Mary:Não parece que cheguei cedo na empresa para estar terminando no final da tarde, organizo minha mesa de trabalho pela terceira vez, ela nunca para arrumada. Hoje o dia está bastante agitado na empresa, estou exausta, agora minha hora já acabou felizmente, arrumo minhas coisas e vou na sala do meu chefe.
— Com sua licença! - toco duas vezes na porta, por sinal ela estava aberta, encontro Thaylor de olho na tela do seu computador, estava ocupado.
— Sim? - ele fala sem desviar o olhar dos seus afazeres.
— Estou indo, precisa de alguma coisa? - pergunto.
— Não, está dispensada, obrigada.
— Por nada, até amanhã. -
Consinto e saio da sala.Hoje não foi corrido, mas devo admitir que eu não estou nos meus melhores dias, pois meu marido não sai da minha cabeça, o mesmo está estranho comigo esses dias atuais, preciso falar com ele quando chegar em casa.
— Tchau Maria, tenha uma ótima tarde. - falo para uma colega de trabalho.
— Tchau Mary, tenha uma ótima tarde também.
Me direciono no elevador e aperto o botão, logo já estou no último andar, elevador me dá enjôos, não gosto.
Avisto o portão principal e vejo vários carros, em uns deles esta o de Alifer, nosso carro. Me aproximo e vejo ele encostado no mesmo com a expressão séria, coisa que não é típico dele, não mesmo.— Oi amor! - falo animada selando nossos lábios.
— Oi minha, princesa. - ele fala abrindo a porta do carro, entro e coloco o sinto rapidamente.
— Como foi seu dia? - ele pergunta focado na direção da rua.
— Digamos que bem. E o seu, como foi? - pergunto, perplexa.
— Como todos os dias.
Consinto e opto em me calar, não tive resposta, Alifer não é tão fechado assim, conheço o marido que tenho e sinto que ele quer me falar algo que está engasgado em sua garganta, me preocupo.
Chegamos em casa, saio do carro e entro em casa, sinto o aroma de rosas perfumadas do desinfetante que uso, tranquiliza meu corpo com o cheiro de casa. Vou até a cozinha, abro a geladeira e pego um refrigerante. Observo os movimentos de Alifer. O mesmo se joga no sofá e, depois, liga a televisão ficando pensativo. Ele assiste desenhos, muito estranho.
— Não vai trabalhar? - a única coisa que pergunto ao me aproximar.
— Que horas são?
— Vinte minutos para as cinco. - respondo.
— Vou me trocar. - ele beija minha testa e sai da sala.
Meu marido trabalha a noite e geralmente eu fico sozinha em casa, hoje vou na casa da Sônia, saudades das loucuras dela, me faz lembrar Laís. Ah, minha amiga você faz falta aqui.
— Amor hoje vou na casa da Sônia, pode ser? - falo ao ver ele com seu traje de trabalho.
— Sim, você que sabe, amor. - ele diz passando as mãos nos cabelos. — Será melhor, me sinto mal de deixá-la sozinha todos os dias.
— Preciso de um banho, cinco minutos. - falo indo ao banheiro.
Ele me olha e permanece calado, seu rosto parecia curioso com algo, mas não irei perguntar, agora não é o momento adequado. Tomo meu banho relaxante rapidamente e, depois de me vestir com um vestido bordô, nos pés uma sapatilha, saio de dentro do meu quarto.
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Sempre Haverá Motivos Para Sorrir!
RomanceLaís Meinday é, uma menina mulher muito dedicada aos estudos e principalmente na sua vida, seus objetivos. Ela é exemplar, doce, amigável, apaixonada e carinhosa. Teve muitas experiências desde seus treze anos, mas aprendeu que a vida nem sempre é...