Prólogo

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   Audácia, coragem e intrepidez. Foi exatamente dessa maneira que Leonel Blanchard impôs a vontade de tocar as pernas de sua aluna. Ele usou as artimanhas de um louco sedutor para se enfiar naquela garota.
   Exatamente calmo e sem escrúpulos, aproximou-se de Esther enquanto os outros colegas dela prestavam a atenção na breve explanação do Dr. Oliver Lins.
   Leonel, ousado, posicionou-se atrás de Esther — que também prestava a atenção na aulae deixou, de propósito, a seringa cair no chão, sob os pés da garota.
   Atrevimento? Isso era apenas o sobrenome de Leonel.
   Esther, com sua inocência, não havia percebido nada. Ah... foi nesse exato momento  que ela sentiu dedos gélidos e impertinentes tocarem seu calcanhar e subirem lentamente no alto de suas coxas.
   Esther estava ciente do responsável. Leonel a fez revirar os olhos, grunhir baixinho, gemer e se contorcer de tesão por ele.
   O doutor abusou da situação. Ele levou os dedos no lugar onde Esther nunca havia imaginadopois era inexperiente no assunto.
   Foi rápido, mas foi o momento mais delicioso que ela vivenciara. Nunca, em pleno 17 anos um rapaz havia feito aquilo. Porém logo lhe veio à cabeça de que Leonel não era um rapaz e sim um homem com uma experiência sexual que a assustava.
   Sem forças, Esther se apoiava na mesa para não perder o equilíbrio em cima do salto que usava.
Meu Deus! — gemia ela baixinho.
   Como desejava aquele doutor! Desejava estar nua à mercê dele. Desejava-o com urgência. Era mais forte do que ela. Era o demônio chamando-a.

Nosso estúpido casamento - AmostraOnde histórias criam vida. Descubra agora