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02:26 AM

- O que você gostaria de ganhar, meu filho?
- Um jaleco.
O menino sorri.
- Mas você é muito novo para ter um jaleco. Além do mais, nunca ouvi falar em jalecos infantis.
- Ah, pai - lamenta ele, tocando minha camisa com as pequenas mãozinhas.
- Você poderia escolher outra coisa.
- Como o quê?
- Como um brinquedo ou...
Rapidamente o menino ergue os olhos, cheio de expectativas.
- Que tal um celular, pai?
Nego com a cabeça, encarando-o de maneira passiva. Ele só pode estar brincando com a minha cara. Ao invés de demonstrar braveza, digo:
- Provavelmente um celular irá desestabilizar toda a sua inteligência, e eu não aprovo filho burro.
Ele salta do meu colo abruptamente e sai do escritório, fazendo birra.
- Você não é bom pra mim! Eu não gosto de você! Eu não gosto! Não gosto! Seu chato! Você é chato e mandão!

~

Acordei suado e fedido, fui direto tomar banho para amenizar a temperatura do corpo. Agora que fiquei bem, desci para a cozinha afim de beber um pouco de uísque. Quero esquecer o sonho que tive. Eu sonhei com uma criança. UMA CRIANÇA! Ela estava em meu colo, discutindo sobre presente de aniversário. Disse que gostaria de ganhar um jaleco. Um jaleco? Que criança pede jaleco? Ah, pelo amor de Deus! Tenha paciência para ser pai.

Mais uma vez, cruzo as mãos à frente da boca, os cotovelos sobre a bancada, sem saber o que fazer, apenas pensando e repensando. Meus olhos vagam pela entrada da cozinha até a sala de estar, quando vejo Esther em pé, na escada, usando apenas minha camisa branca. Ela me olha como se estivesse apreensiva. Analiso a silhueta da minha esposa: curvas no lugar, pés descalços no tapete, sem sutiã, com certeza nua por baixo, cabelos desalinhados numa trança e os olhos tão verdes que resplandecem no escuro.
Isso tudo é seu, Leonel. Não a deixe ir embora. Ela é somente sua, não a divida com ninguém. Ela é sua!

Esther se aproxima da bancada com passos lentos e até mesmo sedutores. Observo, bebendo meu vinho e me deliciando com a cena. Rapidamente ela saca a camisa pelo pescoço e fica nua, como eu já imaginava.
Ela dá a volta na bancada e salta em meu colo, beijando-me com firmeza, muita firmeza. Debruço ela sobre a bancada e subo em cima como um leão devorando sua presa. Esther abre as pernas, me convidando.
Paro o beijo e a encaro, um pouco irritado, e ela, como sempre, me joga aquele olhar de menina pedindo carinho.
- Faça amor comigo, Leonel.
- Não sei se é uma boa...
- Por favor - ela toca meus lábios.
- Esther...
- Deveríamos conversar
- Esqueça o que eu disse. Vi como ficou mexido com o assunto, então resolvi deixar pra lá.
- Deveríamos conversar.
- Depois...
Como resistir a isso?
Começo com as preliminares: vou chupando e mordendo o corpo dela, com força, indo cada vez mais lento e para baixo, bem embaixo...
- Ah! - geme, puxando meus cabelos ainda úmidos do banho.
Chupo ela intensamente, como se eu estivesse mesmo com fome. Sugo todos os líquidos que lhe pertencem, penetrando-a com a ponta da língua. Esther geme mais alto, à medida que tomo posse do seu sexo.
- Meu... Ah! Leonel... Amor...
Chupo mais forte. E não dura dois minutos para ela gozar, gritando coisas sem sentido.
Desvencilho-me do short e da cueca ali mesmo, enquanto Esther tenta se recuperar do transe. Meto nela bem rápido, sem cerimônias e muito menos carinho. Chega de ser carinhoso.
- Vem cá, vem.
Debruço o corpo sobre o dela, escancarando suas pernas para me encaixar melhor. Uso a mão direita na trança dela e a outra mão em sua cintura, em seguida, me movimento, depois...
Ela grita, jogando a cabeça para trás ao receber uma dura estocada.
Ah! Como eu gosto de vê-la gritar e gemer.
Meto com tudo, indelicadamente e muito rápido, fazendo os seios dela pularem.
Modero o ritmo ao perceber o quanto estou sendo violento.
Encaro o semblante da minha esposa. Esther demonstra cansaço, geme descompassado com os olhos fechados e a boca entreaberta. Levo a mão, que estava na coxa dela, ao seu belo rosto.
- Olhe pra mim, agora - ordeno com a voz grossa. Esther obedece.
- Que fique bem claro que você é só minha e não vou dividi-la com ninguém.

Nosso estúpido casamento - AmostraOnde histórias criam vida. Descubra agora