Capítulo 53

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O capítulo é dedicado a uma das leitoras que tá de aniversário hoje. Parabéns, Anna! Muitas felicidades e tudo de bom e obrigada por me cobrar sempre no twitter pra vir postar aqui hahahah. Feliz aniversário!!

Já em seu quarto tirou a roupa sorrindo, Alfonso estava na banheira e de olhos fechados. colocou seu roupão atrás da porta e calmamente, entrou na banheira, Alfonso abriu os olhos,. os cabelos estavam molhados e com uma passada de mão, penteados todo para trás, aquilo a excitou de maneira que Alfonso sorriu ao vê-la prender os cabelos em um coque mal feito deixando alguns fios pelo rosto, sentou-se no meio das pernas de Alfonso com as costas no peito dele e deixou que a água confortável cobrisse seu corpo. Estavam ambos cansados, haviam brincado com Gabriel a manhã e a tarde inteira.

Poncho: Dormiu rápido?

Anahi: Desmaiado na cama, nem deu "boa noite". – sorriu, alisando o interior das coxas de Alfonso que fechou os olhos deitando a cabeça para trás. Anahi se virou agora deitando se por cima dele – Cansado?

Poncho: Para você? Nunca! – abriu os olhos e as pernas, e Anahi automaticamente escorregou para o meio delas, deixando suas intimidades coladas.

Desceu suas mãos até a cintura dela, desceu o rosto lhe beijando devagar os lábios, saboreando a boca doce, que o levava com beijos e caricias a loucura. Anahi fechou os olhos, sentindo seu corpo tenso relaxar, sentiu uma deliciosa massagem em suas costas, as mãos de Alfonso subiam e desciam por todo o seu corpo. Mordeu os lábios, sentindo o primeiro arrepio e imediato suas unhas procuraram algo para agarrar e ele mordeu os lábios de Anahi ao perceber que a mesma havia lhe cravado as unhas no interior de suas coxas, quase em sua virilha.

Anahi sorriu em meio à beijos quando ele a subiu um pouco mais, permitindo quase que completamente seus corpos se unissem. Mas não o fez, a torturando com um lento, quase sem se mover, esfregar de seus corpos. Anahi abriu os olhos, subindo as mãos até os cabelos dele, os alisou para trás como estavam "penteados", ele fez o mesmo, fechando os olhos, quando suas próprias mãos foram de encontro à junção de seu corpo. Anahi mordeu os lábios, relaxou ainda mais o corpo e o beijou, sentindo o corpo de Alfonso suavemente adentrar por seu corpo completamente.

Poncho: Isso... – a olhou nos olhos, mordendo os lábios, se movendo tão lentamente que Anahi franziu a testa, sentindo tanta ternura e conforto – Isso chama-se fazer amor. – ela fechou os olhos assentindo, enquanto suas bocas mal conseguiam se mover com seus corpos tão conectados e compenetrados um ao outro.

Em um movimento sem desconectar seus corpos, Alfonso a colocou sentada em cima de si, os corpos estavam escorregadios pelo sabonete. Anahi parecia não reagir mais as suas chamadas, sorriu lhe acariciando os seios e, de simples, ela voltou a se deitar por cima dele. Sentada da maneira que estava, lhe beijou os lábios, na intensidade dos movimentos: lentos e profundamente. Uniram suas mãos, entrelaçando seus dedos, quando a vontade de acelerar o ritmo se fez presente.

Talvez o jogo naquele instante havia reiniciando, Anahi sorriu negando a se movimentar com mais pressa. Ele fez o mesmo, apertando a mão dela com mais força enquanto a outra lhe apertava a cintura. Jogou a cabeça para trás sentindo peito contra peito ser pressionado. Será que ela tinha consciência do que estava prestes a acontecer? Se não parasse com essa tortura, se levantaria dali, a encostaria na primeira parPonchoe e que Deus os ajudasse...

Sorriu com os pensamentos ao ver que o fim estava cada vez mais próximo, a parede podia esperar, aquele amor não. O gemido baixo da parte de ambos foi quando seus olhos se cravaram um no outro, e de simples, mais nenhuma palavra foi dita. Na realidade, nenhuma palavra precisava ser dita.

~

Maite entrou em casa com os pés descalços e sujos de barro e com as sandálias na mão, havia ligado para empresa, graças a Deus estava tudo bem. Alfonso voltaria amanhã e ela poderia tirar, no mínimo, dois dias para descansar, havia trabalhado como nunca e avistou Willian sentado no sofá, no escuro, vestido da mesma maneira, parecia um tanto pior agora. Sentou se na frente dele com o coração aos saltos, havia pensado por toda a parte pelo que fazer, nas palavras de Anahi, no amor. Willian levantou os olhos abatidos, mirando a esposa.

Willian: Me perdoa, Maite? – a pegou pelas mãos; estavam tão frias, Maite concluiu – Me perdoa? – ela o olhou nos olhos, começando a lhe dizer que sua voz de repente sumiu.

Olhou nos olhos do marido, ele estaria mentindo agora também? Anahi havia lhe dito sobre o amor, sobre perdoar por amor. Amava Willian, sem sombra de dúvidas, mas como sua cunhada havia dito: valia a pena? Conseguiria confiar novamente no homem que amava? Será que não o amava o bastante para o perdoar, como Anahi havia feito ao seu irmão que havia errado tanto?

Willian apertava lhe a mão, na esperança de uma resposta, procurava os olhos distantes de Alice. Outra mulher. Um filho. Traição. Sujeira... Seria forte o suficiente para lidar com isso, grávida e frágil do jeito que estava? Willian a amava o suficiente para ter lhe traído e feito um filho em outra? Oh Céus! Eram tantas perguntas, e necessitava de tantas respostas. Seus olhos finalmente se encontraram com os de Willian.

Maite: Preciso sumir por um tempo, Willian. – estava séria e tirou o elo que os unia, separando suas mãos – Eu ofereci tudo que eu tinha a você, pensei que éramos felizes, pensei que você era feliz...

Uma Linda Mulher (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora