Capítulo 25

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Abriu a suíte se sentindo já confortável no local. Afinal, grande parte do ano passava em hotéis, de país em país. Suspirou, se sentando, as malas já estavam no quarto, junto com outros pertences e os dois computadores portáteis em cima da mesa. Foi até o banheiro tirando o paletó. Seu corpo inteiro estava cansaço, era como se um caminhão com 500 toneladas o tivesse atropelado. Tantas horas de viagem troca, de aviões, era tudo tão cansativo. 

Entrou na banheira, já cheia com água quente e deliciosa, sorriu pelo conforto ao notar seu corpo quente imerso sob a água. Não calculou quanto tempo havia demorado, olhou no relógio e já era madrugada e fazia quase 1 hora que estava na banheira. Se levantou, já tomado banho, enxugou-se colocando seu roupão preto com a toalha no pescoço para enxugar os cabelos.

Chamou por Anahi, mas notou que ela não estava lá em cima, andou por todos os lados da suíte, aproveitando para reconhecer o longo apartamento e nada de Anahi. Foi até sua mala e a abriu, pegando uma calça larga de moletom preta, passou as mãos nos cabelos molhados os colocando para trás. Novamente colocou o roupão abriu e a porta saindo da suíte. Estava tudo deserto e silencioso. Pegou o elevador, descendo no andar principal da recepção que também estava ampla e vazia, apenas alguns funcionários limpavam o local e outros conversavam, procurando sempre estar fazendo seus respectivos serviços. Caminhou mais um pouco até uma sala reservada que estava com uma luz baixa acesa.

E lá estava ela com o celular na mão e com os cabelos presos em um coque muito mal feito com o aspecto cansado e o computador aberto na sua frente. Digitava com rapidez enquanto assinava e escrevia algumas anotações.

Anahi: Não, Chris... Me faça um favor, ligue para o Ian e diga que já chegamos, vamos amanhã cedo visitar o prédio. Pelo que vi, está novo em folha e pronto para ser utilizado...Não, não é melhor não! Faça o que lhe pedi e amanhã pela manhã volto a falar com você e também ligo para saber como ele está...Sei sobre a diferença de horário mas é extremamente necessário. Bom dia, Chris! - desligou o celular levando as mãos no rosto e fechou os olhos respirando fundo.

Estava muito mais que exausta, estava esgotada. Mas, mesmo assim Alfonso observou, continuava maravilhosa.

Poncho: É hora de descansar. Vem...Vamos, Anahi. – Ela ergue a cabeça um pouco assustada, nem tinha notado a presença dele. Fazia quanto tempo que estava lá?

Anahi: Não, ainda não... – voltou a digitar e a escrever algumas coisas – Preciso resolver algumas questões sobre...

Poncho: Eu não estou pedindo, Anahi. – ela levantou a cabeça com a testa franzida e séria e o viu se aproximar, salvar o arquivo e assim desligar o computador e guardar tudo em cinco minutos. Ela ergueu a sobrancelha de forma desafiante.

Anahi: Se eu não estivesse tão cansada te responderia a altura Alfonso, tenha a certeza disso.

Poncho: Se eu não estivesse tão cansado pode ter a certeza que já a tinha tirado daí a muito tempo. Anda, Anahi!

Anahi se levantou sentindo dor pelo corpo cansado. Começou a caminhar na frente de Alfonso. Droga! Porque mulheres precisavam usar salto? Como se ele tivesse ouvido seus pensamentos, logo após de colocar as coisas de volta ao armário para guardar pertences daquela pequena sala de descanso, se aproximou de Anahi e a pegou no colo.

Anahi – Poncho... – não pode terminar a boca dele a envolveu de leve em um beijo lento e calmo, muito mais saboreado do que afoito.

Ela rodeou com os braços o pescoço de Alfonso, deitando sobre seu ombro. Continuavam a se beijar no elevador até chegarem à porta da suíte. Anahi desceu do colo dele com um sorriso terno, ele a abraçou pelas costas lhe beijando o pescoço e sentindo o cheiro doce que o corpo feminino emanava.

Mas, de repente, Alfonso sentiu como ela ficava fria e trêmula, estava ali ainda parada na frente daquela porta sem dar nenhum único passo. Ele fechou os olhos tentando compreender, então finalmente se lembrou: aonde tudo começou em uma suíte de um quarto de hotel, igual - ou quase - a essa. Virou Anahi de frente para ele, que estava com o semblante tenso, misturado com o cansaço. A encostou na porta e olhando nos olhos dela, não precisou dizer nada e ela também não, depois de longos minutos ali conversando e se acariciando por olhares Anahi pode dizer.

Anahi: Nada vai ser igual a antes! – levantou o queixo engolindo a saliva.

Poncho: Não, nada vai ser como antes!

Aproximou-se a beijando daquela mesma forma terna e delicada, mas um pouco mais acelerada. Suas mãos subiram pelas costas dela até encontrarem sua nuca, para depois descer até a cintura. Anahi apertou os olhos sentindo os primeiros sinais de desejo. O abraçou correspondendo, deslizando as mãos sobre as costas dele para depois lhe puxar os cabelos e lhe morder levemente os lábios.

Ouviu um barulho, mas não deu muita importância. Continuou com o prazer de ser acariciada daquela forma, ele a devorava com tudo, com todo o corpo com toda a alma, sentiu seu vestido ser desabotoado e assim escorregar pelo seu colo, sendo apenas detido pelas alças. Sem parar de beijá-la, Alfonso lhe tirou o vestido assim a abraçando com força contra seu corpo, colando mais uma vez suas intimidades, pressionando seus seios sobre o peito dele que já estava também nu.

Anahi mordeu os lábios, gemendo baixinho quando a língua dele deslizou por seu pescoço em um ponto especial que lhe causava um tremendo arrepio e quando ele parou a olhando nos olhos dando um ultimo beijo, se separaram e Anahi abriu bem os olhos.

Onde estavam? Eles não estavam na porta do...? Interrompeu seus pensamentos ao ver o banheiro bem decorado na cor branca super elegante, a banheira estava cheia e a água estava quente, olhou para Alfonso que colocava de volta o roupão. Ele havia entrado com ela pela suíte à fora, Anahi nem havia sequer notado.

Poncho: Nada vai ser igual.

Deu uma ultima olhada profunda, cravada nos olhos de Anahi para depois fechar a porta em silêncio.

Anahi abraçou a si mesma, para conter a emoção e fechou os olhos se recordando dela sentada na pia quase despida com as pernas abertas no banheiro. Abriu os olhos olhando a banheira, arrancou suas peças íntimas entrando na água quente e deliciosa. Fechou os olhos depois de se banhar e quando os abriu desconfiou que havia cochilado pelo menos 30 minutos, já que seus dedos estavam enrugados. Se levantou, se enxugando. Uma camisola sua estava em cima da bancada do banheiro, junto com uma calcinha.

Ele havia entrado no banheiro enquanto ela dormia?

Terminando de se enxugar, colocou sua roupa íntima e a longa camisola branca de seda, era mais justa em cima e em baixo bastante larga. Penteou os cabelos em um rabo de cavalo, sua necessaire também estava na pia, escovou os dentes, tirando a maquiagem e passou alguns cremes noturnos. Arrumou suas coisas e saiu do banheiro, com alguns passos já estava no quarto.

Olhou na cama e viu que Alfonso dormia de bruços, todo esparramado pelacama grande de casal, apenas com uma cueca boxer preta. Estava cansado pelomodo que seu corpo relaxava pela cama. Ela apagou as luzes e caminhou até acama, arrancando a camisa e ficando apenas de calcinha, apoiou os joelhos nacama, se deitando por cima de Alfonso.

Na mesma hora ele se mexeu, virando-se e apegando pela cintura colocando em cima dele, sentiu os seios nus em seupeitoral a apertou contra si, sem abrir os olhos. Abriu as pernas para que ocorpo de Anahi escorregasse para o meio delas. Ela fechou os olhos, deitandosobre o peito dele e respirou fundo ao sentir aquelas mãos em suas costas aacariciando em movimentos circulares para então parar adormecendo novamente. Anahise abraçou a ele. Não haviamelhor lugar para estar. Adormeceu,vencida pelo torturante cansaço.

Os raios de sol fizeram que devagar, os olhosde Alfonso se abrissem. Não imaginava que horas eram. Sorte que naquele dia nãoiriam trabalhar, precisavam urgentemente descansar para entrar de cabeça nasresponsabilidades. Sentiu o peso feminino em cima de seu corpo e as batidas docoração de Anahi, tão controladas e tranquilas. Baixou a mirada, ela estavaapenas com a parte debaixo e com o corpo no meio de suas pernas abraçada aele, com as mãos em seu peito - também nu. Sorriu. Não havia melhor lugar para estar,Alfonso pensou, fechando novamente os olhos.

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Aiii Londres! <3 



Uma Linda Mulher (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora