Olhei ao redor e todos sorriam para mim. James pegou uma das alianças e segurou a minha mão, na intenção de coloca-la, mas a puxei.
— EU NÃO VOU ME CASAR COM ELE! – gritei.
Todos me olharam chocados.
A pressão subiu, minhas pernas falharam e eu vi o Christopher na porta me olhando boquiaberto.
— Eu não vou me casar com ele, eu amo outra pessoa – falei.
— Sim, ja sei – minha mãe fala – mas você não ficará com o filho da Alexandra e do Vitor.
— Ficarei! Pois ele me ama e eu o amo – olhei a caixa de alianças na mesa e peguei-as – isso tudo foi uma perda de tempo – as joguei no chão – e fiquem sabendo que…
O enjoo voltou e eu corri para o banheiro onde vomitei de novo. Vomitei pouco, pois minha barriga está vazia.
Lavei a minha boca e atendi o celular que tocou no instante.
— Alo? – respondo.
— Dulce? Sou eu, a medica com quem passou ontem.
— Ola doutora, aconteceu algo? – passei a mão nos lábios esperando uma resposta.
— Sim, você está grávida…
Eu paralizei. Grávida!!!
— Seu exame foi trocado com o de outra paciente e você está grávida de duas semanas, meus parabéns.
Desliguei a ligação trêmula. E caminhei até a saida.
— O que foi aquilo? – me pai para na minha frente e segura os meus braços brutalmente.
— Me solta, pai – digo de cabeça baixa para que ele não veja as minhas lágrimas.
— Você não vai se casar com um Uckermann – fala entre dentes a aperta mais meus pulsos.
— Está me machucando.
Senti meus braços serem puxados e Christopher se colocou em nosso meio emburrando o meu pai.
— Não toque nela.
— O que faz aqui moleque? – minha mãe vem até nós.
Nesse momento percebi que todos nos olhavam mas não faziam nada. Jacque me abraçou e eu chorei em seu abraço.
— Não toque nela de novo – avisa apontando um dedo na cara dos meus pais.
Ele me olha e me puxa para os seus braços, onde esconde o meu rosto e caminha comigo em direção a porta, mas meu pai me puxa pelo braço e acerta um soco na cara do Christopher.
Ja sabendo que ele iria pra cima, eu o segurei e implorei para que ele não fizesse isso.
— Vamos embora – pedia entre lágrimas.
Ele puxa seu braço mas os seguranças do meu pai o pegam e o colocam pra fora.
— Pai, entenda, por favor – tentei pedir.
Ele caminha até mim querendo me bater, mas minha mãe se coloca no meio.
— Saia já daqui. Você é uma vergonha – ela cospe as palavras na minha cara – tenho nojo de você – cospe na cara – tirem essa menina daqui.
Os seguranças me pegam pelo braço e me jogam lá fora, me fazendo cair no chão.
— Dulce!
Christopher vem até mim e me ajuda a levantar. Ele me coloca contra o seu peito e me abraça.
— Não chora, amor.
— Eu to… – tomei fôlego – grávida!
Digo.
— Vamos embora.
Disse, apenas.
E me levou em seus braços até o carro onde me ajudou entrar e depois entrou. Ele dirigia calmamente pelas ruas enquanto a chuva lavava o carro. Com o balanço e a canseira, acabei adormecendo.
Minha cabeça estava quente, meus pulsos vermelhos doiam, meus enjôo vinha com mais força e uma cabeça doia. Não via a hora de chegar em casa e tomar um remédio para descansar.
Quando abri meu olhos, já estava deitada na cama. Christopher havia acabado de me colocar ali, mas eu despertei antes dele me deixar.
— Chris…– segurei o seu braço antes dele levantar – me desculpe, eu não…
— Não se culpe – diz contando minhas palavras – você não fez nada.
— Estou falando do bebê.
Ele beija a minha testa e se afasta.
Foi um mal momento para dar a notícia, e pior ainda para falar pra ele. Ele não quer ter esse filho. E eu não posso perder ele agora, só tenho ele. Não tenho mais familia.
— Toma – ele diz se sentando na cama com um copo de agua e uns remédios na mão.
Eu me sentei na cama e ele foi me dando os comrpimidos.
— Para dor de cabeça – me entregou um e eu bebi – e esses são para o seu enjoo – me entrega mais dois.
Eu tomei todos e lhe entrei o copo.
Agora que me toquei de que estamos na sua casa, mas por que não fomos pra minha?
— Por que não fomos para a minha casa?
— Seus pais iriam até lá – sorri de cantou – vai tomar um banho e coloca um roupa confortável pra descansar – toca a minha perna – você precisa.
Ele estava frio comigo. Podia sentir.
— Eu juro que não sabia de nada. Eu nunca iria imaginar isso.
— Esquece tudo – beija minha testa – toma um banho e descansa, eu ja volto.
Acaricia o meu rosto e sai.
Tinhamos com conversar, mas tenho medo de que tudo fique pior.
Caminhei até o banheiro onde me despi e olhei meu reflexo no espelho. Toquei minha barriga e deixei uma lágrima cair sobre a mesma.
Liguei o chuveiro e deixe a água quente acalmar o meu corpo e relaxar meus musculos. Acidentalmente, deixei molhar o meu cabelo,mas era bom deixar pouco da água cair sobre o meu couro.
Me assutei quando senti braços grossos me envolverem na cintura.
— Me assustou.
— Me desculpe – beija minha bochecha – vim te ajudar a se acalmar.
— Obrigada pelo o que fez – deito minha cabeça em seu peito.
— Nunhum homem, jamais a tocará de tal forma.
— Nunca vi meu pai assim.
— Fiquei feliz ao ver como agil pela gente. E o modo que foi corajosa ao enfrentar seus pais.
—Uma hora eu tinha que fazer isso.
— O que acha que vai acontecer?
— Prefiro não imaginar. Tenho medo do pior.
Ele me beija e me abraça carinhosamente. E isso fez-me sentir protegida.
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Querem mais?
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Proibido 🚫
FanfictionSavinón e Uckermann. Duas familias completamente opostas e ao mesmo tempo tão similares, ambas são conhecidas por ter uma empresa que na maioria dos anos entra na premiação como uma das mais sucedidas. Os pais de Dulce e Christopher os preparam des...