Capítulo XXI: Quem está aí?

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Passou-se duas semana desde do início da construção. A criação, montagem e tudo mais vinha a todo vapor, era estipulado até terminar bem antes do prazo, tão era a disposição e ânsia deles. Porém, Michaela e Owen não vinha muito bem, poucas era as palavras e raro os contato, tudo muito distante entre os dois.

Owen estava na varanda de sua casa, na rede de balanço como de costume, mas ao invés de ver o pôr do sol, dessa vez era o cair das águas que fazia aquele jovem estar ali.

Com os olhos no cair de água e a mente nas águas passadas. Owen estava transitando em pensamentos, não conseguia tirar Michaela da cabeça, mas não queria dar o braço a torcer, pois achava que estava certo a forma como agiu antes, e que ele pensava ser a missão o mais importante no momento.

Uma mão em sua nuca, um estalo em seu cabelo recém cortado fez ele despertar e virar assustado em estado de alerta, a voz que seguiu logo ao tapa foi a do amigo Alabama, que em seguida foi até o limite da varanda sem dizer uma palavra, e não fez questão de nada.

— O quê? — Falou Owen com cara de sem destino.

— O que o quê? — Respondeu fitando a chuva.

— Você invade minha casa, invade meu quarto, dá um tapa em mim e não diz mais nada, e ainda molhou toda a casa.

— Primeiro, eu não invadir sua casa, sua Mãe deixou eu entrar, e depois eu bati na porta três vezes e você não respondeu, e não foi um tapa, foi para você acordar, e molhar, sim eu molhei.

— Minha Mãe não está em casa, como ela deixou você entrar?

— Ela não trancou a porta, não vejo diferença.

Owen apenas balançou a cabeça rindo e prosseguiu:

— Certo e o que te trouxe aqui?

— A chuva, eu estava na rua e do nada começou a chover, vi sua casa e resolvi entrar para me esconder.

— Só isso, você não venho para falar besteiras de que eu preciso fazer isso, preciso fazer aquilo, nada?

— Nada não, só estou aqui por causa da chuva mesmo.

— Ainda bem pois eu…

— Na verdade sim, agora que você me lembrou, você pensou direito no que eu te disse ontem e venho dizendo a um bom tempo, sobre todo o problema com Michaela, todo o problema com o grupo, pensou? — Falou Alabama interrompendo o amigo.

— Sabia que iria falar nisso — Owen levantou da rede suspirando pesado e foi ao lado do amigo — Pensei sim, mas nada deve ser feito, nós apenas discutimos um pouco​, talvez nem devia chamar aquilo de discussão, e agora nós estamos sem se falar, mas tudo vai voltar ao normal, não é preciso forçar nada é só questão de tempo — Falou Owen sem passar muita firmeza.

— Certo então, se você fala está falado — Fez uma pausa fitando o amigo e depois prosseguiu — está bom, vamos jogar um pouco — Falo sorrindo e pegando um tipo de baralho em uma prateleira próxima.

— Vamos, freguês, para passar o tempo e mais tarde quando essa chuva parar nós ainda temos que trabalhar, a chuva não pode parar a gente.

— Tudo bem, vou te dar uma surra aqui e depois completo na praia, com quem trabalha melhor.

Os dois acenaram com a cabeça e começaram a jogar, os desafios estavam lançados, a competição amigável pela supremacia do jogo e também de quem era o melhor trabalhador teve início.

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Éva se rolava de um lado para outro na cama já fazia uma hora, acordou na madrugada com um pesadelo e não conseguiu voltar a dormir; tinha sono, mas não conseguia se concentrar e dormir, sua cabeça flutuava coisas que não deixava ela pensar direito, tomou a decisão de seguir com os jovens, mas não tomou a decisão se devia seguir aquela primeira decisão, isso era o que deixava ela acordara, inquieta, essa tortura pré dormir não deixava ela adormecer.

RATIUS (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora