Um Vampiro Em Minha Vida

Capítulo 17 "Ele me ama?"

Estava exausta, fui tomar um banho, mas estava me sentindo estranha ali naquela casa.
Não demorei muito no banho, coloquei minha roupa e me deitei, estava muito cansada. Bom, pelo menos não teria pesadelos perturbadores.

****

Jophef Narrando

Como eu poderia dizer a verdade a eles? Como iria dizer que odeio meus irmãos? Odeio ser um vampiro mais do que qualquer um. Nathan, conseguia se controlar diante de qualquer um, Lauren sempre foi a mais confiante, meus pais os líderes. Meu outro irmão era um perfeito idiota, mas mesmo assim o amado. Nathan pelo menos tinha Emilly, a doce e bela Emilly. Mais uma humana, uma humana perfeita.

Abri a sala da biblioteca e peguei o livro que estava a mesa, ninguém sabia mas aquilo não era um livro, era um diário.

-Ótimo! Ninguém tocou nele. -Falei sussurrando.

Decidi esconde-lo no meu quarto, afinal meus irmãos prezam pela privacidade e não entrariam lá.

Foi o que fiz, coloquei o diário de couro de baixo do colchão.

****

Emilly Narrando

Eu acordei, um novo dia, um dia cheio. Não queria ficar dois dias presa ali, então decidi pedir para Jophef deixar eu dar uma volta, afinal qual problema teria?
Me arrumei em pouco tempo, claro que tomei um bom banho antes. Desci, e fui tomar meu café, a mesa estava farta novamente.

-Nossa.. -Falei, minha voz saiu quase como um assovio.

-Espero que fique satisfeita.

Me virei e estava Jophef em pé na porta.

-Não tem como não ficar satisfeita com isso, mas é muita coisa.

Ele sorriu.

-Coma o quanto poder.

Ele ia sair mas o chamei de volta.

-Jophef?

-Sim?

-Posso sair um pouco?

-Meu irmão disse que não.

-Mas por favor, ele não vai saber.

Eu fiz aquela cara triste, minha cara tava de bunda mas tudo bem.

-Está bem, mas não demore.

-Sim senhor.

Rapidamente acabei de comer, escovei meus dentes e fui.

A casa deles era perto da minha, se eu estivesse na casa deles. Nós fomos para uma casa um pouco distante da minha, para evitar que meu pai nos veja.

Desci a pequena ladeira que tinha na rua e caminhei até uma praça.

Me sentei em frente a uma fonte, havia pássaros perto e flores nas árvores deixavam a paisagem bela.

-Emilly?

Me virei assustada, era Wily.

-Wily? Que coincidência.

-Na verdade não é coincidência.

Eu o olhei confusa.

-Não?

-Não.. Emilly, eu preciso te falar algo que anda me atormentando.

Como assim o que o atormentava? Já não estava entendendo nada.

-O quê?

-Emilly no primeiro dia, quando vi o quanto Nathan era feliz com você, e com o passar dos dias vi o quanto você o fazia feliz. No dia do acampamento eu notei que queria aquilo. Preciso de você.

-O quê? Ficou louco!

-Eu te amo, Emilly Smith.

Não, isso é uma brincadeira, uma jogada dele. Não acredito, não vou cair nessa.

-Ta e essa piada é muito engraçada mesmo, mas eu estou sem tempo. Ninguém ama sem conhecer e ainda mais rápido assim.

-Não é piada, eu te amo mesmo.

-Coloca na sua cabeça que eu amo o Nathan e não importa o que você diga, sempre amarei ele. Me deixa em paz.

Passei ao seu lado para ir embora e sinto sua mão em meu braço.

-Me escuta por favor.

-Não encosta em mim, seu idiota!

Ele me soltou, e eu sai correndo. Queria contar para Nathan, mas ele não estava e eu estava sozinha agora, até a sua volta.

Entrei em casa, estava tremendo. Estava frio é claro.

-Onde estava?

Ah não.. Lição de moral?

-Depois a gente se fala e eu te explico, agora me deixa.

Subi para meu quarto.

"Continua...."