Capítulo 06

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Esther Blanchard
2 meses depois


   Em plena segunda-feira, fui obrigada a viajar para ficar com a minha mãe e meus dois irmãos no hospital. Recebi a triste notícia de que meu pai teve um AVC no domingo de manhã. Segundo Érodys, meu irmão mais velho, Atos se irritou com um funcionário antigo que queria um aumento muito grande por ter feito trabalho extra na empresa, meu pai negou o pedido e disse que pagaria conforme às normas da lei do trabalhador, mas o idiota do funcionário insistiu em ter mais. Foi aí que tudo aconteceu.
   Agora, estou aqui, sozinha num hotel à espera do meu marido. Viajei primeiro e Leonel ficou bravo por isso. Eu não podia esperar, ele estava prestando serviços médicos num bairro perigoso e longe da casa onde moramos, então resolvi vir sozinha mesmo.
   Quando cheguei no hospital, fui direto para o quarto do meu pai. Ao vê-lo já desacordado, fiquei muito feliz, pude conversar com ele, mas ele não pôde. Fazia sinais quando concordava comigo em algo. Chorei ao lado dele, não queria deixá-lo, queria passar à noite lá, mas minha família disse que eu tenha mais é que descansar da viagem — eu apresentava sinal de cansaço. Realmente, eu estava enervada e só agora parei para tomar banho, comer e deitar na cama.
   Recebi, em meio ao meu sono, uma mensagem de texto de Yany querendo saber se estou bem e se meu pai melhorou, também recebi de alguns colegas de faculdade. Além disso, havia quatro grupo de jornalistas na porta do hospital e um no hotel onde estou. Todos querendo notícias do estado de saúde de Atos Winkler.
   Não conversei muito com eles, pois estava cansada demais, deixei o resto com os meus irmãos, que me trouxeram para o hotel.
   Debruçada na cama, ouço a campainha da porta tocar.
   Encaminho-me para lá, abro a porta em seguida e lá está meu marido, Leonel Blanchard, lindo, sedutor e sexy em seu traje de doutor arrogante. Eu adoro quando ele me encara bruto, autoritário e machão, dando a impressão que manda em tudo.
— Oi — ele me desperta com um beijo na testa, em seguida na boca, reverente e rápido.
   Leonel entra com uma pequena mala de mão e deixa o objeto ao lado da porta. Suspira como um touro e já vai tirando a gravata e o paletó de terno preto. Acho que está zangado, sua cara não está nada boa.
— Não responde às minhas ligações e muito menos as mensagens, não é, Esther?
   Ele me olha com arrogância, falando baixinho.
   Coro na mesma hora. Ele tem razão de estar irritado comigo. Não atendi mesmo suas ligações, pois estava com a cabeça cheia.
— O que aconteceu? Não quis atender de propósito?
   Ah, Senhor!
   Reviro os olhos, focando nos móveis da casa.
— Você sabe que não.
— Você gosta de me ver irritado.
   Ele põe as duas mãos na cintura, avaliando-me com a postura reta. O rosto branco e a boca rosada, os cabelos organizados. Está tão lindo frustrado.
Me desculpe, meu amor — aproximo dele, tocando o seu rosto todo com carinho.
   Ah, como estou louca para fazer amor com ele! Leonel está tão gostoso zangado.
— Como está o estado de saúde do seu pai?
   Seus olhos focam nos meus.
— O médico disse que está quase cem porcento, falta falar, uma parte da boca do meu pai está torta.
   Sinto uma pontada de tristeza por Atos.
— Eu sinto muito.
— Está tudo bem, Leonel. Não se preocupe.
— Sim, mas deveria ter me avisado antes, para não fazer eu passar a tarde inteira sentado no banco do avião. Foi horrível, estou super cansado.
— Ah, que pena!
— Por que diz isso?
   Dou de ombros.
— Pensei na gente aqui, sozinhos. A suíte é perfeita, a cama então...
   Ele dá uma risadinha de lado, junto com um suspiro. Depois passa a mão nos cabelos e avalia o local com os olhos cheios de malícia.
   De repente, rápido e perspicaz, como eu adoro, ele me pega pelos cabelos e me beija com grosseria. Me beija forte, bruto, muito bruto. Pende meus cabelos fortemente na palma da mão, andando comigo para trás até me encostar nas paredes. Quando consegue, vira o meu corpo, de modo que fico com o rosto, seios e mãos apoiados na parede fria, e ele atrás de mim, me bolinando.
— É isso que você quer, sua safada? — ele puxa os meus cabelos para trás, expondo todo o meu pescoço. E é lá que a boca dele me atinge, enquanto a mão esquerda explora o meu vestidinho curto. Vai subindo com a palma grande, esmagando minha carne, deixando avermelhado o local.
— Sim.
   E me beija mais no pescoço, chupando, esfregando seu pau duro na minha bunda, pronto para mim.
   Eu fico louca, revirando os olhos sem parar, respirando fundo, arrepiando-me com a sensação gostosa de me sentir mulher nos braços dele.
— Faça amor comigo, Leonel. Me faça mulher, por favor...
   Ele me chupa forte.
— Por favor... Amor...
— Peça, Esther, que eu lhe darei. Peça.
— Faça amor comigo. Rápido — arfo.
   Ele vira o meu corpo novamente e fica de frente comigo. Dessa vez, me ergue em sua cintura, empurra minha calcinha do lado e, bem ágil, me preenche com seu membro.
   Solto apenas um grito, um grito...
   Ele foi rápido, sem cerimônias, colocou tudo em mim, até o último pedaço. E volta a segurar meu cabelo, segurando firme entre uma metida e outra.
— Não era isso que você queria? Não era? — rosna, gemendo, me sentindo nele, pele a pele.
   Gemo até secar a garganta.
— Vou fazer você gozar, sua vadia. Gema o quanto quiser, não vou parar agora. Você sairá daqui morta de tanto transar, Esther.
— Então acaba comigo — peço em gemidos, com o rosto encostado no dele, recebendo as estocadas brutas.
   Quando enxergo tudo com perfeição ao redor, sem gemer muito alto, percebo que estou na cama com meu marido em cima de mim, metendo com força, me abrindo toda por dentro, acabando comigo, enquanto o suor toma o meu corpo, os seios, que balançam à medida que recebo Leonel inteiro e grande.
   Quase peço para parar, é muita coisa. Ele nunca cansa. Gosta de me ver acabada, sem forças. Mas deixo rolar até o final. Ele é meu marido e eu pedi isso.
  

Nosso estúpido casamento - AmostraOnde histórias criam vida. Descubra agora