Amostra

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   Ele me agarra firme pelos cabelos, enquanto me beija furiosamente. É como se ele dependesse dos meus lábios para viver, é como se eu fosse sua única saída. Você é a única saída. Ah, esse beijo... Isso me mata de desejoso, estou tão vulnerável ao meu marido que me entrei aqui, no banheiro da suíte. Leonel praticamente me arrastou para cá, e acabei que nua com as pernas ao redor de sua cintura e as costas contra a parede fria do banheiro, sendo penetrada sem piedade.
   Leonel mudou o jeito de agir com as pessoas, menos na cama. Ele continua sendo bruto e grosso. Mas é assim que eu quero, assim... Não vou negar que adoro as estocadas brutas dele. Às vezes você precisa disso numa relação, para apimentar o momento. E com isso eu posso ficar despreocupada — Leonel sabe aflorar seu dragão.
   Tive que usar minhas mãos entre a nuca dele e minhas pernas entre suas cintura para me equilibrar, pois ele não quis deixar meus pés tocarem o chão.
   Toda essa loucura aconteceu quando chegamos à bela Casa de Praia (para passarmos a noite de núpcias), no dia seguinte vamos partir do Rio de Janeiro para a França.
   Leonel dá alguns passos para trás, um pouco desaprumado, mas logo toma posse do controle sobre seu corpo, indo mais fundo em mim, fazendo-me gritar tão alto que o som ecoa na casa inteira. Já é o terceiro orgasmo e ele não para. Não para! Isso se chama Leonel Blanchard, querida. O seu marido. Marido! Que sorte a minha, ele é uma brasa em chamas. Chama que me atraí, que me atiça. Não tem como resistir a esse deus grego, acho que nenhuma mulher resistiria.
   Ele sai do banheiro e me leva para a cama ainda me beijando com desespero, segurando firme meu cabelo em sua mão. Tão firme que chega a doer meu coro cabeludo.
   Nossos corpos ainda estão molhados por conta do breve banho que tivemos. Mas Leonel não liga, ele me deita no colchão e rapidamente minha pele gruda no lençol branco.
   Ele leva a boca no meu seio esquerdo e chupa com força, depois desce para baixo devagarinho, mordiscando-me. Eu grito mais uma vez, revirando os olhos.
— Fique quieta — ordena ele pairando com a boca na minha virilha.
   Começo a me contorcer com o toque de sua barba recém-nascida em minha pele. Para não me mexer, Leonel passa o braço musculoso envolta da minha cintura, prendendo-me, enquanto bota a língua e chupa minha vagina sem parar.
— Ah! Leonel... — gemo, arfando, tentando me mexer. Mas ele crava totalmente o braço mim.
   Ah, droga! Essa barba penicando minhas coxas está me levando a mais um orgasmo. Eu sinto os pelos em mim, a boca, a língua, tudo... Leonel não para, e eu não quero que pare.
Continue, amor. Não pare.
   Ele dá uma pequena risada gutural e eu abro mais as pernas.
— Por favor — mordo o lábio, agonizando — me chupa mais.
   Ele leva a língua para dentro e para fora, sugando-me com força.
— Isso.
   Quero mais!

07:30 AM

   Observo cada detalhe do semblante do meu marido enquanto ele dorme. Fico maravilhada por estar aqui, na cama, com ele, completa e feliz. Por um momento idiota, achei que nunca íamos dar certo. A ida dele para Bordeaux não saía da minha cabeça, me imaginei sozinha, sem o homem que um dia jurei ser meu.
   Ele dorme como um anjo, a faceta virada de frente para mim e totalmente relaxada. Ah, Céus! Leonel é tão lindo. Como pode nascer assim? Deveria ser proibido homens tão lindo... Espere aí, se ele fosse feio não iria me atrair, né? Nossa, que pensamento!
   Passo a mão no abdômen sarado dele, subindo sutilmente para o pescoço e pairando em seu rosto perfeitamente alinhando. Aprecio a barba recém-nascida na palma da minha mão. Leonel soube usar essa barba em mim... Ah, como soube! Acarecio os cabelos dele, sorrindo.
— Meu marido, só meu — sussurro ao beijá-lo na boca com um pouco de reverência. Leonel se mexe, mas não acorda. Sorrio de novo, dessa vez, ao ver seus cabelos desalinhados. É tão sexy!
   Pensando em lhe dar mais carinhos, saio do meu lugar e monte em Leonel silenciosamente. Ponho os joelhos ao redor de sua cintura e me sento. Leonel acorda, respirando descompassado, e sorri, tocando minhas coxas.
— Que jeito romântico de acordar o marido, Sra. Blanchard — diz ele, bem-humorada.
   Baixo a cabeça e dou um beijo na boca dele. Mas sou pega pelos cabelos, empurrada para mais perto e beijada com um pouco de força. Ao retornar a posição, fico sem fôlego. Ele gira o corpo no colchão, deixando-me por baixo.
— Eu vou lhe mostra o quanto eu te amo — ele me encara, acariciando meus cabelos, como se eu fosse uma jóia preciosa.
   A voz dele... Isso me cheira a sedução, a pecado...
   Respiro fundo quando a mão dele arrasta meu pijama para cima e posiciona uma das minhas pernas em sua cintura. Leonel se aproxima, e eu sinto o membro dele sob a minha calcinha de renda. Basta empurrar o tecido para o meu sexo molhado estar ao ar livre.
— Então me mostre.
  

Nosso estúpido casamento - AmostraOnde histórias criam vida. Descubra agora