18 - "Está me Pedido em Casamento? "

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Estávamos no horario de almoço. James e eu estávamos conversando sobre diversos assuntos, mas o engraçado é que sempre chegava nas vezes em que éramos um casal.

— Eu me divertia muito com você – confessei.

— Eu também e devo confessar que sinto sua falta, mas sei que não vamos conseguir ficar juntos.

— É complicado, James – cocei a cabeça.

— Eu sei que é, mas devo admitir que quando te vi senti o mesmo fogo que não sentia a muito tempo,  somente quando estávamos juntos.

— Mas eu não posso voltar com você.

— Eu sei, mas… – colocou a sua mão sobre a minha.

Pisquei rapidamente e senti minha mão sendo tomada, em questão de segundoa o suficiente pra abrir os olhos novamente ja eatava atrás de um homem de calça preta e camisa social branca.

— O que você quer? Quem é você? 

Era a voz do Christopher, ele estava me mantendo atrás dele e querendo ir pra cima do James.

—Uckermann? O que faz aqui? E ainda mais perto de nós, seus pais vão te matar – James disse sem dar muita importância.

Como ele conhecia o Christopher? E já sabia da rivalidade entre nós.

Um fato, James não costuma ter medo de outros homens, amava brigas e não se estressava fácil.

— Christopher o que faz aqui? – foi minha vez de perguntar.

— Você, calada! – diz levantando o indicado e apontando pra mim.

— Pode soltar-la por favor? – James pediu.

— Pra ter o gosto de te ver tocando-a novamente? Não vai ser tão fácil.

— Christopher, para – tentei empurra-lo mas ele me tomou pelo braço me mantendo atrás.

— Sua força e cegueira de ódio esta a machucando, caso não tenha notado.

Verdade. Christopher apertava muito o meu braço e estava machucando, minha mão ja formigava.

— Vamos.

Diz e sai me puxando.

-/-

Chegamos a rua de trás e ele me coloca em seu carro e em seguida entrar já catando pneus.

— O que está fazendo? – perguntei sem ter resposta alguma.

Ele estava cego de ódio, e isso estava me assustando. Normalmente quando um cara faz isso com uma mulher é por que vai estrupa-la ou mata-la. Tentei abrir a porta para me jogar mas estava travada.

— Christopher, abre essa porta agora. – disse mais uma vez e ele não responde.

Chegamos ao shopping e ele estaciobou carro. Fiquei mega confusa mas com medo principalmente.

— Chega de brincadeiras e me…

Ele tomou meu rosto possessivamente e me beijou. Eu entendi um pouco através disse, seu beijo era necessitado, desesperado, intenso e de um modo rapido e depois foi acelerando e deixando esse clima de paixão dentro do carro. Coloquei a mão em seu rosto e retribui, no fundo ele não tinha culpa e eu entendia isso. Quando nos separavamos fui surpriendida mais ainda com um abraço.

— O que está acontecendo com você? Por que age assim? – fazia uma caricia em suas costas.

— Você é minha, Dulce.

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