Chegamos ao meu apartamento. Depois de um ano entrar ali havia sido algo muito estranho, assim que cruzamos a porta me bateu uma nostalgia ao lembrar das vezes que eu entrava aqui usando a minha roupa social, saltos na mão, bolsa no ombro e o celular no ouvido. Me jogava na cama e continuava a trabalhar mesmo estando em casa. Ou podemos contar as vezes que Christopher e eu entravamos por aqui aos beijos e já partíamos para qualquer parte da casa, e agora voltamos aqui e com um bebê no colo.
Christopher revirou os olhos, pois nesse tempo todos ele estava me pedindo para ficarmos na casa dele por esse tempo, mas a casa dele é um pouco mais longe de tudo e eu queria ficar no meu apartamento.
João Miguel precisaria de um lugar maior para viver e de um quarto, eu vou dar um jeito nisso.
— Vou levar ele pro quarto para podermos arrumar as coisas – Christopher diz com o menino no colo, adormecido.
Concordei e fui até o meu escritório onde eu olhei cada cantinho cheio de poeira e outros com teia, sinto Christopher me abraçar por trás e deita a cabeça no meu ombro.
— Acho que vamos precisar de uma casa maior.
— Acabamos de chegar, como já vamos comprar uma casa? – respondi me virando para ele.
— Com um tempo, o meu apartamento é pequeno assim como o seu – caminho até a minha cadeira e se sentou – sem contar que o João Miguel vai precisar de um quarto e de um espaço para brincar.
— Quando vamos nos casar?
— Em um ano tá bom?
— Um ano? Pensei que já poderia ser no mês que vem.
— Tá louca – me olha incrédulo – temos que comprar uma casa, conseguirmos de volta o nosso emprego, ver o salão, conversar com os nossos pais, ver as testemunhas, seu vestido, meu smoking, a lua de meu, festa e quando vai sair a certidão para assinarmos.
— Pra que festa? Podemos casar somente no civil.
— Jamais! E enquanto isso, você e o João Miguel vão dormir em casa.
— Não...
— Meu apartamento é melhor.
— Não, vou sair do meu, vou limpar ele hoje e já ficamos por aqui. Vende o seu e guara para comprarmos uma casa.
— Por que eu tenho que sair da minha?
— A minha tem um quarto maior, e espaço o suficiente para o berço do João.
— O meu quarto é maior – se levanta – e tem muito mais luxo.
— Você vai limpar todo esse espaço que tem na sua casa?
— Vou fazer as minhas malas e as trago amanhã.
Sorri sarcasticamente e fui até a minha prateleira onde comecei a tirar as coisas e jogar dentro de uma caixa vazia que tinha por lá. Hoje teria muito trabalho a fazer.
— O que está fazendo? – ele pergunta.
— Vou tirar tudo daqui e fazer o quarto do nosso filho, o escritório eu dou um jeito de fazer em outro lugar – joguei os livros na caixa.
— Tem que fazer isso hoje? Pretendia contar aos meus pais do casamento ainda hoje.
— Você não está pensando em ir até a casa deles e falar "pai, mãe, eu tenho um filho e com a filha dos Savinóns, vamos nos casar anos que vem"
— Não, ia chama-los para almoçar aqui amanhã.
— Não... não vai dar certos os nosso pais aqui nesse apartamento com a gente sem segurança, eles vão nos matar.
— Não vão! Vamos aproveitar para comprar umas coisas para a casa.
— Acho que não estou preparada para isso.
— Temos que enfrentar!
Neguei com a cabeça e fui para o quarto, onde eu me deitei na cama ao lado do meu filho e fiquei segurando a sua mãozinha. Christopher veio até nos e se deitou atras de mim, vi ele segura a mão do nosso bebê junto da minha e da um leve aperto.
Não consigo enfrentar os meus pais.
— Vamos tentar fazer isso, enquanto você vai na casa dos seus pais, eu vou na casa dos meus e chamamos eles para conhecer o neto – fala ele.
— Acho que não estou preparada, meu amor.
— Só tenta – beija meu rosto – por mim.
Suspirei e concordei com a cabeça.
— O joão Miguel fica com comigo, você nos deixa na casa da dos meus pais e depois de uma hora você volta para nos buscar.
— Por que não entramos juntos? vamos na casa dos seus pais primeiro e depois vamos na casa dos meus – ele pergunta se levantando.
— Não quero piorar as coisas.
— Somente os seus pais vão ve-los? Os meus também tem o direito.
— Tá, vamos na casa dos meus pais, eu entro e vocês dois me esperam no carro, depois vamos na casa dos seus e eu faço o mesmo.
Ele concorda.
Me levante e peguei a mala de roupas para tirar alguma coisa.
— Usa as roupas que estão aqui no seu closet.
— Não posso – respondo tirando o vestido que usava, na frente dele – eu engordei.
— Parece que você está gravida de novo.
Ele me olhou de cima a baixo e segurou a risada, peguei a camisa e joguei na casa cara.
— Não estou grávida!
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Proibido 🚫
FanfictionSavinón e Uckermann. Duas familias completamente opostas e ao mesmo tempo tão similares, ambas são conhecidas por ter uma empresa que na maioria dos anos entra na premiação como uma das mais sucedidas. Os pais de Dulce e Christopher os preparam des...