Devido ao acontecido envolvendo sua sobrinha e a aluna de seu irmão, Sophia estava com o psicólogico bem abalado e disposto a acalma-lá Thiago convidou as duas para almoçarem em seu apartamento e se inspirou a cozinhar para elas.
_Enfim a Bela dormiu, depois de ter choramingando muito!
Sophia diz voltando do quarto do professor, onde tinha posto a garotinha para dormir e sentando-se na banqueta atrás do passa pratos observa o professor a sua frente. A cozinha de Thiago era estilo americano, e a decoração geométrica e perfeccionista denunciava seu gosto por arquitetura e design de interiores:
_Que bom que você conseguiu fazê-lá dormir... Espero que goste de lasanha, foi tudo que eu consegui preparar.
Thiago acaricia o rosto preocupado de Sophia, arrancando um sorriso singelo dá mulher bela e natural a sua frente:
_Já virou meu prato preferido! Obrigada por nos convidar para almoçar.
Sophia acaricia a mão de Thiago que agora repousava sobre o balcão de mármore:
_Se eu não estivesse aqui, não sei onde estaria, eu estou morrendo de vergonha do Alexandre, como... Como eu pude descuidar dela assim? Meu irmão nunca mais vai acreditar em mim.
Um lágrima teimosa rola dos olhos de Sophia e Thiago de pronto a enxuga:
_Hei, não chore. Não foi sua culpa, as crianças na idade dá Isabela não param quietas e seu irmão sabe disso. Agora fique tranquila e me dá um sorriso, nunca te falei mais eu adoro te ver sorrindo, acho seus lábios sexy... _Thiago, para, você vai acabar me deixando com vergonha desse jeito. _Não é essa a intenção, eu juro.
Os dois sorriem e o rapaz mantém seus olhos grudados na boca de Sophia, que sorri e depois de morder o lábio inferior, revira os olhos, dando um tapinha de leve no braço do professor:
_Vamos almoçar, que eu tô morrendo de fome e curiosa para provar sua lasanha! _Eu ponho a mesa e faço questão de te servir. _Obrigada! _Vinho? Diz que aceita por favor? _Tudo bem eu aceito, mais só uma taça hein?! (Risos).
Por fim Sophia pôs a mesa sozinha enquanto Thiago escolheu sua melhor garrafa de vinho e os serviu...Ainda no hospital, Alexandre estava na sala de espera, juntamente com Cecília e André mais ao contrário dos amigos de Fernanda que permaneceram quietos e sentados desde que chegaram, o professor andava de um lado para o outro apreensivo, quando uma enfermeira surge no final do corredor apoiando Fernanda que estava com um curativo na testa e o braço direito imobilizado por uma tipóia:
_Fernanda, Fernanda. Como você está?
O professor pergunta preocupado, analisando a garota dos pés a cabeça:
_Eu estou bem. Só com um pouco de dor de cabeça. _Ela quebrou o braço enfermeira, foi muito grave?
Alexandre se dirige a enfermeira, enquanto oferecia seu ombro para sua aluna se apoiar:
_A paciente está bem, nós fizemos os exames necessários e vimos que ao se apoiar dá queda ela trincou o braço esquerdo, porem não teve quebra, nada que seja muito grave. Essa jovensinha se mostrou mais forte que parece.
Nesse momento Fernanda revira os olhos se segurando para não agredir verbalmente a enfermeira que se mantinha calma demais para o seu gosto:
_E quanto ao corte dá testa, foi muito fundo? _Sim, a paciente levou três pontos mais é só tomar a medicação corretamente e usar uma pomada cicatrizante que não correrá o risco de ficar marca. _Ta, tá, OK... Já chega de perguntas né professor, você já viu, eu estou de pé, estou conseguindo andar e estou completamente bem, agora, eu só quero ir para a casa, por favor. _Com licença... Quer que eu te levo para a casa gata?
André e Cecília se aproximam da garota e o rapaz de prontidão se oferece:
_Eu prefiro leva-lá se você não se importar André. Afinal foi pra salvar minha filha que ela acabou se acidentando. _Bom já que o professor vai levar a Nanda para a casa, você poderia me levar para minha entrevista de emprego André, eu já estou super atrasada, me dá uma carona? _Ok.
