Capítulo 39

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Gabriel voltou à mesa sentando-se ao lado de Anahi, o almoço não demorou a ser servido alguns instantes, depois Ian e Nina se despediram alegando compromissos. Anahi se levantou, abraçando com força a amiga. Sentou-se novamente, voltando a almoçar, Alfonso parou de mastigar para a observar. Sentiu vontade de enfiar a faca que segurava em seu próprio peito, porque, apesar de tudo, ela estava ali, sentada, almoçando com ele e sorrindo a todos, mas no fundo sabia que o coração dela batia acelerado e se alguém mais conhecesse ela como ele conhecia, também notaria que sua respiração estava pesada como se controlasse suas emoções, era realmente o que ela fazia: controlava suas emoções enquanto ele apenas lhe dizia para que confiasse, para que confiasse no homem que havia a traído. Anahi parou de comer o observando e trocaram um longo e profundo olhar, onde não falavam nada, mas diziam tudo.

Alfonso deixou os talheres em cima da mesa para subir suas mãos para acariciarem lentamente o rosto de Anahi. Ela sorriu, fechando os olhos, Gabriel também sorriu voltando a comer. Raramente via seus pais em momentos de carícias ou beijos em público. Achava completamente espetacular, Alfonso abaixou as mãos e de simples, voltou a comer observando a visão agradável do forte verde do clube. Já na sobremesa, várias pessoas vieram cumprimentar a mesa dos "chefes". Secretárias da qual Anahi já havia trabalhado, empresários com quem Alfonso passava a maior parte do dia, enfim, o almoço foi espetacular.

Após duas horinhas, se perderam no clube, jogando vôlei futebol, caminhando e Anahi não pôde impedir que Alfonso e Gabriel caíssem na piscina, de roupa e tudo.

Anahi: Ah não, Poncho! Não, eu não quero entrar, amor... – Arregalou os olhos, se levantando correndo da borda da piscina enquanto Gabriel pingando e gargalhando, corria junto com Alfonso atrás dela. – NÃO, FILHO, NÃO FAZ ISSO COM A MAMÃE, EU TE AMO TANTO... – tarde demais.

Alfonso a alcançou e a pegando pelo braços, lhe tirou o boné, Gabriel deu um empurrãozinho, fazendo com que os dois, abraçados, caíssem na piscina. Foi só alegria, Anahi levantou-se toda molhada, tirando o cabelo dos olhos enquanto, do lado de fora, Gabriel se jogava no chão a gargalhadas, Alfonso ficou sério a olhando, os dois assentiram com a cabeça e saíram com rapidez da piscina, correndo atrás do pequeno travesso, o jogando na piscina também, Alfonso logo em seguida pulou, o segurando como sempre fazia. Anahi sorriu vendo o estado de sua roupas e seu short era...

Anahi: Poncho, meu short é branco, deve estar super transparente... – Alfonso se levantou da água a olhando de cima a baixo.

Poncho: Que morram de inveja! Vem, Any... – Ela pulou novamente na piscina, se juntando ao filho e a Alfonso.

Pegou Gabriel no colo depois de mais uns 15 minutos, saindo da água. O sol se fazia forte, era um belo dia.

Gabriel: Ahhhh! Mãe... – montou um bico enorme – Eu quero ficar com o papai na piscina.

Anahi: Nada disso, essa água ta um gelo. Anda, Alfonso, sai já daí o senhor também. Quer tomar um leitão? – Perguntou para Gabriel que já estava com sono se encostando ao vão do pescoço e o ombro de Anahi. Ele assentiu, abraçando a mãe. – Alfonso saiu da piscina, colocando os cabelos para trás, pegou novamente seu óculos escuros, o colocando e se sentou ao lado de Anahi que debaixo do guarda sol, dava mamadeira para Gabriel que já fechava os olhos, morto de sono pela manhã agitada.

Anahi: Acho melhor voltarmos para casa. Ainda são 3 da tarde, tomamos um banho e voltamos para o piquenique. Não vou deixar o Gabriel assim, molhado, até tarde. Além do mais, ele está morto de sono...

Poncho: Ok, Vamos. – Se levantaram.

Alfonso recolheu todos os pertences do três e caminhando ao lado de Anahi, chegaram até o carro. Assim que chegaram em casa Anahi subiu, deu um banho bem quentinho em Gabriel, lhe colocou um roupa limpa, seca e confortável e o deitou na cama, já adormecido. Foi até seu quarto, onde Alfonso já havia tomado banho. Sorriu lhe dando um beijo para logo depois entrar no banheiro. Tomou um banho rápido, colocando um vestido verde de algodão, aquelas espécies de bata que se usa por todos os lugares, deixou os cabelos soltos naturalmente, novamente fez sua maquiagem, a mais natural possível, colocou as rasteirinha e se perfumou.

Uma Linda Mulher (Adaptada)Onde histórias criam vida. Descubra agora