Capítulo 36:

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Mary:

São 4hspm da tarde e eu ainda estou no trabalho analisando um monte de papéis. Hoje é quinta e tenho que agilizar tudo para amanhã, temos muitas coisas importantes para resolver da empresa. Ouço a porta do meu chefe abrir, ele está menos agitado nesta tarde. 

— Mary, leia esse documento com cautela e atenção, quero sua opinião. - Thaylor me entrega um envelope marrom.

— Sim, assim que terminar levo em sua sala.  - digo e ele consente.

Abro o envelope e me deparo com uma pequena dissertação, começo a ler com atenção, termino e leio novamente. Noto que se trata de uma aliança que a empresa Joia Rara de Londres, quer supostamente formar com a Vasp, vejo que é um bom negócio, se trata de jóias preciosas, um grande negócio para nossa cidade.
Aqui tem várias opções afinal, mas as jóias de Londres são raríssimas e segundo o dono quer essa aliança apenas com a Vasp.

Respiro fundo e guardo minha opinião para o senhor Thaylor, toco duas vezes na porta, como sempre e entro. Ele também lê alguns papéis com atenção, sua expressão está confusa.

— Com sua licença, já tenho minha opinião. - sou direta.

— Pois bem, me conte! - o chefe fala transparecendo curiosidade.

— Essa aliança seria um bom negócio para a empresa Vasp, se trata de jóias preciosas e originais de Londres. São jóias raras, raras de serem encontradas.  - termino lhe entregando o envelope.

— Gosto da sua opinião, mas preciso de um incentivo para esclarecer minhas dúvidas.

— Aqui em Nova York tem muitos colecionadores de jóias, como o senhor já sabe. Então com certeza seria uma boa aliança. - respiro fundo.

— Não pensei por esse lado  Senhorita Lancaster, você superou minhas espectativas, tirou minhas dúvidas. Talvez será um bom negócio, eu pensarei mais bem sobre.  - ele sorri, já com a caneta na mão.

— Tem certeza do que faz? - pergunto novamente para a culpa não vir em mim depois que tudo estiver assinado.

— Bem, vamos convocar uma reunião primeiro, certo.  - ele diz.

— Sim, eu organizarei tudo. - digo.

Eu sou quase subgerente daqui, tudo o que o Sr. Thaylor faz inclui-se a mim.  O mesmo prefere confiar em mim para depois convocar aos de mais, está sendo assim, até agora não ouve decepções em relação ao meu trabalho, estou dando o meu melhor neste cargo.  Laís era gerente, eu também consigo.

— Fico feliz por sempre confiar em mim, obrigada! - dou um sorriso largo.

— Você está sendo muito útil, eu mudarei seu cargo em breve para gerente senhorita Lancaster.  - ele termina de assinar e guarda no envelope novamente. — Esses documentos serão enviados na segunda, certo?

— Certo. - pego o envelope com o sorriso transparente. — Obrigada mais uma vez Sr. Thaylor.

— Não agradeça, até mais Senhorita Lancaster.

— Até mais senhor Thaylor. - sorrio.

Saio da sua sala e me direciono na minha mesa, guardo os documentos na gaveta trancando a chave. Organizo tudo e pego minha bolsa, vou até o elevador, aperto o botão e o mesmo fecha. Sinto uma tontura horrível, tudo esta girando, a porta se abre e eu quase jogo o café que tomei, o segurança me segura por conta da tontura.

— Obrigada, mas agora eu posso ir.

Será que deu certo, meu bebê está a caminho? Meu Deus. É tanta felicidade hoje. O sorriso vem automaticamente, enjôos e ânsias vem junto também, são causas de uma gestante, eu preciso ir ao médico se isso continuar.

Sempre Haverá Motivos Para Sorrir!Onde histórias criam vida. Descubra agora