Sempre Haverá Motivos Para Sorrir!

Capítulo 23:

Meus pés tocam o piso da igreja como se fosse uma almofada, minha emoção fica conturbada, minha pele se arrepia de ver tanta gente, meu corpo quer mover-se sem querer. Sinto os tremores, minhas pernas não podem me abandonar nesse momento. Olho com a cabeça erguida no altar, onde posso ver a imagem ilustre de meu noivo. Nele enxergo a minha felicidade, enxergo meu futuro. Seu sorriso podia-se perceber de longe, seu semblante sério e contagioso, emocionado. 

— Filha relaxa, isso vai ser passageiro quando estiver diante do seu noivo. - papai percebe minha respiração ofegante e logo fala em meus ouvidos.

— Está bem, irei me conter. - respiro fundo.

Estávamos próximos ao altar e sem me dar conta tínhamos chegado. Aquele frio na barriga voltou.

— Te entrego minha filha. - papai sussurra. — Quero que a fassa feliz, quero que a respeite, será o suficiente.

Maicon termina sorrindo, e Jonathan estende suas mãos para mim. Pego-a sentindo seu suor.

— Farei tudo isso, e muito mais.

Ele me olha fixamente, seus dentes ficam a mostra.

—  Você esta perfeita, linda. - ele sussurra em meus ouvidos.

— Digo o mesmo de você, amor. - pisco uns de meus olhos.

O pastor começa a cerimônia com as mais belas palavras, palavras que emocionam que trás paz na vida de um casal. Versículos e versos da bíblia que fazem pequenas lágrimas inocentes cair sobre meu rosto, me emocionando completamente. As mais ditas frases foram acabadas quando o mesmo diz um amém e, logo em seguida começa realmente a cerimônia.

— Laís Meinday, aceita Jonathan Frystai como seu legítimo esposo, para amá-lo e respeitá-lo, na alegria e na tristeza, até que a morte os separe?

Parece que as palavras não queriam sair de tanta emoção. Nesse exato momento o que nos resume é a, emoção.

— Sim, eu aceito. - falo olhando para os olhos de meu noivo.

— Jonathan Frystai, aceita Laís Meinday, como sua legítima esposa, para amá-la e respeitá-la, na alegria e na tristeza, até que a morte os separe?

Jonathan me olha, sorri e logo responde.

— Sim, eu aceito. - ele diz com o sorriso a transparecer.

As alianças já foram trocadas, já estamos casados. Agora somos marido e mulher, somos um só. Como manda a lei de Deus, somos em uma só carne e temos que nos dedicar um ao outro. Depois de um beijo cheio de volúpia saímos do altar mais felizes que o normal, não conseguimos fechar o nosso sorriso, ele é automático.

Tocamos os pés para fora da Igreja vendo o brilho do dia vir em nossa face. Tudo esta tão lindo, tão belo e perfeito. Nos prestigiaram com pétalas de rosas vermelhas, que por acaso Mary, Amara e Patrícia estam jogando. Elas fazem muito bem isso, seus sorrisos traz paz e sinceridade.

Todos vieram nos dar os parabéns, recebemos tantos abraços apertados que perderia a conta. Mas em minutos fomos para o local onde seria a festa, as pessoas rodavam ali formando um círculo para ficarmos. O grande salão se via todo iluminado e decorado com uma faixa enorme na frente.