Capítulo 7

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Caminhando sem soltar a cintura de Anahi foi até onde se encontrava Velasco e os comentários recomeçaram, assim como o barulho, parecia agora que tudo voltava como antes.

Velasco: Hey cara, pensei que não viria. Já sabe quem ta aqui? Pedro e Ian.

Poncho: Eu dei um jeito para que fossem convidados. – sorriu apertando os dedos na cintura de Anahi.

Velasco – É por isso que amo você e ela, quem é? – perguntou mirando Anahi de cima abaixo.

Poncho: Ela é Anahi Giovanna Puente Portilla, minha...


Velasco: Sua...? – Anahi sorriu, oras ele não sabia o que dizer.

Anahi: Sou prima do Alfonso, prazer. – Velasco gargalhou alto.

Velasco: Prazer. – estendeu as mãos - Então essa é a razão para a sua distração constante e a saída repentina hoje no meio de uma reunião importantíssima... Você precisava dar de comer para sua prima, não é, Poncho? – Velasco gargalhou e Anahi sorriu e Alfonso se pôs sério.

Velasco apenas olhou Anahi novamente de cima abaixo. Sacudiu a cabeça olhando Alfonso.

Velasco: Estou vendo ali o secretário da Marinha, vou fazer novos contatos. Não desapareça, por favor Alfonso, temos muito que fazer aqui. – Alfonso não respondeu, apenas ficou parado.

Nesse mesmo segundo algumas mulheres e seus maridos os vieram cumprimentar e agora foi à vez de Anahi se aproximar, pousando uma mão sobre o peito de Alfonso, enquanto à outra mantinha em sua cintura.

Clara: Então, quer dizer que você é a famosa Tanya? A imaginava loira e muito mais alta, querida. – as outras mulheres riram com simpatia.

Sonia: Anunciará o noivado ainda nessa semana, Alfonso? Fiquei sabendo que sua tia Marieta irá morrer se não o fizer...

 Clara – Tanya, querida, gostaria de dar uma volta conosco? – Anahi olhou Alfonso.

Então havia outra mulher? Sua noiva ainda por cima. Sentiu-se tentada a dizer que não era Tanya, mas sim uma prostituta que dormiria com ele até o final da semana por 3 mil dólares, e pelo modo que ele a apertou contra si. Anahi chegou a pensar que ele podia ler seus pensamentos.

Poncho: Mas quanta indelicadeza, Clara. Essa não é Tanya, querida. É Anahi, minha noiva. – Anahi quase se pôs a engasgar.

Sua o que?

Clara – Oh... - a loira alta levou as mãos à boca – Eu sinto muito, Alfonso, pensei que ela... É, quer dizer, Tanya e vocês estavam... 

Poncho: Exatamente, estávamos. Agora minha paixão e um anel de noivado são dedicados especialmente a ela. Anahi, querida, não irá se apresentar? – Anahi saiu de seu transe, engolindo seco. Se sentia enjoada.

Olhou para as suas mulheres fúteis a sua frente. Sorriu, como elas, as cumprimentando com um beijo no rosto.

Anahi: Anahi Portilla. Encantada.


Clara: Sou Clara.

Sonia – Sou Sonia, prazer. – Então, sentiu que Alfonso a soltava.

A deixaria sozinha ali com aquelas mulheres?

Poncho: Preciso ir trabalhar, Anahi... Divirta-se!

Anahi: Não Alfonso...
Clara: Não seja tão egoísta, Anahi, afinal, as solteironas apreciam a vaga visão de Alfonso sozinho, que agora está quase casado com você. – Anahi engasgou novamente, fuzilando Alfonso com seu olhar, e tudo o que ele fez foi se pôr a caminhar com a maior naturalidade do mundo.

Sonia: Sua sortuda. - gargalhou à Anahi – Eu não posso acreditar!

Clara: E nem eu. Sabe, Anahi, jamais imaginávamos que Alfonso um dia se casaria, você sabe a fama que ele tem.

Sonia: Deixe disso, Clara, mas tudo isso o que falam... – engasgou – Sobre ele... É, você sabe... Sobre ele na cama... – Anahi sorriu.

Se era jogo que ele queria, ela jogaria como uma profissional.

Anahi: Não se sinta inibida, querida... – disse irônica sem que as futilidades em pessoas percebessem.

Uma Linda Mulher (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora