Reconciliação

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Cerimônia

-Liliana Monteze, você aceita Augusto Cunha como seu esposo? Para ama-lo e respeita-lo, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até os últimos dias de sua vida?

Emocionada ao ouvir a pergunta do juiz de paz, Liliana deixa escorrer uma lágrima de seus olhos a qual Augusto enxuga com seu polegar direito carinhosamente, emocionando a todos os convidados e famíliares que esperavam pela resposta positiva da noiva:

-Sim!

E após a resposta Liliana põe a aliança dourada na mão esquerda de Augusto que recebe a aliança seriamente e logo depois apanha o par que estava em uma almofada branca exposta encima do púlpito do juiz de paz:

-Augusto Cunha você aceita Liliana Monteze como seu esposa? Para ama-la e respeita-la, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até os últimos dias de sua vida?

-Sim!

Eufórico Augusto responde a pergunta tão esperada pelo juiz de paz e convidados e após por a aliança no dedo anelar esquerdo de sua esposa, os noivos se beijam e são aplaudidos dê pé pelos convidados que ali estavam.
Ao som de Paradise (Coldplay) tocada pela orquestra sinfônica de violino marido e mulher cumprimentam padrinhos e convidados recepcionado-os alegremente.
Depois de serem guiados pelos fotógrafos para brindarem e cortarem o bolo, a noiva anuncia o grande momento de jogar o buquê e Fernanda é a primeira solteira a ser arrastada pela mãe no intuito de apanhar o buquê:

-Vem filha?

-O que? Não me mata de vergonha mãe eu nem acredito nessas coisas.

-E tão curte pelo menos por mim. Vem Cecília, chama sua amiga também.

Entregando para Renan o buquê que Cecília apanhou no casamento de Mariana e Bruno, Cecília segue junto com Karen e Fernanda em busca do segundo buquê e André que estava do lado de Renan gargalha fazendo um comentário com seu mais novo amigo:

-É meu amigo, parece que agora você vai ter que casar com a Cecília mesmo, ela se empolgou com essa história de casamento.

-Para mim não vai ser sacrifício nenhum, eu amo aquela garota André!

Renan confessa seu amor apontando para Cecília que estava no gramado se descabelando toda para amanhar o buquê de sua tia. Porém depois do terceiro movimento alarmante da noiva, ela joga o buquê para o alto e o ramalhete de rosas brancas caem no colo de Fernanda, sem a garota ter feito esforço para pegá-lo e agora com o buquê nas mãos a garota olha assustada para os convidados até que seus olhos azuis encontram os olhos verdes de Alexandre e ele sorri para sua aluna:

-Papai, papai. A Nandinha pegou o buquê. Isso significa que ela será a próxima a se casar? De branco como as noivas?

Isabela deixa seu pai sem palavras com sua pergunta curiosa e Alexandre percebendo que Fernanda correu para a cozinha depois de apanhar o buquê, vai atrás dela deixando Isabela conversando com Liliana alegremente:

-Liliana, você cuida dela para mim? Eu já volto. Preciso conversar com a Fernanda.

-Claro Alexandre, vai lá. E demore o tempo que quiser. Eu cuido da pequena Isabela.

Assim que é autorizado por Liliana, Alexandre segue caminho ao hall da casa de sua aluna e ao se aproximar ouve Fernanda conversando com André ambos estavam debruçados no balcão da cozinha:

-André eu te devo desculpas por tudo o que já te fiz passar.

-Não me peça desculpas Fernanda. Tudo o que passamos juntos para mim valeu muito a pena. Você é uma mulher maravilhosa e merece ser feliz. E talvez seja, você será a próxima noiva conforme manda a tradição.

Minha aluna, malcriada (Concluído) Onde histórias criam vida. Descubra agora