Capítulo 42

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Chegamos em casa super rápido. Já que havíamos pegado uma rua nova.  Ele me ajudou a descer do carro e minha mãe veio me receber na porta.

- Emmica! Bem vinda ao seu lar!

- cadê o papai? - me desfiz dela.

- ah... Ele foi trabalhar. A empresa o chamou urgente.

- entendi.

Entrei em casa com a ajuda de Gabriel. Ele ia me botar no sofá, mas eu neguei e quis ir para o meu quarto.
- Emmica. Eu prometo que te levo para ver sua avó. Não agora. Mas depois.

Suspirei mas assenti. Ele me botou na cama e ficou de frente para mim.

- o que foi? Tá olhando o que? - cruzei os braços e virei a cara.

- nada demais. Só estou checando se você está bem.

- Eu estou. Muito obrigada.

Ele vem até mim e se senta do meu lado.

- porque você é tão Grossa comigo? O que eu te fiz?

Fiquei pensando. Eu era muito rude com ele. Realmente. Olhei nos olhos dele. Aqueles incríveis olhos azuis.

- bem, eu já vou indo. Preciso voltar para casa.

Ele se levantou da minha cama e foi em direção da porta.

- ei! Espera!

Ele se vira automaticamente e me encara. Entorto a boca.

- obrigada pelo que fez por mim.

Ele me olha, e dá um sorriso. Eu nunca tinha visto o quanto o sorriso de satisfação dele era lindo. Aliás, era perfeito!

- Você não tem que agradecer a mim... - ele fez uma pausa e apontou para o teto.  - Você tem que agradecer ao pai. Se não fosse por ele, eu não estaria aqui...  até mais.

Então ele se virou e saiu do meu quarto e fechou a porta. Ele era tão estranho...  Mas estranhamente lindo. Peguei meu celular que estava encima do criado mudo e liguei para Sarah. Queria falar para ela tudo! Mas só chamava, chamava e chamava.  Mas não atendia.

- ue?!  Que estranho. Ela vive com o celular 24 horas!

Tento de novo. Nada outra vez. Então continuo tentando, e tentando sem parar.

** Agatha **


Estava meditando até que o celular de Sarah começa a tocar. Ignoro imediatamente. Então ele toca outra vez e outra vez, até começar a tocar desesperado. Já tinha acabado com toda a minha concentração.

- Você não vai atender?

Pergunta Samuel desenhando não sei o que na janela.

- Não. O celular não é meu.

Continuo de olhos fechados.

- Eu não sei como você ainda não perdeu sua paciência com esse celular tocando desesperado.

- Eu já perdi Samuel!

Dou um soco no sofá e me levanto pegando o celular dela. Olho.

- É uma tal de Emmy.

Faço cara feia e atendo.

* Alô?

* Ah ... Sarah?

* Não. É a prima dela. Sarah saiu e deixou o celular em casa.

* Ah... Entendi.

* Quer deixar algum recado?

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