Capítulo 21:

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Laís:

Um mês se passaram novamente. Meu casamento é daqui a dois dias. Não consigo acreditar, simplesmente não consigo. Estou preocupada com os preparativos, são muitas coisas a fazer, inclusive a decoração da igreja, da festa e principalmente meu vestido. Isso é o que me deixa ainda mais indecisa, sou muito indecisa em relação a essas coisas, não consigo ficar apenas com um vestido, tenho que trazer todos para não ter problemas em escolher quando estiver vestindo para a cerimônia. Então para não chegar ao extremo irei comprar um vestido que já foi encomendado pela estilista de Londres e, outros três vou alugar aqui na loja de Nova York. Me conheço perfeitamente e não quero casar pensando se deveria ter escolhido aquele ou, não.

Enquanto pensava  sobre o casamento e todas as coisas, me encontrava experimentando um vestido, uns dos vestidos que iria alugar na loja New Vestidos. Aqui tem vestidos raríssimos, estou gostando deles. São tão belos, mas acho que irei gostar mesmo do que foi encomendado em Londres, pois ele é todo meigo e tenho certeza que virá do jeito que descrevi, perfeito.

— Está perfeito em você, Laís, perfeito.

Tia fala com empolgação, a mesma olhava em todos os detalhes do vestido, as pedras e as molduras. Ele realmente é muito bonito. Levarei apenas ele, pois três vestidos seria exagero de minha parte, iria me deixar ainda mais indecisa.

— Que lindo, Laís. Esse vestido ficou perfeito em seu corpo! - Mary se empolga.

— Vou levá-lo, mas quero esperar o que foi encomendado antes de tomar a decisão.

— Estou muito orgulhosa de você minha princesa. - tia fala com os olhos marejados.

— Obrigada titia. - beijo seu rosto.

— Quem diria que hoje veria você quase casada com meu irmão, nunca imaginava isso, foi uma dádiva para nossa família amiga! - Mary fala também me abraçando.

— Assim vocês me fazem chorar, meninas. - sorrio.

— Não será necessário. - tia diz. — Agora tira esse vestido e vamos para casa!

— Está bem, me ajude.

Tiro o vestido com a ajuda das meninas e umas das moças da recepção embrulha em uma enorme caixa enfeitada. Apenas a caixa custava uma fortuna, creio eu. A recepcionista parecia lerda para embrulhar, mas depois acabo percebendo que é sua delicadeza com as coisas, eu não seria assim.

Depois que ela deu o prazo para ficar com o vestido, saímos da loja e fomos chegar em casa exaustos, resolvemos passar em várias outras lojas para comprar a roupa das minhas  madrinhas, e duas delas, era titia e Mary. A roupa deve ser igual e, aqui na cidade tem uma loja específica para isso, na verdade naquela outra que estávamos tinha, mas não era da cor que elas queriam, ou para ser mais específica, não era a cor que eu queria, pois sempre sonhei todas as madrinhas com  um vestido longo, com pedras e azul claro, aquele azul do céu quando está em um dia ensolarado. Aquela cor é a perfeita para elas.

Chego a pensar em Jonathan. O mesmo não é tão indeciso para escolher a cor do terno, afinal para os homens nada é difícil porque não tem tanta opções igual as coisas de mulher. Somos mais perspicazes, temos mais glamour. Sempre somos mais que os homens, queremos mais que eles. Enfim os mesmos não gostam tanto de luxo, também não precisam ir ao salão e fazer todas as coisas necessárias que uma mulher faz. Jonathan mesmo vai para o salão, mas apenas para fazer hidratação na pele, desenhar sua barba e fazer um corte no cabelo, apenas isso. As vezes queria ser homem, pois nada seria complicado. Principalmente na hora de uma festa ou até agora, prestes a uma cerimônia de casamento.

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