35 - "EU NÃO TENHO MARIDO"

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Vagabundo! Christopher é um vagabundo mesmo, com toda a certeza. Será que ele contou da nossa vida sexual também? Falou as posições que ficamos e o que falamos no momento? Não duvido nada. 

Depois de tudo aquilo eu decidi me deitar com o meu filho, aproveitei que ele estava acordado e fiquei brincando cocegas com beijos em sua barriga e no seu pescoço. Era uma coisa muito engraçada, ele dava uma risada tão gostosa que eu não consegui me segurar e ri junto dele. 

— Amor! – escutei a voz do Christopher vindo da sala e na mesma hora desfiz o sorriso. 

— Seu pai chegou Miguel – suspiro e ajeito sua roupa. 

Em questão de segundos, Christopher entra no quarto sorrindo e com a maleta na mão. 

— Cadê o gostoso do pai? – pergunta ao bebê fazendo o mesmo que eu há uns minutos. 

João Miguel ainda era muito ingenuo para reconhecer o pai que tinha, coitado do meu filho.

— Oi, meu amor – diz me puxando e tentando me beijar.

Ele tentou me dar um beijo duas vezes e eu desviei. Ele revira os olhos e me solta perguntando o que eu tinha e eu não respondi, apenas peguei o Miguel no copo e sai do quarto com ele. 

— Não me deixa falando sozinho, Dulce – Diz vindo atrás de mim. 

— Vai falar com a sua secretaria – coloquei o bebê no carrinho e fui até a cozinha – você conta tudo pra ela mesmo. 

— An? – fez uma cara de desentendido. 

— Deixa de ser falso – vou pra cima dele e levanto a minha voz o fazendo andar para trás – sua amiguinha veio aqui, ela me disse que você conta tudo para ela, conta desde quando andamos até a hora que a gente transa, ela me disse tudo. 

—Eu não mandei ela vir até aqui. 

— Então por que passou o endereço de onde estamos? 

— Para uma emergência. 

— Que emergência? Quando eu não souber mais te satisfazer e ela estiver disposta para isso? Pelo o contrario eu posso resolver. 

— Para de criar paranoias. 

— Eu não entendo você, pede para fugirmos e fala pra ela onde estamos? Sabia que ela pode contar aos seus pais e eles podem acabar com a nossa vida? 

— Eles não vão. 

— Como sabe? Sua secretaria vai te defender? 

— PARA DE COLOCAR ELA EM TUDO – se altera caminhando até mim e falando tão nervoso que cuspia na minha cara – EU NÃO TENHO NADA COM ELA. 

— NÃO GRITA COMIGO, QUEM VOCÊ PENSA QUE É? – fui mais para cima nos deixando frente a frente, cara a cara. 

— SEU MARIDO! PAI DO SEU FILHO! – respondeu.

Nesse momento, Miguel já estava chorando de susto. Culpa do estupido do pai dele. 

— EU NÃO TENHO MARIDO, AINDA NÃO SOU CASADA, O QUE ME PRENDE A VOCÊ É APENAS UMA UNIÃO ESTÁVEL E TUDO PORQUE EU ENGRAVIDEI, PELO CONTRÁRIO NADA DISSO TERIA ACONTECIDO. 

— POIS SAIBA QUE EU AMEI TUDO ISSO, AMO MEU FILHO, AMO MINHA NOVA VIDA, AMO TUDO, TUDO! – eu fechava os olhos a cada palavra dele.

Ele olha mais um pouco nos meus olhos e em seguida se afasta e fica de costas. 

— Inclusive você – termina de falar em forma de sussurro, mais o suficiente para que eu ouça. 

Eu neguei com a cabeça e fui até a cozinha, deixando ele sozinho e o bebê chorando. Ao olhar o balcão me senti como uma menina olhando o último pedaço de bolo de chocolate. Me aproximei mais e peguei o boque de flores que ali estavam e olhei a caixinha que tinha ao lado, ao abrir senti uma felicidade enorme, eram uns brincos com uma correntinha cheia de pedrinhas. 

— Sabia que ia gosta – Christopher responde entrando na cozinha com o bebê no colo. 

Agora que havia me tocado que ele tinha parado de chorar. 

— Pensei que poderia usar ele no casamento – se aproxima mais.

— Que casamento? 

— O nosso – acaricia o eu rosto. 

— O que? 

— O nosso filho ia me ajudar com isso, mais as coisas não foram de acordo com o que eu havia planejado. 

— Como assim?

— Mostra pra mamãe, filho – diz pegando o bracinho dele e apontando em minha direção mostrando uma aliança na sua mãozinha. 

Eu deixei umas lagrimas cair, foi uma cena destruidora, mas de uma maneira emocional. 

— Quer se casar comigo? – pergunta notando que eu ainda não havia o respondido – só não me ajoelho pois estou com o bebê no colo – ri. 

Eu acompanho seu sorriso e me atino nos seus braços e lhe dou um beijo demorado, mais ainda sim apaixonado. 

— Claro que aceito. 

Ele sorri e me beija de novo, porem com aquele beijo quente que dávamos ainda no começo do namoro, estamos em beijo tão gostoso que eu não queria me separar dele, mas o Miguel resmungava e me fazia se afastar. 

— Melhor comemorarmos isso depois. 

— Perfeito – pisquei de canto e fui até a pia onde eu comecei a guardar a louça. 

Christopher se apoiou no balcão da pia e ficou conversando comigo sobre o seu dia no trabalho enquanto dava a mamadeira ao nosso pequeno. Eu aproveitei para contar tudo a ele sobre o modo que a secretaria havia fala e o que ela disse, ele riu quando eu contei o modo que respondia, ele amara rir do meu ciumes, até a hora que eu mantar uma.

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Meninas.... Vamos para as novidades...

Já estamos com 1 K de comentários, quase 7 K de leitores e quase 1 K de votos, vou precisar da ajuda de vocês nesse momento... 

*Chegando a 2 K de comentários até segunda, serão 10 Capítulos na terça feira.

*Chegando a 7 k de leitores amanhã , serão 2 Capítulos sábado. 

*Chegando a 1 k de Votos até domingo, serão 5 Capítulos na segunda feira.

Por isso, já voltam no primeiro capitulo e vão comentando, votando, relendo e se preparem para grandes emoções. 


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