Ele deu um sorriso de canto como se tivesse acabado de vir do funeral. Me virei para evitar olhar nos olhos dele. Era tarde demias, eu estava apaixonada por Christopher Uckermann, meu rival, meu inimigo, meu odio em pessoa, mas não poderia, só de ter ele por perto, tenho vontade de agarra-lo, mas depois do que fez, não posso algo dentro de mim me obriga mais minha cabeça me proibe.
-Dulce, podemos conversar? - Ele pergunta.
-Evite falar meu nome, principalmente falar comigo.
O avião decola.
-Dulce eu, - tocou minha mão e eu o olhei. - Eu sei o que fiz, me entenda, sou um idiota.
-Está falando do que?
-Por ter te baijado e depois dito aquilo, você beija bem, é viciante. Mais é que eu não aceitava estar gostando de você, e você sabe como é a rivalidade entre os nossos pais, na verdade isso nunca daria certo, mas eu tinha vontade.
-E matou toda a sua vontade com a Bruna, não é?
-Bruna? Aquela sua amiga? Pelo amor, menina chata, ficou me enchendo o saco a noite toda, por isso fui embora logo, não aguentava mas isso.
-Fala logo o que você quer, só quero fazer essa viagem e relaxar, já que está aqui, me diga logo o que quer para que eu fique em paz.
-Certeza? - Me olha nos olhos.
-Sim. - Concordei.
Ele morde os lábios e se aproxima de mim. Orgulho me ajuda, preciso de você agora. Me afastei.
-Não podemos, nunca daria certo, nossos pais nunca aceitaria, meu pai pode te matar.
-Dulce, estamos longe, eu quero você.
-Eu também quero, mais não vai dar, vamos acabar nos iludindo, e depois que voltarmos?
Estava me entregando de bandeja, mais fazer o que? Eu não tenho mais o controle quando ele está por perto. Socorro!
-Escondido, e quando formos contar e eles não aceitarem, nós fugimos. Mas não lute contra o sentimento. - Colou nossas testas.
Seria mesmo possível? Um Uckermann com uma Savinón apaixonados?
-Isso é errado. - Disse.
-Não me importo, vou arriscar.
Ele me beija, eu não queria, mas retribui. Sua lingua entra na minha boca como se fosse uma necessidade de vida. Ele coloca uma das mãos na minha nuca e me puxa mais, eu apoio minha mão em seu peitoral, seu coração está sendo cincerro, ele estava nervoso. Poderia aproveitar isso por um momento, envolvo meus braços em seu pescoço e o puxo mais. Era tão mágico o beijo dele, lento e rápido, quente e gelado, delicado e agresivo, literalmete perfeito. Para finalizar, eu mordi seus lábios e puxei sorrindo. Abir meus olhos e ele sorria também, o soltei e nos olhamos.
Queria falar, mas não queria estragar o momento, e parece que ele também não queria. Me deitei em seu peito e o abraçei, ele restribuiu. Vou me apegar, mais eu não posso.
-Você tem medo de avião? - ele pergunta.
-Não, já tive.
-Que bom, pois eu sim tenho. - Levantei meu rosto e o olhei. - É serio!
-É só fechar os olhos e esquecer tudo isso, finge que está em uma cadeira de massagem, ou dorme.
Ele ri.
-Sério isso? - Concordei.
-E em que hotel você vai ficar?
-Ainda não fiz reserva, estou indo pelo evento hoje anoite.
-Serio que não tem onde ficar?
-Não.
-Então fica no meu quarto, a essas horas não vai conseguir reserva, vamos chegar com duas horas para o evento e ainda temos que nos arrumar.
-Não vai pegar bem, eu e você, um Uckermann e uma Savinón em um quarto?
-O hotel que vou ficar tem segurança máxima, me agarantiu que não teria jornalista. Acho que ninguém vai saber de nós.
-Então ficarei no seu quarto. - Sorriu.
Eu lhe dei um selinho. Não tinhamos nada, mais acho que enquanto estivermos aqui podemos brincar de fingir, vai ser um bom proveito para nós dois.
Chegando ao hotel, eu entrei primeiro e depois de uns minutos ele entrou no quarto. Eu estava usando um roupão e tirando uns pelinhos da minha sobrancelha, ele se aproxima e me dá um selinho.
-Não vai ao salão?
Neguei com a cabeça, ele deu de ombros e se deitou na cama olhando o teto.
-Se importa que eu durma com você? - Perguntou.
-Não, fique à vontade.
Coloquei a pinça e o espelho no criado mudo e engatinhei até ele lhe dando um selinho. Lembrei de quando ele tentou me seduzir, será que estava tentando me de novo? Seja o que for, agora eu quero, se vamos ter algo por 3 dias, que seja uma história completa, ou que chegue perto.
Mais tarde, já estávamos nos arrumando. Coloquei um vestido verde sereia coberto por renda dando um decote mais sensual e menos vulgar, tinha as laterais abertas e costas nuas. Ele colocou um smoke preto seda e uma gravata verde no tom do vestido, eu pedi para ele combinar comigo.
Parou em frente ao espelho onde eu passava um batom e arrumou a gola da camisa.
-Está linda Srt° Savinón. - Disse ajeitando a gravada e me puxando pela cintura. - Me daria a honra de ser seu acompanhante por essa noite, com direito a dança?
Eu sorri e aceitei. Pelo o que sei, eles dançam valsa e tango, meu pai me deu aulas o suficiente, dançar desde os 5 anos ja é nivel profissional.
-Eu estou nervosa, nunca vim a esses eventos. Não fora do meu país.
-Vai passar. Podemos ir? Aluguei uma limosine do evento, já deve estar lá fora.
-Sim.
Concordei. Quando estava saindo, ele me puxa para perto dele e me da um beijo de tirar o folego porém delicado e rápido, quando ia retribuir ele se afasta, tem sorte que meu batom é bem matte e não borrou.
-Não vai ser perigoso chegarmos junto ao evento?
-Não, vim nesse evento ano passado, as pessoas nem ligam pra quem você é ou o que faz, e ninguém
sabe do comflito entre as empresas dos nossos pais.-Otimo. Tinha medo do meu pai nos ver em um capa.
-Não verá, normalmente não saímos nessas revistas famosas.
Sorri. Ele me deu mais um selinho, eu segurei no seu braço e saimos.
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Quem topa um desafio?
Se vocês conseguirem 5 novos leitores para essa fic, eu faço uma maratona de 5 capítulos na sexta. Tem até sexta para conseguirem. Vou postando no perfil o número de novos leitoresBjs e aproveitem o capítulo
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Proibido 🚫
FanfictionSavinón e Uckermann. Duas familias completamente opostas e ao mesmo tempo tão similares, ambas são conhecidas por ter uma empresa que na maioria dos anos entra na premiação como uma das mais sucedidas. Os pais de Dulce e Christopher os preparam des...