André consente em dar uma carona para sua amiga Cecília, mais sua cara amarrada deixa bem claro para o professor, de que ele não havia gostado nada dá proximidade dos dois e antes de sair ele dá um beijo demorado nos lábios de Fernanda que permanece imóvel, ainda sob o efeito dos analgésicos que tomara...Depois do almoço, Thiago e Sophia decidiram esticar a conversa sentados no sofá da sala, a frente deles a TV estava ligada e passava alguma programação banal que ambos fingiam interesse, algumas vezes conversavam e outras se olhavam discretamente, até que o professor apanhando a taça de Sophia, se levanta se dirigindo para a cozinha:
_Com licença. _A onde você pensa que vai? _Encher nossas taças. _Não Thiago, por favor, não sei você, mais eu já bebi demais.
Sophia fala se levantando, enquanto sorri divertida:
_Ah, por favor a última taça, só para terminar essa garrafa!
Thiago sem esperar a resposta de Sophia, despeja o restante do vinho branco em ambas as taças e depois sorrindo, anda até ela, que agora estava encostada na parte detrás do sofá olhando para ele:
_Por favor, toma essa última taça comigo?! _Não sei Thiago, eu não sou muito boa com álcool, o vinho me dá coragem de fazer muita coisa que eu não deveria.
Sophia sentindo um pouco dá embriaguez que o vinho sempre lhe causava, flerta com Thiago que se deixa levar pelo sorriso fácil dela e se aproxima um pouco mais:
_Então vire essa taça, tome coragem e faça. Depois a gente bota a culpa no vinho. Ou talvez, a gente não bote a culpa em ninguém!
Thiago diz se aproximando mais de Sophia, quando tira a taça das mãos dela, a colocando junto com a sua taça na mesinha de telefone depois cola seu corpo no dela e logo em seguida se permite acariciar seu rosto pequeno com suas duas mãos:
_Thiago, talvez nós não devêssemos fazer isso. _Sophia, não deixa esse "talvez" estragar tudo vai.
Então ela decide ouvir a voz do professor e na medida em que ele ia se aproximando, Sophia fechou os olhos permitindo sentir os lábios dele tocarem os seus lentamente, notou que seu beijo era doce e que ele também ansiava por esse momento tanto quanto ela. A semanas Sophia sonhava com esse toque, estava feliz em se sentir desejada e mais feliz ainda por desejar alguém, o beijo que era terno de repente foi ficando avassalador e quente, suas línguas se movimentavam em perfeita sincronização, quando as mãos de Thiago deixaram seus ombros e caminharam freneticamente uma até sua nuca e a outra até sua cintura Sophia solta um gemido involuntário quando o rapaz pressiona sua excitação contra seu quadril. Quando uma voz doce e suave não tão longe dos dois os chama para a realidade e eles se soltam:
_Titia Sophia? Porque nós estamos aqui? E porque você estava beijando o amigo do papai?
Quase sem fôlego, Sophia vai até Isabela dando passos largos e a pega no colo, depois se senta com ela no sofá e sorri desconcertada, ao perceber que os olhos de Thiago estavam fixos sobre ela. A região dá sua bochecha e de seus lábios estavam rosados irritados com a barba por fazer do rapaz.
_É, Bela, o titio Thiago e eu só estávamos abraçados, você não deve ter visto direito. Ele estava me consolando, porque a titia está um pouco triste. _E porque você está triste? É por causa do acidente? Será que aquela moça de roupa preta que me salvou se machucou muito titia Sophi? Enquanto eu dormia eu sonhei com ela. _Serio? ...E o que vocês faziam no sonho? _Nós brincavamos e depois o meu papai vinha onde nós duas estávamos e nos abraçava. _Uau? Que sonho legal. Você tem que contar para o seu pai. _Eu vou contar, assim que o ver. _Ele vai adorar saber...
Sophia conversa com Isabela um bom tempo, até que a garota diz que está com fome e Thiago atencioso providência alguma coisa para ela, porém sem tirar os olhos de Sophia, se já não conseguia tira-lá dá cabeça por nenhum segundo, agora menos, depois do beijo cheio de desejo que deram...
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Minha aluna, malcriada (Concluído)
RomanceOs últimos anos da vida de Fernanda não tem sido dos melhores. A jovem de 18 anos tem sofrido muito com a separação dos pais, logo depois de ter flagrado seu pai o empresário Augusto Cunha, aos beijos com sua secretária em sua festa de aniversário d...