Um brinde a infelicidade

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O dia de Sophia já amanhecerá corrido e cheio de afazeres desde manhãzinha. Ao acordar ela preparou seu café e fingiu não notar a presença de seu esposo Willian que muito provavelmente havia chego bêbado em casa e resolverá adormecer no sofá da sala. Logo depois saiu de casa e apanhou sua sobrinha na casa de sua mãe, para leva-lá a escolinha, e então ficou sabendo por Aydê, que seu irmão Alexandre não tinha voltado para a casa na noite anterior e não atendia o celular. Sophia imaginava vagamente onde seu irmão podia estar e apesar de não ter muita certeza, se arriscou em passar numa padaria e comprar um café reforçado para ele, mais antes disso, passou pelo hospital para pegar o resultado de seu exame de fertilidade e mesmo curiosa, aguardou até encontrar Alexandre, já que ele que havia a encorajado a fazê-lo e merecia saber o resultado junto a ela...

Já se passavam das 8:00 horas da manhã, quando Sophia usando sua chave reserva abre a porta do antigo apartamento de Alexandre e deixando sua bolsa e sacolas da panificadora na mesa de centro da sala, da uma olhadela rápida para os cômodos do apartamento e segue para o antigo quarto do casal em busca de seu irmão:

-Alexandre? Alexandre, mano, acorda dorminhoco!

Assim como esperado Alexandre estava no quarto, deitado na cama, onde ele adormeceu na madrugada de ontem, cercado por todas as fotos do seu álbum de casamento com Monique. Haviam fotos da modelo espalhadas por toda a cama e por alguns instantes Sophia sente dó de seu irmão enquanto o acordava com empurrões leves, porém repetitivos:

-Alex!

-Sophia? Nossa o que você está fazendo aqui?

Alexandre desperta se recostando na cabeceira da cama, enquanto esfregava seus olhos um pouco inchados:

-Eu vim te ver, ver se você precisa de ajuda? Hoje de manhã quando eu passei na casa da mamãe ela me disse que você não tinha pousado em casa e não atendia o celular. Enfim esse foi o primeiro lugar que me veio a cabeça para te procurar!

-Você me conhece bem mesmo, não é?! E que horas são hein? Você já levou a Bela para a escolinha?

-Sim. São exatamente 8:15 min.

Sophia diz enquanto olhava em seu relógio de pulso, ao ouvir a hora seu irmão da um pulo percebendo que se não se apressasse iria se atrasar para sua aula:

-Ai meu Deus. Sophia eu tenho que ir, eu tenho que ir para a USP.

-Hei, hei. Calminha tá. Antes de ir, primeiro tome um café da manhã eu previ todo seu pânico e passei na padaria e comprei café para você, inclusive o pão ainda está quentinho. Uma delícia.

-Eu já te disse que te amo?

-Não hoje.

-Eu te amo maninha.

Alexandre levantando-se da um beijo na testa de sua irmã que o segue para a sala onde os dois sentam-se no tapete ao redor da mesa de centro e se servem do café da manhã que Sophia providenciará:

-Eu já tomei café, mais vou te fazer companhia nesse pãozinho, ele está com uma cara ótima não?

-Esta tudo perfeito! Tem até café expresso americano no copo de isopor. Como poderia ficar melhor?

-Ficaria melhor se o resultado desse meu exame de fertilidade fosse positivo. O que você acha de ler para mim?

Sophia tirando seu exame da bolsa, entrega o envelope nas mãos de seu irmão, que lhe lança um sorriso terno:

-Então você fez o exame?

-Fiz ontem.

-E o Willian sabe que você já fez?

Minha aluna, malcriada (Concluído) Onde histórias criam vida. Descubra agora