Televisão ligada e um sorriso no rosto. Uma poltrona e Maria sentada. Um copo de chá quente soltando fumaça e os olhos na tela. Pensamentos longes. Preocupação longe, um sorriso apesar disso. O sorriso também era o motivo do que seus olhos viam naquela tela. Só uma certeza: aquela notícia era falsa.
Olá, eu sou o Peter e, esse é o seu Boletim da manhã. Muita confusão na noite de ontem tirou em muito o sono da população, em geral, alarmes ecoaram, muito barulho. Durante essa manhã chegou o motivo de todo aquele alarde, e como sempre, é uma causa que não devemos nos preocupar… claro, nossas autoridades são suficientes o bastante para isso, para manter a nossa segurança e calma. Deixa eu molhar minha língua... vamos ao que interessa, o motivo não tão alarmante quanto ao alarme é o seguinte: alguns jovens puseram fogo em uma escola e escreveram palavras de ódios contra RATIUS, ouve perseguição e, sobre a dúvida de que eles poderiam se esconder em uma das casas de pessoas de bem, acionaram o alarme para que todos ficassem cientes de suas moradias sem permitir o acesso desses indivíduos em sua residência, usando assim, para ocultar sua maldade dentro do bem que temos. Tudo está resolvido e os fugitivos foram pegos e serão julgados, conforme nossa lei, Reitero, nada para se preocupar. Agora, fiquem com sua programação normal, Eu sou Peter do boletim da manhã, tenha um bom dia e que seja feita a vontade de RATIUS.
Maria desligou a televisão e tirou a tomada. Foi até os fundos da casa e com uma marreta transformou o aparelho em sucata, foram várias batidas pesadas, com ódio. Depois colocou a marreta ao lado de sua televisão e sentou novamente na poltrona para terminar de tomar seu chão, assistindo a televisão quebrada.
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A bola de calor nascia no horizonte, nunca foi tão belo um por do sol, dentro de um barco, sem nada para te atrapalhar, apenas com o mar e o céu, aquele início de dia estava radiante. Estava todos os jovens deitados no convés com o rosto para cima, apreciando aquela magia que acontecia acima de suas cabeças.
O barco estava completo, mesmo sem o retoque final que Enzo teria que dar. A inteligência humana sempre se sobressai e, aquele barco estava mais que completo, algo que impressionou o egocêntrico Enzo, fazendo ele creditar aquilo estar em melhor estado do que o que ele projetou, mas logo se deu ao crédito, pois, claro, o projeto inicial partiu dele.
Com cozinha e um quarto que poderia acomodar até dez pessoas, um armazém que continha alimento suficiente para várias luas e sois, também era enriqueciso com um resfriador, podendo assim, conserva alimentos que necessita de uma temperatura baixa para poder se manter saudável, seria um bom viajante, bem confortável e seguro, o resto, as velas o mar e o vento faziam, e a sorte estaria a lado deles.
- Para onde nós estamos indo? - Disse Alabama deslumbrado o por do sol.
- Somente para onde o vento nos levar? - Respondeu Giovanna também fitando o céu.
- Ou até nós batermos em terra firme? - Disse Michaela da mesma forma.
Owen se levantou e caminhou para a ponta do barco e apoiou a mão na madeira que cercava todo o lugar. Olhando afrente, onde se estendia um infinito mar de água, os olhos do jovem brilhava como nunca.
- O vento nos dirá para onde estamos indo, fiquem tranquilos, dessa vez, pelo menos dessa vez, a sorte estará ao nosso lado - Disse olhando para frente, confiante.
Todos concordaram e sorriram. Levantaram e se juntaram a Owen na ponta do barco, seguros apenas pela madeira que protegia, com um mar interminável aos olhos lá embaixo. E, eles olhavam o horizonte sem ainda intender bem onde estavam indo, onde queriam ir, mas estava com pessoas de confiança e isso vale mais a se acreditar.
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RATIUS (Completo)
Science FictionE se existisse uma forma de evitar conflitos antes mesmo deles acontecerem? Como seria uma sociedade preestabelecida por um dispositivo altamente inteligente que separa as pessoas por seus níveis de compatibilidade? Essa paz forçada seria verdadeira...