Até que fim que este dia acabou. Demorou tanto a passar que mais parecia uma semana do que um único dia. Hoje foi um dia em cheio. Fiquei a saber tanta coisa em apenas algumas horas. A minha mente ainda não digeriu tudo o que soube hoje. Estou sentada na varanda do meu quarto ou melhor do quarto do John. Ele está lá em baixo a falar com não sei quem. Eu sei que devia saber para depois dizer ao Zayn, mas sinceramente depois das descobertas de hoje não tenho cabeça para nada. Como é que o John foi tão frio ao ponto de se fingir amigo de alguém e matar o familiar desse alguém só para ficar com a sua herança? Mais uma vez digo, se fosse comigo com meu temperamento, meu deus. O John não estaria aqui, mas também o Zayn não sabe não é? Aposto que quando souber ele nem vai pensar direito vai logo partir para o ataque, por menos era o que eu fazia se viesse a descobrir que o John matou alguém do meu sangue, alguém importante para mim. Por isso, vou optar por não lhe contar nada. Se lhe contar ele pode destruir tudo o que já conseguimos. Oiço uma música qualquer e começo a balançar a cabeça ao ritmo da mesma. Quem pôs esta a musica a dar tem um bom gosto. Espera. O meu toque do meu telemóvel tem esta música. Levantei-me e fui para dentro. Agarrei no telemóvel. Sou tão estupida. Mas que raio? Porque é que ele me está a ligar? Deslisei o dedo pelo ecrã.
“Tu és doido? Vais-me ligar quando estou aqui?” Vou até à porta do quarto e tranco-a. Não quero que o John entre aqui e me apanhe a espetar-lhe facas nas costas dele. Ri com a ideia. Seria bastante divertido fazer-lhe isso.
“Estás-te a rir do que?”
“Nada. Ligaste-me porquê? Saudades minhas?” Sorri e fui para a varanda.
“ah ah ah que engraçadinha.”
“Eu sei que tens saudades minhas. Admite. E admite também que queres outra noite como aquela que tivemos.” Ele engasga-se. Talvez esteja a relembrar o momento. Sorri.
“Não vou admitir nada, porque não há nada para admitir.”
“Hmhm. Vou fingir que acredito. Mas ligaste-me para?”
“Onde é que encontras-te aquela plantação?” Pois. Já devia de calcular que fosse isso.
“No café onde foste hoje.” Ouvi-o a refilar qualquer coisa, mas não percebi.
“Cabrão. Ele contou-te alguma coisa?”
“Sim.” Murmurei. Do outro lado da linha só se ouvia a sua respiração. E pela maneira como respirava notava-se que ele estava irritado.
“ O que?”
“Tudo. Sobre vocês.” Respiração dele estava a ficar mais forte. Eu sei que eu não sentia nada, mas o meu corpo arrepiou-se com sua respiração do outro lado da linha. Como é possível? “Zayn?” Sussurrei o seu nome para que ninguém o oiça, mas ele não respondia. “Se estás assim tão fudido vai bater uma que ficas mais calmo.”
“Não vou bater uma. Vou mas é foder uma.” Eu juro que não sei porque fiz isto, mas eu acabei de desligar o telemóvel na cara dele. Eu não preciso de saber se ele vai foder ou não. Estúpido. Eu também vou foder. Mas não com o John com um gajo podre de bom. Musculado cheio de abdominais e com olhos cinzentos, moreno e com um material para eu brincar. Sonha querida, sonha enquanto não se paga impostos. Claro que o meu subconsciente tinha dar a sua opinião. Mas ninguém quer saber dela. Por isso cala-te seu merdas. Bateram com bastante força na porta.
“Mia, abre a porta.” Já estava farta de ouvir o meu nome na sua boca. Entrei no quarto e destranquei a porta.
“Estavas aqui fechada porquê?” Perguntou assim que entrou no quarto.
“Eu estava a masturbar-me e não queria que ninguém e interrompe-se.” Ele arregalou os olhos e eu deitei-me na cama.
“Isso quer dizer que não há festa?” Revirei os olhos.
“Não. Podes ir pedir a outra pessoa.”
“Jesus, Mia. Estás muito mal disposta.”
“É.” Fechei os olhos e senti a cama ir para baixo com o peso. Comecei a sentir beijos molhados no ombro que estava descoberto. “Vou ter ir dormir para a sala?” Disse enquanto me afastava do seu toque. Ele respira fundo.
“Estás impossível hoje.”
“Obrigada.”
“Estás naqueles dias do mês?”
“Não é da tua conta.”
“Fodasse, acho que eu é que vou dormir no sofá.”
“Boa viagem.” Ele deu um pontapé na mesa-de-cabeceira e saiu do quarto. Suspirei em alívio. Finalmente ia dormir bem. Devia trancar porta? Ele podia entrar no quarto e depois violar-me. Se ele fizesse isso, jesus. Vou trancar a porta. Não por ter medo que me viole porque ele não nunca iria fazer isso, mas só porque eu quero. Levantei-me e tranquei a porta. Espero bem que ele não me acorde durante a noite para lhe abrir porta, atiro-lhe com um candeeiro à cabeça assim que abrir a porta. Voltei a deitar-me e suspirei em contentamento. Fechei os olhos e imaginei que estava na grande mansão do Zayn. Zayn… Aquele cabrão. Devia cortar-lhe a salsicha e fazer de pequeno-almoço junto com uma omelete e torradas. Sim, seria ótimo. Ri. Agarrei no telemóvel e escrevi: ‘ Espero que tenhas tido uma boa foda. E que a tua salsicha esteja cheia de herbes feio e brancos nojentos. Com muito amor, Mia. Xx :)” Pousei o telemóvel em cima da mesa-de-cabeceira e sorri. Oh merda! Mas porque raio é que fui eu mandar-lhe aquela mensagem? Merda! Ele vai pensar que eu estou com ciúmes, mas eu não estou. Nem sei o que isso é. Nunca senti na vida e nem faço intenção de sentir.
Oláaa lindaaaaa! Aqui está mais um capítulo. Vá este está um pouquinho engraçado. OMG! Vocês tem de ver o filme Lucy. Quando o vi foi tipo um flashback da Mia. Adoreii. E já tenho algumas ideias para capítulos devido ao filme. É brutal! Amei. Votem , comentem e partilhem.
E já agora leiam a fic que vou por no link externo. Foi a pedido de uma menina. Estou a pensar em começar a dedicar capítulos o que me dizem?
LY ALL BABES LINDAS s2
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Survival // Z.M
FanficMia Petrova tem 18 anos. Não tem pai, nem mãe. Mia vivia com uma tia, mas esta morreu quando Mia tinha 16 anos. A partir daí, Mia, teve que se fazer à vida metendo-se em coisas ilegais nas quais saiu sempre ilesa. Todos os gangues a querem, por ser...