17 - " Trabalhará comigo então".

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Eu canhei até ele enquanto ele se levantava da cadeira e vinha até mim.

-O que faz aqui? - Paramos frente a frente. - Acho que ficou bem claro quando me disse que não queria mas ver o minha cara.

-Eu me enganei. Fiquei nervoso e sai de mim, sabe bem como fico quando estou nervoso.

-E depois de cinco anos decide voltar?

-Na verdade voltei em três anos, seus pais estavam me ajudando a te conquistar, tentei me aproximar mas sempre dava errado e agora eu pensei, depois dessa viagem tudo vai mudar.

-Se enganou.

-Entenda que agora eu só tenho você.

-Pensei que morasse com a sua avó.

Ele era órfão, seus pais morreram em um acidente de carro quando tinha apenas quinze anos e assim ele foi morar com a sua avo, ela tinha câncer. James sempre foi um meninos sozinho, só tinha a sua prima que era muito minha amiga no colégio, mas ambos não brincavam juntos por serem perfeitos inimigos na adolescência. Quando começamos a namorar, ele passava maior parte do tempo em casa, não aguentava ver a sua vó sofrendo, muito menos eu, ela é uma grande mulher.

-Minha vó morreu já tem um ano, esse tempo todo tenho recebido ajuda dos seus pais, mas pedi para que eles não contassem nada para você.

-James, se está pensando que vou voltar com você, esta enganado, já sofri por um temp e hoje eu não te amo.

-Estaríamos juntos se você não tivesse me traído.

Sim, eu o trai. Mas me arrependi no mesmo momento.

-Deveria ter se lembrado do nosso aniversario.

-Tinha muitas coisas na cabeça. Mas se você não quiser, não vamos te obrigar. Também vim para te pedir que seja a minha tutora aqui na empresa por um tempo, seus pais me contrataram e eu não sei muito bem o que fazer.

-Qual o seu cargo?

-Contador. Terminei a minha faculdade.

-Trabalhará comigo então.

-Podemos almoçar juntos, ai você me explica tudo com detalhes.

Eu pensei. James nunca foi de me obrigar a nada, e sei bem que queria ser meu amigo aqui na empresa, e com toda a felicidade do mundo eu aceito ser sua amiga, pois o admiro a ainda tenho um carrinho muito especial por ele.

-Sim. - Digo sorrindo.

-Mas como faremos? Seu horário é as duas.

-Mudarei para uma hora, mais somente hoje.

Ele sorri e beija minha testa.

-Vou sair para você arrumar as suas coisas.

Concordei e ele saiu. Me sentei na minha mesa e liguei meu computador, abri o meu e-mail e tinha vários contatos estrangeiros, fui obrigada a responde-los a mais rápido possível. Depois de chegar na metade, vi um e-mail da Uckermann's que havia acabado de chegar - Só pode ser o Christopher, mas não estou com tempo para responder ele agora. No almoço eu converso com ele.

Respondi mais um e-mails, quando cheguei no próximo vi que era da revista que havia comentado sombre mim e ele. Abri o e-mail e li atentamente, deve ser algo serio.

"Bom dia, Dulce.

Os nossos fotógrafos viu você e o senhor Uckermann indo a praia de noite, porém eles não terminaram de ver o que ia acontecer, por isso fizemos uma edição apenas de vocês pois foram muitas fotos e já vamos publicar amanhã. E gostaria muito de saber se vocês estariam ocupados amanhã para fazer uma entrevista.

Hoje cedo quando entramos nas nossas redes sociais, vimos que a tag de vocês já esta em 3° lugar do mundo e e queremos subir até o primeiro, quem sabe quando a edição foi publicada, vocês conseguem alcançar o 1° lugar.

Beijos, Equipe Novata"

Meu sangue ferveu de medo e ódio. Peguei meu celular, tirei uma foto e mandei para o Christopher, ele não respondeu.

Não poderei almoçar com ele hoje, vou ter que almoçar com o James mesmo, sozinhos. De noite terei que conversar com ele sobre isso, se essa matéria for publicada, não quero nem ver o que meu pai é capaz de fazer.

Respirei fundo. Comecei a passar mal, me deu tontura e tudo. Precisava de uma água.

-Filha, ja chegou meu amor - minha mãe caminha até mim com uma bandeja.

Rapidamente eu fechei o notebook e a olhei, por sorte na bandeja havia um copo de á, quando ela colocou sobre a mesa, eu o peguei e tirei um remédio da minha gaveta para toma-lo. Minha mãe me olhou de um modo confuso.

-Está bem meu amor? - Ela pergunta preocupada. - Está mais branca que um papel, tomoou um café antes de embarcar?

-Estou bem, só fiquei um pouco nervosa.

-Por causa do James?

-Não. - Neguei com a cabeça e me levantei mirando a minha janela. - Aquele filho de uma kenga, - olhei para a empresa a frente.- Estava me mandando e-mails para falar que é melhor do a gente, não sabe a vontade que tenho de agarrar ele.

-Agarrar? - Ela ri.

-Sim, deixar minhas marcas na cara dele e no minimo quebrar o seu pescoço.

-Nem aprece aquela menina que queria brincar com ele a uns vinte anos atras.

-Eu era muito ingenua mãe. Por sorte a bruxa plastificada me impediu de tocar nele.

-Ela fez plastica mesmo?

-Está mais que cara mãe.

Minha mãe ri e vem até mim me abraçar.

-Sei que não devo me meter nisso, mas sei que você pode estra gostando do filha da Alexandra, por isso quero te impedir de fazer tamanha burrada, você disse tudo isso da boca pra fora, e eu te conheço, mas deve ter muito cuidado com isso, mesmo eu sendo a sua mãe, não posso impedir o seu pai de fazer as coisas, sabe muito bem o que ele pode fazer se ver os dois juntos, por isso te dou um conselho. Fique com o James, não vai querer ver seu pai atras das grades, ou vai?

-Esta delirando mãezinha.

-Dulce, eu já fui apaixonada e sei como é, o meu era mais complicado, então o meu pai mandou o menino para cadeia, depois de um tempo eu percebi que ele era um idiota, pois minha amiga estava gravida e o mesmo tempo de gravidez que ela tinha, era o tempo que estávamos juntos, por sorte o seu pai sempre esteve do meu lado. Somo de uma familia muito poderosa minha filha, não sabe o que somos capazes de fazer para que a vida dos três seja um inferno.

Ela me solta, sorri e sai. Estou com medo.

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Gente... que isso, eu estou com medo, imagina ela...

Querem maratona? Estou inspirada...

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