- Você disse que não estava com seu namorado – Sandro cruza os braços esperando uma explicação.Como se eu devesse algo, viro meus olhos. Homem tem a necessidade de acreditar que manda nas mulheres, mesmo sendo as que acabou de conhecer.
- Eu não sou namorado dela – Eduardo estende a mão para mim e eu aceito indo para seu lado, assim que me tem onde deseja, passa o braço por minha cintura – Sou noivo.
- Noivo? – Sandro repete sorrindo de um jeito estranho me olhando dos pés à cabeça – Você deveria cuidar bem da sua noiva, uma mulher linda desse jeito andando sozinha por aí.
- Presta bem atenção para onde você olha, filho da puta – Eduardo rosna e Sandro da risada.
- Eduardo – sussurro tocando em seu peito e ele me olha respirando fundo – Vamos embora?
- Não – fala ríspido e tira minha mão do seu corpo – Vamos ficar até quando eu estiver a fim de ir embora.
- Você deixa ele falar assim com você? – Sandro me pergunta indignado – Esse cara é um babaca, sempre foi.
- Sua namoradinha me chamou de tudo quando estava comigo na cama, menos de babaca - Eduardo sorri cínico.
Sinto minha boca seca nesse momento, claro que um homem como ele teve muitas mulheres, mas ouvir isso da sua boca me machuca.
Volto a mim quando Sandro sai esbarrando em um garçom e o pobrezinho derruba todas as taças no chão.
- Mimado do caralho – Eduardo murmura e volta a me encarar – Agora a conversa é com você.
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Eduardo
Assim que encontro um lugar afastado e mais reservado que os outros, encosto Giovana na parede e coloco minhas mãos apoiadas uma de cada lado de sua cabeça, olhando bem nos seus olhos, deixo claro minha irritação.
– Você é mesmo uma fingida, vagabunda - ofendo e ela arregala os olhos - Você fica um segundo sozinha e logo se engraça com o primeiro filho da puta que aparece?
- Eu não sabia que era proibido conversar com as pessoas – retruca.
- Você estava cheia de sorrisinhos para aquele desgraçado - soco a parede e ela se assusta.
- E você pode ficar de sorrisinhos para esse bando de mulher? – fala com raiva ao se recuperar.
- É meu trabalho – rosno e acabo sorrindo ao notar que ela sente ciúmes de mim.
- Eu não sabia que você ganhava para sorrir para esse bando de vaca – diz aproximando o rosto do meu, claro que precisou levantar os pés para isso.
Sinto meu sangue ferver de tesão assim que vejo um deslumbre dos seus seio, olhando aqui de cima a vista é muito boa.
Fecho os olhos com raiva ao notar que Sandro viu o mesmo que eu e a observo com mais raiva ainda por ter dado liberdade aquele babaca.
- Se coloca no seu lugar, você é minha mulher e me deve respeito, não quero ser taxado de corno porque uma vadia mentirosa não consegue segurar a boce... – levo um tapa certeiro, meu rosto chega a virar para o outro lado.
Coloco a mão direita no rosto onde ela bateu e viro lentamente para ela, Giovana me olha assustada, com lágrimas nos olhos, sinto meu rosto arder, não pelo tapa, mas sim pela raiva que sinto nesse momento dessa mulher.
- Você não pode me tratar assim, eu posso ter assinado aquela merda de contrato onde me obriga a ser sua mulher, mas isso não quer dizer que vou aguentar essas ofensas – avisa com a voz embargada - Eu exijo respeito.
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Mãe por ACASO
Storie d'amoreGiovana Leal, é uma jovem estudante de arquitetura, no auge dos seus vinte anos, sonha com o seu diploma e batalha para dar uma vida melhor para sua avó, a quem deve a vida e tudo o que se tornou hoje. Determinada a crescer na vida, se esforça traba...