Sempre Haverá Motivos Para Sorrir!

Capítulo 37:

Laís:

Sábado chegou, nesse dia o que trás é muita preguiça e ansiedade de ficar apenas em casa, ler e mais ler. Mas hoje por incrível que pareça eu e meu marido resolvemos ir a igreja, temos que agradecer por tudo que Deus nos deu, por sermos tão felizes juntos, por cada dia acordarmos mais apaixonados. Esse dia chegou, Deus nos chamou para estar mais perto dele, para conhecer suas leis.

— Amor, faz o café da manhã? - falo com a voz manhosa.

— Será que consigo dizer não com essa voz doce? - ele aperta minhas bochechas. — Eu farei com muito carinho meu anjo.

— É por isso que te amo, meu amor. - cantarolo me levantando da cama.

— Eu vou descer, não demore. - ele se levanta e me beija.

— Esta bem, eu já vou.

Solto um sorriso bobo e começo a organizar a cama, é tão difícil esticar o lençol em uma cama grande como essa, mas estou me acostumando.
Ontem não consegui dormir, pensava sobre a entrevista que tive. Se eu for contratada ficarei muito feliz, não terei como agradecer. Hoje é a última espera para me ligarem, estou ansiosa, minhas unhas já não existem. Trabalhar do outro lado do país dos Estados Unidos é uma dádiva para mim, um sonho que eu sempre tive e que agora foi mais além, está indo mais além.

Termino de arrumar o quarto e desço na cozinha, vejo de cima que Jonathan termina o café, finaliza com biscoitos e uma jarra de suco na mesa, não me canso de falar o quanto ele fica lindo fazendo alguma coisa para mim, tenho um monte de fotos dele registrado no meu smartphone, quero guardá-las com o maior carinho. 

— Quantas vezes te falei que você fica lindo na cozinha?  - abraço seu peitoral.

— Você deveria contar as fotos que você tirou de mim, perdi a conta. - ele solta um riso contagioso. — Aliás você fez uma pasta, não é mesmo?

— Sim, eu fiz! - rio. — E não ouse apagar, irei colocar senhas.

— Não vou apagar, não se preocupe. - ele puxa a cadeira para me sentar. — Passei a gostar de mim na cozinha!

— Está bem, eu confio em você! - digo.

— Me passa a manteiga, por favor. - ele pede.

— Que saudades da minha família, da Mary e até  de Nova York. Foram tantos momentos, tantas risadas, desavenças. E olha onde estou agora? - falo ao passar a manteiga.

— Você está com o amor da sua vida, realizando tudo o que sonhou e está mais feliz do que nunca. - ele beija minha mão. — Ou estou errado na minha resenha?

— Não amor, não está. - sorrio. — Eu estou ao lado do amor da minha vida sim e estou mais feliz do que nunca.

Mordo a torrada com Nutella, o gosto caiu muito bem em meu paladar, ainda mais acompanhada com um suco muito bem preparado.   

— Eu tive um sonho com você está noite. - ele fala me olhando.

— Como foi? - pergunto, curiosa.

— A gente estava em um campo cheio de flores, você estava com um bebê, nosso filho. Eu abraço vocês e digo o quanto amo minha família, aí vem um vento bem forte como se fosse um aviso, seu corpo se arrepia e o bebê chora. Depois saímos entrando em uma igreja muito grande, como se uma luz forte, muito forte nos guiasse até lá. - ele conta, espantoso. — Foi tão real, é como se fosse um aviso.

— Estou arrepiada. - falo assustada. — Esse sonho é lindo, mas eu gostaria de saber o real significado.

— Não sei amor, talvez seja só um sonho. - ele diz pensativo.