Capitulo XXXVIII: Desejo acabar com Ratius

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Vamos ver no que vai dar; pensava Owen sentado no pé de uma árvore olhando o céu; o sol queimava lá em cima, era quase meio dia de um sol flamejante, que pinicava a pele se exposto a muito tempo. Uma conversa se desenrolava ao seu lado, mas ela não prestava muita atenção. Ouvia, porém não escutava. Era Alabama, Éva e Enzo discutindo o que vinha a seguir.

— Nós podíamos voltar para o barco, ainda hoje, quem sabe quando a noite cair, estamos encurralados, não parece, mas estamos — Owen quebrará um pouco do transe para proferir as palavras. Conseguiu a atenção de todos.

— Mas que paranóia é essa que estamos passando? olha em volta, não tem ninguém seguindo a gente, vamos pensar que ganhamos um bônus, que tal? Por bom comportamento, eles nos soltaram e esqueceram tudo o que aconteceu — Alabama estava sério.

— Muito inocente pensar assim, bato nesse ponto novamente, tem algo por trás disso, um jogo, quem sabe, temos que descobrir — Disse Enzo mais enturmado com o grupo.

— E aquele robô-urso ainda não paramos para pensar o que significou aquilo, na verdade, não tivemos tempo para parar e nem para pensar, mas aquilo tem que ser levado em consideração — Disse Éva passando a mão na testa suada.

— A missão não mudou, desde de sempre nós iríamos fugir com o barco, agora pode ser questão de necessidade extrema, isso é duas em uma, dois ganhos em uma jogada — Owen fitava o céu.

— Esse era o plano, mas agora estamos muito tempo atrasado, temos que terminar o barco e terminar o barco do jeito que Enzo fala — Disse Alabama.

— Sim, assim que o barco estiver pronto como está descrito no manual precisarei de poucos dias, talvez um dia seja nescessário para completar ele.

— Acho muito cedo para fazermos isso, podemos ficar aqui um pouco, descançar direito e enquanto estamos aqui podemos ir fazendo o que Enzo tem que fazer, deixar isso certo para quando chegar lá só precisaríamos terminar a construção — Disse Éva olhando a vó dentro da casa e olhando os amigos de volta. Com olhar e voz pesada.

Todos entenderam qual era o recado que Éva estava tentando passar, ela sabia que aquilo exigia pressa, que desde do começo exigia, Mas cedo ou tarde teria que deixar sua avó, mesmo que a saudade do avô também gritasse em seu ouvido implorando para ser escutada, era uma confusão na mente da garota, dois lados querendo sua atenção.

— Tudo bem, Éva, iremos esperar, tudo de que não precisamos é pressa, pressa muitas vezes atrapalha o andar das coisa, talvez seja paranóia nossa mesmo, não tem ninguém seguindo a gente — Falou Alabama sorrindo se aproximando da amiga e colocando as mãos no ombro dela — Mas não esqueça o que temos que fazer, tudo bem, Menina.

— Não irei me esquecer, estou focada, todos temos perdas, no final ganhamos, não é? — Disse esforçando um sorriso.

— Não era bem disso que eu temia você esquecer, falo do nosso amor reprimido, no final acabamos juntos, você se lembra? — Disse rindo arrancado risadas de Owen. Fazendo Éva ficar roxa.

O quintal ficou vazio, todos se agruparam dentro de casa com o cheiro de comida boa que vinha da cozinha, assim como Nílton, Izabelle também era ótima na cozinha, com a chegada de Michaela e Giovanna, Todos estavam reunidos e o banquete servido, era hora de se alimentar.

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A noite estava exposta no céu, a lua brilhava; apesar do clima nublado que a ofuscava um pouco... apenas um pouco. Izabelle estava a descançar na pequena e estreita cama que dormia, enquanto os seis na cozinha bolava o futuro ainda e como sempre, incerto.

Era poesia que tocava na mesa, toda aquela sensação que eles passavam, assustava, assustava muito, mas trazia a adrenalina em seus corpos, que revitalizava sua mentes aventureiras. Toda a história foi construída sobre os pilares da curiosidade aliada com a coragem; essa última muitas vezes julgada loucura. Um passo de cada vez.

RATIUS (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora