Giovana

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- Você demorou tanto bisvovó, eu estava com muita saudade – Sophia reclama e nós rimos.

- Minha linda, eu estava morrendo...

- Não fala essa palavra mulher – Douglas a corta e ela ri.

- Eu estava com muita saudade também – toca o rosto da Sophi – Mas já estou boazinha, logo posso brincar com você.

- Ebaaaaa – da vários pulinhos.

- Vozinha vai deitar um pouco – sugiro.

- Nem pensar – faz cara feia – Fiquei esse tempo todo deitada, agora quero ficar aqui, ver minha gente, fazer minha comida, ficar com a minha bisnetinha.

- Mas a senhora precisa descansar – insisto.

- Dexa ela aqui comigo mamãe – Sophia coloca as mãos na cintura e bate o pezinho no chão.

- É dexa ela aqui mamãe – Doug imita sua voz fininha e eu dou risada.

- Vou fazer o almoço – aviso os três que começaram a se divertir e vou pra cozinha.

Não demora e Douglas vem atrás de mim me oferecendo ajuda, hoje é domingo e eu não trabalho.

Pude buscar minha avó no hospital e vou poder paparicá-la aqui em casa. Nos dias em que eu trabalhar e enquanto não tenho certeza que ela esta totalmente bem, eu vou pagar a Crislaine para dormir aqui em casa e cuidar delas para mim.

- Você está aliava por ela esta aqui né? – Douglas pergunta me abraçando por trás.

- Muito – sorrio – Ela aqui me da à certeza que não vou perde-la. Graças a Deus ela foi forte, ela sabe que não pode me deixar sozinha.

- Gio.. – ele me vira de frente e segura meu rosto entre as mãos – Você não percebe que eu nunca vou te deixar sozinha? Você me tem em suas mãos.

- Eu te agradeço por isso – limpo a garganta e tento me afastar.

- Eu te amo Giovana – ele impede que eu saia e roça nossos lábios – Você é o amor...

- Mamãe – nos afastamos rápido e assustados quando Sophia entra na cozinha.

- Oi – sorrio

- Vocês tavam se beijando? – faz uma cara de confusa.

- Não – respondo rápido.

- Ah – fala desconfiada.

- O que foi? – mudo de assunto – A vozinha precisa de alguma coisa?

- Ela quer água – avisa e sai correndo para a sala outra vez.

Com o coração acelerado encaro meu amigo, ele lambe os lábios e volta a se aproximar, segura meu queixo e olha dentro dos meus olhos.

- Eu preciso levar água para minha vó – engulo seco.

- Eu preciso te beijar – sussurra.

- Douglas, nós somos amigos – tento me afastar outra vez, mas ele não deixa e segura firme a minha cintura.

- Nós podemos ser muito mais que amigos, eu amo você Gio.

- Eu também te amo, mas eu... - ele me beija.

Douglas, meu melhor amigo me beija e eu fico sem reação. Ele pede passagem com a língua e eu sem saber bem o que estou fazendo, permito.

Ele me encosta na pia e intensifica o beijo, minhas mãos vão para sua nuca e as suas apertam mais minha cintura. Quando sinto que ele esta se animando, vou parando o beijo até que ele termina com um selinho.

Mãe por ACASOOnde histórias criam vida. Descubra agora