13 - "Fomos Reconhecidos"

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Chegando no evento, Christopher segurou a minha mão e entramos no salão. Tinha muitos jornalista, mais nenhum nos notou. Ainda bem! Nos sentamos numa mesa e ficamos observando o local, era estranho a maioria dos homens estava acompanhados e eram todos com aperencia de 50 anos e com mulheres de aparentemente 20 anos, devem ser modelos.

—O que foi? – Me olhou notando meu olhar desconfiado em relação aos homens. 

—Por que a maioria dos homens aqui estão acompanhados de mulheres mais novas? – olhei uma loira em especial que estava com um homem bem velho mesmo, ela me olha e em seguida o Christopher e pisca para ele. 

Ele ri e nega com a cabeça.

—A maioria aqui é rico ou milionário, e as mulheres são modelos, grande parte desses casais são amantes, elas querem o dinheiro, é raro ver alguém junto por amor.

Eu permanecia olhando aquela loira que havia piscado para ele, o que ela queria? ele me olha e ri. o olhei. 

—Aquela que esta te deixando com ciumes, é a Mayara Carmoni é conhecida pois está noiva do dono desses eventos, ela tem 26 anos e o noivo tem 65. No evento do ano passado, ela me agarrou no jardim lá atras. 

—Ela traiu o noivo? – perguntei boquiaberta.

—Aqui é muito normal isso acontecer, eu não fui o unico.

—Parece que ela não gostou muito disso, ver eu e você aqui.

—Não tivemos nada, apenas nos pegamos lá atras. Sem contar que se eu não quiser, ela não vem.

—Que otimo. 

Ele ri de novo. um garçon vem até nos e deixa um balde com Champanhe e gelo, em seguida nos olhou como se tivesse algo de errado, o olhei de volta enquanto Christopher nos servia de Champanhe. 

—Alguns problema? – pergunto direta. 

—Savinón? UIckermann? Juntos? 

—Você tem algo contra isso? – Christopher pergunta se encostando na cadeira e me puxando para perto. 

—Os pais de vocês aceitaram isso?

—Isso é problema noso, não se meta nisso, valeu? – Fez um jesto para que ele se retirasse. 

Eu me afasteii um pouco dele e bebi todo o champanhe em um gole.

—Vai com calma, champanhe se toma aos poucos.

—Fomos reconhecidos. 

—Se acalma, ele só perguntou como vai ser a reação dos nossos pais. 

—Eu to com medo, meu pai vai me matar. 

—Ei – segurou o meu rosto – fica calma, nada vai acontecer, se isso acontecer eu doou um jeito de matar ele também, sem contar que se sair algo em alguma revista eu mandarei queimar todas. 

—Não pode fazer isso. 

—Posso, sou o futuro dono da Uckermann's, uma das melhores empresas do país e em breve um dos mais ricos, acho que consigo até acabar com a vida da minha concorrente.

—OW – lhe dei uma cotovelada – eu sou a sua concorrente. 

—É brincadeira – Ele ri. 

Me deu um selinho e eu me reaproximei para lhe dar um beijo mais descente. Será que eu poderia morar aqui com ele? não seria nada de mal nisso. Pedi licença e fui ao banheiro, com minha boca unida pelo champanhe, meu batom havia borrado. 

Me olhei no espelho e me sentia diferente, eu era uma menina vestida de mulher. Eu estava apaixonada por ele mais isso não iria seguir se eu não forçar um pouco, ele vai querer, é homem, e não conheço um homem que negaria isso a mulher que diz que "ama". Vou tentar seduzi-lo. Retoquei a maquiagem e sai, quando olhei a mesa a tal da Mayara estava por lá. Me aproximei e cruzei os braços os admirando. Ela estava massageando a perna dele e cochichando no seu ouvido, quando notou minha presença desmanchou a cara e me encarou.

—Está atrapalhando, sabia? – Ela diz. 

—Nada mais que minha intenção. – Respondi com um sorriso mais sarcástico que minha voz. 

—Mayara, – Christopher fala tirando a mão dela de sua perna e suspira. – Ela é a Dulce que eu te falei, e minha acompanhante está noite.

—Ela? – Me olhou com desdém. 

—Sim, querida. – Disse com um pouco de deboche. 

—Melhor você ir, seu noivo está te procurando. – Ele diz depois de olhar pra mim, que ja estava com a respiração pesada. 

Ela o olhos e se retirou, eu me sentei e cruzei os braços e aceitei o bico de mimada que insistiu em vir contra a minha vontade. 

—Tá brava? – Me pergunta. 

Ele não digo nada para ele, apenas respiro fundo. Ele tenta me dar um selinho mais eu me afasto e viro o rosto, ele bufa. 

—Dulce, eu não a chamei para vir aqui, ok? Ele quem veio e ficou tentando algo comigo, mas não aconteceu nada entre nós. 

—Não acredito. 

Ele revira os olhos. 

—Vem aqui – pega a minha mão e me puxa para fora do salão. 

Ele me leva para o jardim de trás do salão. Era um jardim normal com plantas e passarela, nenhuma novidade. Me encostrou na parde e em seguida gruda seu corpo no meu. 

—Acha mesmo que seria burro de ficar com ela estando com você? não seria esse idiota, não gosto de mulher que não se valoriza e se desrespeita?

—Você é um idiota.

—Juro que não fiz nada. 

Ele pode estra mentindo, mas como ele disse, sou bem melhor que ela, me valorizo e me respeito, não fico com qualquer um e muito menos dou para o primeiro que vejo na frente. O Christopher é diferente. 

—Vamos esquecer isso? – Ele diz. 

—Sim! – Digo e puxo a sua gola – Vamos falar de nós... – sorri de canto.

—O que de nós? – Acompanha o meu sorriso. 

—Sem planos, vamos deixar rolar. – O puxei e lhe dei um beijo quente. 

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