Saindo da sala de reuniõe. James se dirigiu até a minha office para conversarmos.
Ele não podia contar nada disso ao meu pai, pelo contrario tornaria nossa vida um inferno.
— Qual a necessidade de falar comigo assim? – se senta na cadeira de frente a minha mesa – e por que estava tão nervosa na reunião.
— Poderia me fazer um imenso favor? – caminho até ele.
— Não contar aos seus pais sobre você e o Uckermann? Isso não depende de mim e sim dele.
Suspiro. No fundo era verdade, meu pai chantagiaria ele até que o mesmo conte, mas ele precisava ficar de boca fechada.
— Independente do que seja, não conte nada a ele. Sabe como ele reagiria se descobrisse que estamos juntos.
— Não contarei, baixinha – caminha até mim e beija a minha cabeça.
Eu sorri enquanto ele ainda me olhava sorrindo.
— E sobre aquele assunto do almoço…
— Esquece isso, – ele me interfere – quero te ver feliz, e não contarei nada para os seus pais.
— Obrigada James.
— Só me responde uma coisa… – concordo – Por que foi se apaixonar logo por seu rival? Tinha que ser o filho do Vitor? Justo ele?
— A gente não escolhe por quem se apaixona, apenas acontece. E ele não é bem assim como aparenta, ele é um amor de pessoa, em partes.
— Espero que seja feliz – pega as minhas mãos as olhando – mas esconda essa aliança do seu pai, tudo bem? Ele pode desconfiar.
— Esqueci de tira-la, mas tomarei cuidado, não se preocupe.
Ele concorda, beija a minha cabeça e sai. Eu voltei a trabalhar pois hoje estava cheia de coisas para fazer e tinha que deixar tudo em ordem.
Mas como? Não parava de olhar a aliança em meu dedo, ela brilhava de um modo especial, talvez seja um sinal.
*
Ja estava no horario de fechamento da empresa e como hoje era o meu dia — depois de muita insistência com meu pai —. Então continuei o meu trabalho.
Minha mãe entra na minha sala sem bater. - pensei que ja tivesse saido.
— Estamos indo, meu amor.
— Tudo bem, mãe. Terminarei apenas essa planilha e já estou saindo também – digo sem olha-la.
— Não quer carona? Notei que veio de ônibus, podemos te esperar, e se quiser dormir em casa, seu quartinho esta do jeito que deixou.
— Não se preocupe comigo, mãe – vou até ela e lhe abraço – ficarei bem, logo pedirei um táxi e vou pra casa.
— Certeza? – retribui o abraço – não me importo em te levar.
— Pode ir tranquila, mãe. – acaricio o seu rosto – assim que chegar em casa te ligarei.
— Tudo bem – beija minha testa – mas me promete que vai direto pra casa.
— Prometo.
— Estarei esperando sua ligação.
Concordei com a cabeça e ela saiu. Minha mãe era um amor de pessoa comigo, desde quando nasci sou o bebe dela e acho que isso só vai mudar quando trouxer um neto pra ela. "Ainda vai me mimar muito mamãe".
Será que o Christopher pensa em ter filhos? Hoje iria saber.
Voltei para a minha mesa e fiquei vendo um site de compras olhando umas canetas e coisas para renovar a mimha sala. Você nem tinha trabalho, não para mim.
Christopher me mandou uma mensagem e eu desci, fechei tudo e entrei no carro dele que estava parado do outro lado da rua.
— Demora – comenta.
— Desculpa – digo antes de puxa-lo para um beijo.
Era um beijo com fogo e intenso, e como o calor chegou rápido em nós dois.
— Pronta?
— Ansiosa.
Ele sorri de canto e liga o carro enquanto eu ainda beijava o seu pescoço. Ja afastados do local de trabalho, notei que estávamos indo a um lugar desconhecido, e isso me assustou.
— Onde estamos indo? – pergunto totalmente confusa.
— Motel.
— Christopher! – o corrijo e ele ri.
— Brincadeira, vamos pra minha casa. Pedi uma parmegiana que deve chegar em meia hora, porém estamos a 10min. da minha casa.
— O que faremos nesse tempo?
Ele me lança um olhar malicioso e eu revirei os olhos sorrindo.
Olhei no retrovisor e havia um carro bem próximo ao dele, e pelo o que noitei esse carro esta nos seguindo desde quando saimos da rua da empresa.
— Acho que estão nos seguindo – comento olhando o carro.
Ele olha pelo retrovisor e ve o carro.
— Deve ser algum idiota que mora ali perto de casa.
— Ele está conosco desde que saimos da rua da empresa.
— Não é nada.
Mesmo Christopher me garantindo isso, continuei olhando o carro. Ele entrou na direita e o Christopher estacionou o carro dentro da sua garagem, talvez.
Chegando na sua casa fiquei admirada com tanta beleza. Christopher era muiro organizado. Seu apartamento era azul cinza e branco, tinha muitos detalhes dos quais não sabia detalhar.
Ele me abraça por trás e começa a beijar o meu pescoço. Entre as suas caricias eu caminho até a sala porem ele me guia até seu quarto.
— Não vai dar tempo – digo em um sussurro.
— Ainda temos 17 min.
— Melhor depois.
Com o modo que ele beijava minha pele era difícil negar. Logo sou lançada na cama e ele fica por cima de mim. Eu o queria nesse momento, mas antes tinha que garanti que nada nos interrompia.
— Preciso fazer uma ligação.
— Agora? – pergunta me olhando com decepção.
— É rápido. Depois serei toda sua.
— Minha?
— Toda sua.
— Liga.
Lhe dei um selinho e me acomodei na cama. Ele se deitou do meu lado e ficou me encarando enquanto ligava para a minha mãe.
— Mae? – pergunto assim que ela atende.
— Oi meu amor, como esta?
— Bem maezinha. Ja estou em casa. – aviso olhando o Christopher enquanto volta a beijar o meu pescoço me fazendo cócegas e me provocando.
— Que bom meu amor. Ja vai dormir?
— Sim – ele pega no meu ponto fraco me fazendo rir.
— Esta com quem, Dulce? – ela pergunta
— Ninguém mãe. Mas tenho que desligar. A comida chegou e eu estou muito cansada – a essas alturas ele estava proximo da minha boca e eu tinha uma imensa vontade de beija-lo.
— Como assim? Quem esta ai?
— Boa noite mae, te amo.
Coloco o celular em cima do criado-mudo e puxo o Christopher para um beijo, no qual inverte as posições e fica por cima, porém fazendo cócegas em mim.
— Amor, para... – digo sem ar e lhe dando alguns tapas.
Depois de longas risadas ele para e me da um selinho.
— Te amo – digo.
— Te amo – ele diz e me beija novamente.
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Proibido 🚫
FanfictionSavinón e Uckermann. Duas familias completamente opostas e ao mesmo tempo tão similares, ambas são conhecidas por ter uma empresa que na maioria dos anos entra na premiação como uma das mais sucedidas. Os pais de Dulce e Christopher os preparam des...