Como eu vou viver na casa de Zayn. Aproveitei que o bar estava calmo e que a Leah estava dar conta do recado e fui à minha casa. Tinha um bilhete por baixo da porta. Era do Thomas a dizer que o carro já estava pronto. Amanhã ou assim vou-o buscar. Comecei a arrumar o pouco de coisas que tinha. Sim, porque as coisas que trouxe quando fugi são as coisas que ainda tenho, nem me dei ao trabalho de comprar algo novo. Nem tive tempo para isso. Depois de arrumar tudo e de olhar em volta do apartamento. Já posso ir. Tenho de por o apartamento à venda assim é mais um dinheiro que entra no meu bolso. Assim que sai do apartamento vi dois gajos encostados ao carro. Mas quem são aqueles? Aproximei-me e reconheci um deles. Merda. Os gajos de John. Fodasse. Um deles sorriu-me.
“Olha quem é ela. Afinal a localização sempre estava certa.” Merda. Olhei-os.
“O que querem?”
“Queremos-te a ti. Até parece que não sabes.” Revirei os olhos.
“Pois, mas estão com azar porque o que querem não vão ter. “ Pus a minha mão no cós das minhas calças.
“Ai não?”
“Não. Nunca mais vão ter.” Tirei a arma do cós das minhas calças e disparei na cabeça de cada um. Menos dois. Para contarem a história. Olhei em volta para ver se alguém tinha visto, mas também se vissem já devem estar habituados a isso. Aqui quem manda são os gangues não a polícia. Com algum esforço pus os gajos na bagageira do carro. Entrei no carro olhando uma última vez para confirmar que ninguém tinha visto. Liguei o carro e arranquei para o rio mais próximo. Cheguei ao meu destino, sai do carro e mandei a minha mala para o chão. Tirei um dos corpos e sentei-o no lugar do condutor, tirei o outro pu-lo sentado no pendura. Limpei todas as impressões digitais, minhas. Pus uma pedra no acelerador e o carro foi para dentro do rio. Tenho pena do carro. Mas tem que ser, logo, arranjo outro. Peguei na minha mala e comecei a andar até à oficina do Thomas para ir buscar o meu outro baby. Em 10 minutos já estava na oficina.
“Thomas.” Gritei assim que entrei na oficina.
“Eu.” Ele saiu por baixo de um carro. Estava cheio de óleo.
“Onde está o meu baby?” Ele levantou-se e olhou lá para fora. Franziu as sobrancelhas.
“Onde está o outro?” Ri.
“A nadar com os peixinhos.” Ele olhou-me confuso.
“Apareceram dois gajos do John à porta do meu apartamento. E tive que os por a dormir.” Sorri. Ele olhou para mim e abanou a cabeça e sorriu.
“Sempre a mesma.” Sorri.
“Sempre. Estou com pressa, Thoms.” Ele assentiu e deu-me a chaves do carro. “Obrigada.” Sorri e dei-lhe um beijo no canto da boca.
“Tem cuidado Mia.”
“Vou ter.” Rodei as chaves na mão e sai da oficina. Entrei no carro, liguei-o e acelerarei. Quanto mais rápido chegar ao bar, melhor. Zayn não vai ficar nada contente por terem vindo atrás de mim. A sorte dele é que eu não tenho piedade. E mato quem tiver que matar, torturo quem tiver que torturar.
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Survival // Z.M
Fiksi PenggemarMia Petrova tem 18 anos. Não tem pai, nem mãe. Mia vivia com uma tia, mas esta morreu quando Mia tinha 16 anos. A partir daí, Mia, teve que se fazer à vida metendo-se em coisas ilegais nas quais saiu sempre ilesa. Todos os gangues a querem, por ser...