Sabe aquele dia que parece que o sol vai vir, mas infelizmente não vem. Foi exatamente esse dia que encontro-me saindo da empresa Vasp e me desocupando, completamente. Saio da minha sala e agora já estou para fora do condomínio, ando olhando para um ponto fixo, quero me livrar da empresa o mais rápido possível, não que ela seja desagradável, isto por conta da exaustão do dia de hoje.
Olho de relance no meu lado direito quando me sento na praça para esperar o táxi que havia chamado. Vi, supostamente duas garotas de costas que pareciam ser conhecidas, pareciam ser próximas ou algo do tipo. Tentei não olhar tanto para elas, mas ouço a voz fina de umas delas me deixando com curiosidade, olho-as e escuto meu nome ao ver os seus rosto.
— Laís! - falam juntas, como se fosse um coral.
— Meninas! - corro em direção a elas.
Nos abraçamos em uníssono, um abraço apertado, muito apertado e saudoso. Amara e Prática voltaram de sua cidade, estão de volta. Quantas saudades que senti. Éramos próximas para se separar assim, de uma hora pra outra. O que importa é que estou vendo elas na minha frente, depois de tanto tempo.
— Que saudades, linda. - Patrícia diz me olhando com o sorriso a aparecer
— É, o tempo parecia não passar quando vocês estavam longe. - arfeio. — Eu estava morrendo de saudades.
— Resolvemos voltar já que em Londres não tinha nada para fazermos além de faculdade e trabalhar, então fomos para Califórnia e agora estamos aqui, por que estávamos com saudades de todo mundo. - Amara diz me olhando com desdém.
Chego a pensar como os pais dela deixaram a mesma sair de casa sem completar sua idade certa. Eles foram tão protetores.
— Entendo, a saudade fala mais alto. - sorrio. — Mas diz, vocês....
— Não, isso foi passado. - as duas se olham depois de me interromper, soltam um sorriso nos lábios.
— Eu suspeitava. - retribuo o sorriso das duas.
— Percebemos que esse não é o melhor para nós, percebemos também que nosso lema é homem. - elas se entreolharam quando Patrícia termina de falar. Uma risada gostosa se formou nos nossos lábios.
— Confesso que achei estranho, vocês são tão lindas. Merecem um casamento bom e ter filhos maravilhosos. - digo para elas.
— Eu prefiro Patrícia como amiga, é o que combina mais com a gente.
— Que bom. - falo. — O táxi está me esperando, vem comigo meninas?
— Claro, afinal é na sua casa que estamos indo. - as duas me abraçam e fomos para o carro.
Não havia pensado nelas a essa altura, afinal nem imaginaria que elas poderiam estar tão perto de mim, pois a última vez que nos falamos tive a informação que estavam na Califórnia, depois se passaram três meses e já estão aqui, em Nova York. Realmente precisamos ficar mais atentos, o tempo passa rápido. Em um piscar de olhos estamos longe daquilo que havíamos pensado, tudo muda, tudo fica diferente a cada dia que se passa.
Ouvindo as histórias de Amara eu e Patrícia acabamos nos distraindo e quando vemos já estávamos a frente de minha casa. Adentro o portão de minha casa e entro com as duas a me seguir, elas pareciam estar nervosas porque não vinham aqui a algum tempo. Me ponho em seus lugares e chego a conclusão que também ficaria envergonhada.
Abro a porta e percebo que ninguém esta, sem contar com apenas duas pessoas na sala, se falavam como se fossem uma reunião de extrema importância. Sorrio com tanto silêncio e também atenção enquando titia falava, parecia uma executiva com sua cliente. Uma mulher de cabelos pretos e longos havia na nossa sala.
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Sempre Haverá Motivos Para Sorrir!
RomanceLaís Meinday é, uma menina mulher muito dedicada aos estudos e principalmente na sua vida, seus objetivos. Ela é exemplar, doce, amigável, apaixonada e carinhosa. Teve muitas experiências desde seus treze anos, mas aprendeu que a vida nem sempre é...