele a apertava em seus braços, com se impedisse que ela fugisse. – E eu não vou a lugar nenhum!

Poncho: Não – ele repetiu – você não vai a lugar nenhum, eu não deixaria, Anahi. Agora é tarde demais. - Ela não entendeu, franziu a testa, voltado a beijar os lábios dele e não perceberam que se encontravam no meio do salão e os convidados sorriam, comentado sobre o casal apaixonado.

 Era quase 2 da manhã quando Alfonso abriu a porta da suíte, se sentando no sofá, tirou as roupas, logo entrando no chuveiro. Anahi tirou o vestido e os diamantes, colocando tudo na caixa pequena de veludo, olhou seu anel tão cobiçado, sorriu ao ouvir o barulho do chuveiro, se despiu entrando no mesmo.

Alfonso deu passagem para que ela entrasse com ele no boxe, a beijou novamente começando a tomar banho. Em 15 minutos ele já havia se vestido e estava pronto, sentou-se na cama estudando alguns papéis.

Enquanto Anahi deslizou a camisola preta longo sobre seu corpo soltou os cabelos levemente armados e cacheados passou um perfume e escovou os dentes. Estava linda. Sorriu voltando para o quarto e encontrou Alfonso sentado com as pernas estendidas e a cabeça encostada no travesseiro às suas costas, com os documentos na mão e dormindo. Ela torceu o nariz se sentando na beirada da cama.

Anahi: E você dorme! – sussurrou baixinho. Olhou aquele rosto perfeito e tão relaxado. Aproximou-se devagarzinho, lhe dando um selinho, para depois outro até que aquela boca rapidamente despertasse, lhe beijando de língua. Se olharam e Anahi sorriu quando as mãos dele procuraram pela nuca dela, para então se beijarem novamente, até que deitados sobre a cama Alfonso ficasse em cima dela.

Entre beijos e caricias, lhe arrancou a camisola novamente a jogando longe, observou a formosura daquele corpo para então lhe beijar o colo e os seios. Anahi arqueou a cabeça, ele a faria dele novamente, sem reservas e com muito, muito desejo. 

Suados, entrelaçados, e ainda com seus corpos unidos, Anahi sentiu a pesada respiração de Alfonso em sua nuca - ele estava por trás dela. Acariciou os braços dele e disse, assim, de simples, de delicado:

Anahi: Eu te amo! - se aconchegando novamente àqueles braços, sem desfazer a profunda união de seus corpos, ela fechou os olhos, e naquele mesmo segundo Alfonso abriu os seus - ele não estava dormindo.

A madrugada inteira ele não conseguiu pregar os olhos. Simples palavras que reviraram seu corpo e sua mente dos pés a cabeça. Sentia as batidas pesadas do seu coração, sentia um nó na garganta e um sentimento tão confuso como uma tormenta. Se levantou e, com muita calma, se separou de Anahi, que se remexeu notando a falta do corpo dele, mas logo se virou abraçando o travesseiro de Alfonso. Era madrugada e ele sabia disso. Faltavam quase 2 horas para amanhecer. Olhou de volta para a cama, ela estava estupidamente linda com os cabelos espalhados pela cama, o corpo tão abraçado ao seu travesseiro. Se vestiu; colocou uma calça de moletom preta e uma camisa pólo de manga cumprida azul clara, colocou seu tênis e escovou os dentes. Separou uma roupa para Anahi, a mesma que a sua; uma calça preta, larga, com uma camiseta pólo de manga, só que na cor branca. Aproximou-se da cama com cuidado acariciando as costas nuas de Anahi.

Uma Linda Mulher (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora