Acordei ao me sentir incomodada com o sol batendo na minha cara, cocei meu olho com o indicador e olhei ao redor do quarto com os olhos semi-abertos que ainda não havia se acostumado com a claridade, olhei meu corpo e eu estava apenas de calcinha e sutiã, era estranho dormir assim, tentei arrastar o meu corpo para fora dos lençóis mais tinha algo me segurando, olhei pra tras e vi o Uckermann dormindo de conxinha comigo e ele estava apenas de cueca.
—CHRISTOPHER! – gritei ele ja alterada.
Ele acordou fazendo carreta e me soltando. Peguei um lençol que nos cobria e enrolei no meu corpo, e ela verdade, ele esta de cueca.
—O QUE FAZ AQUI? POR QUE ESTAVA DORMINDO COMIGO?
—Para de gritar – falou bem calmo.
—Christopher você não me testa. Estou morrendo de dor de cabeça, e quero saber o que faz na minha cama? E pelado – dei ênfase na última fala.
—Não estou pelado, estou de cueca, e seria bem capaz que eu saíssem daqui e você me ligasse falando baboseiras. Sem contar que dormir com você foi um pedido seu.
—Eu? – ri sarcasticamente – só poderia estar bêbada para pedir isso, não é…?
—E estava – Se levantou – na verdade estava bêbadassa, parecia criança de seis anos.
Ele só poderia estar mentindo, não sou de beber, sem contar que eu estava com a minha amiga conversando.
—Eu não estava bêbada.
—Estava sim, cheguei na balada e você estava abraça ao vaso sanitario quase o beijando.
—Mentira.
—Por que eu mentiria? Eu não tenho medo de falar que queria dormir com você, você me implorou para que fizesse isso.
—Mentira. Eu te desmascararia agora se lembrasse de algo.
—Não lembra por que estava bêbada, e ainda me fez prometer que me casaria com você, acha que eu ia mentir assim?
—Acho…
—Então tá, já vou indo…
—Tchau!
—Adeus…
Ele vestiu suas roupas pegou seu celular, carteira e chave e saiu. Eu me joguei na cama morrendo de raiva, odeio mentiras, sem contar que nunca me casarei com ele, se ele quer isso comigo o problema e todos dele, nunca ira existir nós dois. Savinón com um Uckermann é a coisa mais ridícula, estranha e esquisita que já vi na vida.
Joguei o lençol na cama e fui tomar um banho, minha cabeça latejava de dor, por que não consigo me lembrar de nada? Acho que bati a cabeça quando cheguei em casa.
Tomei meu banho super relaxante e em seguida me deitei, fui olhar a minha bolsa e não tinha remedios para dor de cabeça. Coloquei uma calça aveludada cinza justa nos quadris e nas coxas e mais solta nas pernas, como a calça era grande eu ficava pisando na barra então coloquei um tênis de mola e uma regata, vendo que estava frio coloquei a blusa do conjunto, fiz um rabo de cavalo e sai de casa.
Ja que a farmacia era uns 5km de distância eu decidi ir na maratona, e aproveitar pra passar na padaria.
Corri bastante até la, mesmo com dor de cabeça continuava com o pique de malhar, só não faço academia pois o meu último personal quase me estrupou, se eu tivesse saído com ele não estaria aqui contando a história.
Chegando na padaria me sentei em uma das mesas e olhei o cardápio, a garçonete veio até mim e anotou o meu pedido. Me acomodei na cadeira para relaxar e fechei os olhos tentando lembrar da noite passada.
Não sei por que, mais não consigo acreditar no Christopher, eu nunca seria capaz de pedir para que se case comi. Sem contar aquela historia do vaso, morro de nojo disso. Isso é o que acontece quando saio, mais um motivo para permanecer em casa.
Meu café amargo e meu pão de queijo chegou, tomei eles lentamente pensando na vida, no próximo final de semana estarei em Nova Zelândia, alone. Sim, esperei tanto e agora está próximo, essa será a melhor viajem que farei na vida.
Terminando o meu café corri ate a farmacia e decidiu tomar o remedio por lá, bebi a agua para o comprimido descer, paguei e sai.
Voltando a maratona, entrei no meu predio e a Dona Clecia estava do lado de fora regando as flores. Ela era aquela vizinha na qual você tinha 5 minutos de conversa com ela e não precisava mais assistir jornal no dia. Torcendo para que ela não fale comigo.
—Oi minha querida — falou vindo até mim.
—Oi Dona Clecia – a abracei falsamente – como a senhora está?
—Muito bem, viu quem foi botado para fora?
—Sim, a senhora me contou ontem de manhã.
—E quem esta gravida? Te contei?
Não, e nem quero saber.
—Então amanhã a senhora me conta, tenho muito o que fazer.
—Entendo – Segurou minhas mãos – então amanhã te contarei tudinho.
—Sim, tudinho, mais tenho que ir pois estou cheia de trabalho.
—Tudo bem querida, até amanhã.
Ela sorriu soltando minhas mãos e me dando liberdade para entrar na minha casa.
Entrei, me joguei no sofá e liguei a TV, estava cheia de trabalho pra fazer mais hoje é sábado e tenho que descansar. Esquecer o que aconteceu hoje cedo, fingir que o que o Christopher contou é mentira, isso é… se for mesmo verdade, fingir da acabei de acorda e estou morrendo de dor de cabeça e ainda com sono.
E na verdade eu dormi… passei boa parte do meu tempo dormindo, depois acordei fiz o almoço, comi e voltei a me deitar, esse remedio dava muito sono mesmo, acabei de acorda e já vou dormir de novo, depois de amanhã já tenho trabalho de novo.
E adormeci novamente.
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Proibido 🚫
FanfictionSavinón e Uckermann. Duas familias completamente opostas e ao mesmo tempo tão similares, ambas são conhecidas por ter uma empresa que na maioria dos anos entra na premiação como uma das mais sucedidas. Os pais de Dulce e Christopher os preparam des...