Capítulo 26

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Ian se acostumava com o escritório, reclamava a todo instante, ditando ordens para todo o mundo, ligava a todo instante no celular de Anahi, mas era impossível que ela atendesse, gritou por Nina que apareceu na sala com os cabelos enrolados soltos, uma maquiagem leve como de costume e um belo vestido branco com detalhes rosa, em uma sandália altíssima e elegante.

Nina: Chamou, Senhor Ian?


Ian: Sim, chamei. Você já viu aquele documentos que eu pedi à você e também aquela... - não pode completar.

Nina: Os documentos estão na segunda gaveta à direita, como você pediu e as xerox da documentação bancária da empresa estava debaixo da sua caneta a sua direita, mais alguma coisa, senhor Ian? – Nina estava impaciente.

Seu chefe estava insuportavelmente insuportável, se é que isso existia. Ian se calou, localizando exatamente tudo no devido lugar que ela havia lhe ditado. Olhou para Nina de cima abaixo, ela realmente estava linda essa manhã e não pode deixar de observar aqueles olhos que faiscavam nervoso e arrogância.

Ian: Seus olhos são castanhos?

Não, são rosas! Pensou em responder Nina, mas decidiu manter a boa postura.

Nina: Sim, são catanhos! Mais alguma coisa, senhor Ian? - Ian se assustou pelo tom severo dela e franziu a testa.

Ian: Aconteceu alguma coisa, senhorita Nina?

Sim, aconteceu: você está insuportável!

Nina: Não, não aconteceu nada. – tentou sorrir, o que pareceu muito mais uma careta.

Ian: Me desculpe se estou jogando toda a minha fúria em você, mas estamos em outro lugar, em uma sala que não é minha, fazendo um trabalho que não é meu quando eu podia...


Nina: ... Estar com a Anahi em Londres.

Ian: Como? – perguntou, incrédulo, olhando Nina com as sobrancelhas erguidas. Sorriu – É isso que todos estão pensando? Agora entendi os olhares das secretárias, dos agentes financeiros... – gargalhou sozinho – Pensam que tenho um caso com a Anahi?

Nina: Na realidade, pensam que a Anahi tem um caso com o presidente das empresas Herrera's e que você é um pobre coitado que morre de amores por ela. – Ian quase engasgou e Nina mordeu os lábios para não gargalhar.

Ok, havia aumentado um pouco, quer dizer , havia aumentando um tanto bastante considerável.

Ian: Pobre coitado? Merda! Isso foi direto no meu ego. – sorriu – Eu e Anahi temos uma amizade bastante saudável e nenhum de nós dois somos pobre coitados, apenas me preocupo pelo fato de...

Nina: ... Ela estar sozinha com o Alfonso. A Anahi já é grandinha, senhor Ian, ela sabe se cuidar. – Ian franziu a testa. Como ela sabia? – Se você notasse um pouquinho mais nas coisas ao seu redor notaria que eu e Anahi somos melhores amigas há quase 6 anos. Mais alguma coisa, senhor Ian? – Ian não respondeu nada.

Nina sorriu, forçadamente, saindo da sala com sua pasta de anotações nas mãos, se sentou em sua mesa voltando a fazer seu serviço.

Ian riu incrédulo, nunca havia mesmo prestado atenção e nem nunca Anahi havia lhe contado. Se levantou, observando Nina na mesa trabalhando naturalmente, cantarolando uma música qualquer. Sorriu. Não sabia que ela era tão atrevida dessa maneira.

Anahi se mexeu ao sentir os pelos de seu braço se arrepiarem, os dedos de Alfonso a acariciavam com tanta leveza que as pontas dos mesmos quase não tocava sua pele. Apertou os olhos apoiando o queixo na barriga dele o observando com os olhos aberto e brilhantes.

Anahi: Que horas são?

Poncho: Não importa, temos todo o tempo do mundo hoje. Falhei com meus planos... – Levou suas mãos até os cabelos agora soltos de Anahi os colocando para trás tocando seu rosto.

Anahi: Que planos?

Poncho: Não era para eu ter dormido com você... – Anahi franziu a testa não entendendo – Era para eu ter dormido dentro de você. Notou a diferença, querida?

Anahi mordeu os lábios e com a cabeça respondeu que sim. Alfonso a levantou pelos braços, esfregando seus corpos, fazendo com que Anahi assim ficasse completamente por cima dele. Alfonso a olhou nos olhos, o rosto iluminado pelo sol da manhã, tão natural e bela. Deixou que seus pensamentos criassem vida.

Poncho: E se eu me apaixonar por você, Anahi?  O que eu faço da minha vida? - ela parou de sorrir, arregalando os olhos para logo depois fecha-los, ao sentir as mãos fortes dele apertarem seu quadril contra o dele.

Uma Linda Mulher (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora