Laís:
Alguns anos;Terminei minha faculdade, felizmente e, também começei a trabalhar no meu próprio consultório quase no centro da cidade de Londres. Muitas pessoas me procuram e diz que sou umas das melhores psicólogas na cidade e também falam que a taxa em particular é bem menor dos outros e, que meu trabalho é muito mais melhor e acessível, ouço que sou amiga e psicóloga ao mesmo tempo. Fico feliz com esses comentários, procuro dar o meu melhor para satisfazer meus clientes e ao mesmo tempo ajudá-los a ter uma vida mais saudável. Trabalho para ajudar as pessoas, não porquê preciso.
Os casos que chegam não são muito complexos, mas tinha aqueles cafonas de marido iludidos e esposas com depressão, meu papel não era dar conselhos, mas sim trabalhar com o consciente com o corpo humano e eu conseguia realizar tudo direitinho como eu imaginara.
A psicologia vem me ensinando a ser uma pessoa melhor e a enxergar que nem todas as pessoas são perfeitas, todos nós passamos por tribulações na vida, passamos por coisas devastadoras. Também aprendi que temos que dar mais valor para as pessoas que nos ama e não correr atrás de caminhos que podem levar nossa vida em transgressões, temos que amar e ser amados.
Mas esse ano minha felicidade veio em completo em exato dia 03 de maio, as oito horas da noite, minha vida mudou completamente com a chegada da minha princesa Isabella Laiane, meu baluarte, minha razão de estar mais feliz e minha heroína que me fez sentir muito mais o amor e a felicidade com sua existência tão frágil. O dia que descobri que estar grávida da Isabella foi mais que um dia perfeito, estávamos na festa do casamento da minha tia Sônia e quando voltamos para casa comecei a passar muito mal com muita tonturas e ânsia, foi então que Jonathan, meu médico descobriu que eu estava esperando um lindo bebê.
Aquilo foi um choque para ambos, a gente chorou de emoção, lembro-me de como Jonathan me agradecia de te dar uma filha tão maravilhosa, tão perfeita como nossa Bela. O mesmo ligou para todos nossos amigos e familiares dizendo que iria ser papai pela primeira vez. Com tamanha felicidade que Jonathan sentia, no mesmo dia ao chegarmos do hospital encontrei-o ajoelhado no carpete do nosso quarto agradecendo baixinho para Deus a alegria que o mesmo proporcionou para ele, mas ele não foi interrompido por que eu fiz o mesmo ajoelhando-me junto a ele para podermos agradecer juntos aquele momento especial de nossa vidas enquanto a pequena Isabella dormia.
*****
Agora a realidade é a mais linda de toda minha vida, nossa filha está com 2 aninhos e é a criança mais feliz e inteligente que um dia pude ver, ela é meiga e carinhosa. Jonathan não para de mimá-la em todos os momentos, ele é um pai muito dedicado e atencioso, Isabella teve a sorte de nascer com os olhinhos verdes de seu pai e a cor branquinha de minha pele, ela é linda, uma princesa.
— Mamãe, mamãe! - Isabella me chamava com desespero. Larguei meus afazeres na frente do computador e fui correndo em seu encontro.
— O que foi Belinha? - me desespero pegando-a nos braços.
— Bixo. - ela murmura.
— Aonde meu bem, você pode mostrar? - me ajoelho com medo de ser aranha perto de minha filha.
Isabella mostra com o dedinho a barata de brinquedo que Jonathan colocou no meio de seus brinquedos.
— Meu bem isso é um brinquedo olha? - pego a barata e dou em suas mãozinhas.
— Bela! Seu paizão chegou. - Jonathan entra dentro de casa e Isabella corre em seis braços.
— Papai! - ela fala com a vozinha fina.
— Brincou bastante com a mamãe? - ele pergunta como sempre.
— Binquei papai. - ela desçe no chão. — A balata me assustou.
Mostro a barata nas minhas mãos para Jonathan e fasso uma cara de desaprovação. Ele sorri malicioso.
— Você deveria ter mais cuidado com sua filha! - digo.
— É um brinquedo filha, ela é sua amiga. - Jonathan pega de minhas mãos.
— Minha amiga? - ela sorri para seu pai.
— Sim, querida. - ele sorri. — Agora vai brincar com ela, vai!
— Como foi o trabalho, amor? - pergunto assim que ela se intrete com os brinquedos.
— Hoje não teve tantas emergências, foi um dia tranquilo. - ele me beija. — Eu estava com saudades das minhas meninas, sorte que consegui sair mais sedo!
— Isabella fez uma bagunça nas suas coisas no quarto, eu fui com ela lem cima para pegar meu computador e deu o maior trabalho para ela largar de seu perfume! - digo sorrindo.
— Minha filha é muito inteligente e bagunceira. - ele observa nossa filha com o sorriso bobo. — Eu estou com fome, o que temos?
— Eu também tô papai! - Bela escuta e vem correndo em nossa direção.
Jonathan arranha sua barriguinha e ela solta sua risada enorme, os dois se parecem muito quando sorriem.
— Você acabou de comer cereais com leite, Bela! - solto um riso com o tamanho de sua fome.
— Eu cotinuo com fome. - ela fala vindo atrás de mim.
— Pois então vamos comer com o papai minha bonequinha! - Jonathan pega-a no colo.
Vejo que agora não é o momento para terminar de fazer minha lista de pacientes no meu computador, segunda é começo da semana e vai ser um dia cheio. A sorte é que mandei construir uma sala em particular no meu consultório só para minha filha, lá Amara ou Laiane fica com ela quando elas não estão ocupadas ou quando ficam na cidade, caso o contrário pago minha empregada de confiança para ficar com Isabella. Agradeço minha filha de se dar bem com todos, mas sempre pergunta de mim, o bom é que eu sempre estarei por perto. A sala fica do lado do meu consultório, barulhos não atrapalha meu trabalho, graças as janelas e portas anti-ruídos.
— Hoje vamos comer uma bela pizza, o que acha Bela? - olho para o rostinho de Isabella.
— Eu gosto. - ela diz e eu me alivio. — Você gosta papai? - ela pergunta certinho. É difícil ela errar as palavras.
— Bem se você gosta eu adoro! - Jonathan senta-se a mesa com ela.
— Bebam o suco enquanto a pizza assa. - digo tirando o plástico da pizza.
Sempre a essas horas Isabella lembra de seus avós, é um pouco difícil convencê-la que eles estão longe. Hoje eu fiz de tudo para não deixá-la muito sozinha por conta disso. Ela pode lembrar do Davi e quando acontece isso tenho o maior trabalho possível.
Se passaram três anos, afinal. Davi agora está com sete anos e é um menino muito lindo e esperto, tira notas ótimas na escola e já tem em mente de ser chefe de uma empresa de coca-cola, por que ele ama muito essa bebida. Seus pais Alifer e Mary estão mais apaixonados do que nunca.
Mary resolveu ser pedagoga e agora está dando aula para crianças, inclusive para seu filho. Não tem como Davi Lucas se sair mal nas notas com uma professora em casa, seria sacanagem. Fico muito feliz por Mary, ser pedagógica é uma área muito boa de ser praticada.
Depois que a pizza acabou Isabella dormiu de banho tomado, Jonathan e eu aproveitamos o tempo e debruçamos na cama. O dia hoje não foi fácil em cada, Bela não é uma menina fácil.
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Sempre Haverá Motivos Para Sorrir!
RomanceLaís Meinday é, uma menina mulher muito dedicada aos estudos e principalmente na sua vida, seus objetivos. Ela é exemplar, doce, amigável, apaixonada e carinhosa. Teve muitas experiências desde seus treze anos, mas aprendeu que a vida nem sempre é...