Quando ele se virou eu fechei desfiz toda a cara feliz que tinha e ele também, era como se nos desafiasemos com olhares. Meu bico aumentou e ele deu aquele sorriso cafajeste.
—Estou vendo que darão um belo par essa noite – Thalita falou.
—Christopher, essa é a Dulce. Dulce esse é...
—Já o conheço – falei o cortando.
—Que ótimo – Anna sorria de uma orelha a outra enquanto meus olhos não desgrudaram dos dele.
—Então os deixaremos à sós, – Felipe disse – até daqui à pouco.
Saiu. Todos saíram, e nos dois ainda nessa batalha de olhares. Ele aumenta o seu sorriso e me puxa pela cintura colando os nossos corpos e colocando seu pescoço apoiado no meu ombro. Me debati e tentei empurra-lo. Ele é forte!
—Me solta seu tarado – disse entre os dentes.
—Para Dulce – falou no meu ouvido.
—Eu vou gritar, seu...
Parei de falar sentir ele segura minha cabeça e direciona-la a sua. Ele beijou meus lábios ainda fechados e adentrou com os dedos no meu cabelo. Já sem o controle do meu corpo e dos movimento, retribuo o beijo. Era uma cena lenta, sentimental e apaixonada. Como pode alguém beijar tão bem e ter total controle de mim? O que é que eu faço?
Com um tempo, nos separamos e ele colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha, me olhou no fundo dos olhos e acariciou o meu rosto.
Me deixei levar!
Por impulso, lhe dei um tapa na cara com tamanha força que além do estralo, minha mão ardeu. Ele vira o rosto e coloca a mão em cima. Quando me olhou deve ter notado meus
olhos cheios de lágrimas.—Nunca mais me toque. – o empurrei e sai.
Fui até o banheiro e só alí chorei de verdade. Estou farta dele, ele ama brincar com os meus sentimentos, só por que estou gostando dele...
É isso mesmo, estou apaixonada pelo Uckermann, assumo. Acabou! Nunca vamos dar certo.
Olho no espelho e seco meus olhos.
Quando sai, caminhei até o balcão da cozinha da Anna, ali havia várias bebidas e uns salgadinhos. Christopher não estava mais por lá, deve ter ido embora.
—Dulce, você viu a Bruna? – Giovanna pergunta tocando o meu ombro.
—Não à vi.
—Que droga, eu precisava falar com ela mais não a encontro.
—Aconteceu algo? — me virou para ela.
—Não, é que eu acho que ela está com o Christopher, e preciso avisa-la que vocês estão ficando.
Tá, ja era de se esperar, mais ele é e muito burro a ponto de ficar com ela, sem contar que seria algo imperdoável. Mais é bem a cara dela.
Respirei fundo e disfarcei.
—Ela deve estar na sala vip.
—Não, ela... – Anna correu até nós – eu vi a Bruna, ela está se comendo com o Christopher lá no jardim.
—Como? – perguntei. Devo não ter ouvido direito – o garoto que me beijou, esta beijando a Bruna?
—Eu vi vocês dois, por isso estávamos buscando eles.
—Assim que você saiu ela ja atacou.
—Pra mim chega – puxei a minha bolsa do balcão e sai.
—Amiga espera! – Giovanna tenta me segurar – eu tenho que ir, amanhã viajarei para Nova Zelândia e tenho muito o que fazer.
—Ta, me manda mensagem...
—Mando sim.
Sai. Entrei no carro e dirigi em alta velocidade. Cheguei em casa furiosa, tomei um banho e me deitei. Sem ao menos perceber ja estava dormindo.
No outro dia, acordei cedo um uma ligação da Bruna. Odeio quando me ligam no meio do sono, fico mais irritada do que já sou.
—Fala Bruna – fui direta, com a voz rouca.
—Nossa, fala direito.
—Fala logo! – Já odeio ser carinha com falcidade
—Advinha...
—Minha boa de cristal não esta funcionando.
—Chuta.
—Não faço ideia Bruna.
—Dulce!
—Tá, pegou mais de 35 ontem?
—Não, peguei um só, aquele tal de Christopher, me disseram que ele tem uma empresa. Poderia investir não é?
Eu havia até esquecido isso, mais parece que ela faz questão de me lembrar para que eu me sinta mal, eles não tiveram um pingo de consideração, Christopher sabe que eu gosto dele e fica fazendo isso. Maldito e Vagabunda.
—Legal Bruna.
—Legal não, foi incrivel, ele...
—Bruna escuta – a cortei, não estava afim de ouvir os detalhes do que eles fizeram – não posso ficar conversando com você agora, vou ter que me arrumar pois em algumas horas tenho que viajar.
—Tudo bem, Dul. quando voltra marco para irmos na lanchonete ai eu te conto tudo.
—Ta bom, tchua.
Desliguei. Odeio ele, como pode ter ficado com a Bruna? Ela ja deve ter um monte de doenças, com menos de 14 anos já havia dado para todo o colégio, tenho nojo dele por isso.
Umas duas horas depois eu estava no aeroporto, meu voo sairia em alguns minutos. Quando olhei minha caixa de Email, tinha um monte de mensagem dele. Christopheer está me procurando desde quando eu sai da festa, o que ele quer? Dar na minha cara que ficou com a minha amiga? Ou colega putiane?
Abri as mensagem e li.
Preciso falar com você.
23:54
Dulce por favor me responde, sei que está com raiva pelo o que eu fiz, me desculpa. por favor responda.
00:12
Dulce, é rapido, preciso que me respoda.
00:34
Não respondi nada, não sou obrigada. Ele não é nada na minha vida.
Caminhei até o portão de embarque e segui para o avião. Me sentei em uma das poltronas, deitei minha cabeça no vidro. É melhor esquecer tudo e ficar zen, tinha que estar livre de tudo para curtir a minha viagem, nem que tenha que viajar a trabalho para ajudar meu pai, mais ia ficar uns dias sem trabalho e sem o incidente de alguém me ver, Bruna e Christopher.
—Senhores passageiro, pesso-lhes por favor que se sentem pois vamos decolar.
Olhei para frente distraida e vi o Christopher entrar com uma bolsa de lado e olhando um papel dobrado, em seguida me olhou e olhou a poltrona vaga do meu lado.
Isso não!
*^_^*
Aqui esta minha gatinhas gatinhas... estavam aguniadas ne?
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Proibido 🚫
FanfictionSavinón e Uckermann. Duas familias completamente opostas e ao mesmo tempo tão similares, ambas são conhecidas por ter uma empresa que na maioria dos anos entra na premiação como uma das mais sucedidas. Os pais de Dulce e Christopher os preparam des...