Sempre Haverá Motivos Para Sorrir!

Capítulo 33:

Acordo oito horas esfregando meus olhos, eles parecem estar inchados. Passo as mãos do lado da cama que Jonathan dormiu, o mesmo não esta ao meu lado, me levanto grogue de sono e desço as escadas ainda de camisola. Avisto meu marido finalizando o café da manhã, a mesa está farta de coisas gostosas. Meu deus parece que estou sonhando ver um homem lindo como esse na cozinha.

— Bom dia, amor. - falo o abraçando por trás, ele vira e sela nossos lábios.

— Bom dia, meu bem. - ele fala depositando um beijo em minha testa com todo carinho. — Você está linda. - ele bagunça meus cabelos.

— Deveria ter me acordado. - sibilo. —  Eu podia preparar nosso café da manhã meu amor.

— Princesa, sou especialista nisso. - ele diz e puxa a cadeira para me sentar. — E também foi um enorme prazer fazer nosso café da manhã.

— Está bem, mas da próxima me acorde, eu não quero que meu marido faça isso todos os dias. - sorrio. — Não que eu não goste, mas eu quero mimar você, cuidar de você.

— É tão lindo ouvir você dizer assim. - ele beija-me. —  Quer suco ou cappuccino?

— Cappuccino, por favor. - digo sentindo o cheiro prazeroso da bebida quente.

— Boa escolha. - ele sorri. — Eu gosto de mimar você meu anjo, acho que temos que dividir essa parte. - ele sorri novamente.

Tomamos nosso café juntos em um silêncio agradável, a presença de meu marido me faz bem, muito bem.

— O que acha de irmos em um restaurante aqui perto, conheço alguns lugares bons que eu frequentava na época da faculdade. - Jonathan diz enquanto eu terminava de limpar a mesa.

— Boa ideia meu amor. - digo, animada. — Depois passamos no shopping, preciso renovar meu guarda roupa.

Subimos as escadas feita de caracol rapidamente, tomamos o nosso banho e saímos em direção ao restaurante. Enquanto Jonathan dirige eu observo as pessoas de Londres, elas são diferentes, parecem não gostar de fazer novas amizades. Posso ver também as ruas úmidas, o céu escuro e a garoa caindo bem de leve, os guarda-chuva das pessoas davam destaque na calçada. Seria interessante olhar do alto de um prédio.

— É aqui, chegamos. - Jonathan me desperta. Olho na minha frente um restaurante espaçoso por fora.

— Parece aconchegante. - comento tirando o sinto, logo saio do carro sentindo a garoa fina em meu rosto.

— Vem, não quero que você se molhe. - ele me cobre com seu casaco de couro. Havíamos entrado no condomínio.

— Sempre cuidadoso. - comento olhando seus olhos cor de avelã. Eu gosto tanto desse olhar.

O restaurante é tão aconchegante que  ao escolher a mesa ouvimos o som de uma música super lenta, adequada para um almoço romântico acompanhado  pelo silêncio, apenas o toque senso da música. Isso acalma os nervos, faz com que ficamos relaxados enquanto começamos o nosso almoço com uma taça de vinho branco. Está sendo perfeito cada segundo.

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Quando chegamos em casa o céu já tinha escurecido, as estrelas que estavam aparecendo sumiram, sobrou apenas algumas espalhadas pelo céu negro. Uma noite relaxante e quieta, aquela aconchegante para ficar com o marido enrolado no edredom, mesmo não sendo essa a ideia.
Ainda assistimos a várias séries que passava na televisão, não conseguimos dormir, estamos sem sono. Impossível ter vontade de dormir com a imaginação fértil que vem nos nosso pensamentos, tenho certeza que ele pensa o mesmo que eu, é como ler seu pensamento. Eu sinto o seu respirar.