Chapter 7

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Mia POV

Neste momento estava deitada na minha banheira a tomar um banho. Precisava de relaxar, depois de tanta adrenalina. Ri-me. Com casa, comida, arma, dinheiro e ainda com um carro bom à porta de casa. Que mais quero eu da vida? Talvez um gajo. Preciso de um divertimento, agora que não tenho o John para me divertir. O John, até sinto saudades dele.

Ele foi tão burro ao pensar que alguma vez iriamos ter algo mais do que umas noites ali e outras acolá. Eu nunca me apaixonei. E também não me estava a ver apaixonar pelo John, não faz nada o meu estilo. Só é bom na cama e é o rei da ganza. Um dia vais cair, John. E eu vou rir na tua cara. Por tudo o que fizeste aqueles com quem eu me dava bem e talvez acabes morto como fizeste a alguns. Nem que seja pelas minhas próprias mãos.

“hm.” Espreguicei-me na banheira. Apetece-me sair e mostrar o meu carro novo. Mas tenho receio que seja apanhada pelos outros. Que se foda. Eu vou-me safar. Como sempre. Saí da banheira. Enrolei a toalha ao corpo e fui para o quarto. 

Passado uma hora já estava pronta e a ver-me ao espelho. Esta com uns calções rotos, um tank top branco com tachas douradas e prateadas, uns all star brancos e a minha arma no cos das armas. Prontinha e bonitinha. Levo a arma porque isto aqui há noite deve ser igual a Holmes Chapel.

 Deve haver carros todos quitados para fazerem corridas estupidas que eu nunca fui à bola com isso, mas que se me meterem a conduzir ganho na boa. Como já aconteceu uma vez que o John estava magoado na perna e pôs-me a mim, com tando gajo tinha que ser logo eu, mas pronto ganhei é o que interessa. Por causa do John eu sou muito competitiva, tenho de ganhar sempre, então faço por isso. Deve haver também gajos armados, como sempre. Resumindo, andar com uma arma à noite não é tão alarmante como andar de dia.

Saí de casa metendo-me do meu Ferrari, mas antes de tudo tenho de ir a um sítio, sim porque eu não vou para lá antes de mudar a matrícula ao carro e de ter os documentos do bicho. Assim ninguém me pode acusar de o carro ser roubado. Sei de um gajo que pode fazer isso sem pagar nada e sem me denunciar ao John, sim porque John já deve ter posto meio mundo a alerta para me encontrar.

Fui ao tal sítio entrei na garagem com o carro. Assim que entrei ficaram todos a olhar para o carro, assim que saí ficaram todos a olhar para mim. “Eu trato disto.” Ouvi uma voz grave vindo na minha direção. Virei-me e fui na direção dele. “Então baby.” Agarrou-me na cintura e deu-me um beijo no canto da boca. Hmm. Mordi o lábio. O Thomas , o rebelde sensual mecânico. Sorri. “A desaparecida, voltou a aparecer.” O meu sorriso desapareceu. Merda. Ele não me pode entregar ao John. Afastei-me rapidamente dele. “Calma, baby. Eu não te vou entregar até porque já nem trabalho para aquele cabrão. “ Todos odeiam o John. Sinceramente, não sei se é porque não gostam mesmo dele ou porque ele tem tudo o que eles querem mas não podem. Ele olhou para o carro. “De onde arranjas-te este bebé?” Olhei para ele e ri.

“Adivinha.” Olhei para ele e ele riu-se.

“Só podia. Queres os documentos?” Aproximou-se de mim pondo as suas mãos na minha cintura.

“Não só, também quero uma matrícula.” Pus os braços a volta do seu pescoço.

“Há quanto tempo é que eu já não te via?” disse contra o meu pescoço fazendo-me arrepiar.

“Desde que saíste de Holmes Chapel.” Fechei os olhos quando ele pressionou os seus lábios contra o meu pescoço.

“Ou seja há um ano.“Passou a sua língua pelo meu pescoço e deslizou as mãos para o meu rabo apertando. Dei um pequeno gemido

“S-sim, Thomas.” Disse quase sem ar. Mas lá tomei a postura. “Vais demorar muito? É que ainda quero fazer umas coisas.” Ele afastou-se.

“Vou já preparar as coisas.” Sorriu-me e foi.

Survival // Z.MOnde histórias criam vida. Descubra agora