Free yourself. N.H (DISCOVERING TRUTHS)

" Por quê acho que deve ser assim"

POV EMMA.

Acordei com alguém passando a mão de leve sobre os meus cabelos, abri os olhos lentamente e vi a Olivia sorrindo para mim. Meu me sentei na cama e me espreguicei, olhei para o Comodo e uma onde de tristeza me corroeu por dentro, me levantei e fui ao banheiro e vi o meu reflexo no espelho, abatida era como eu estava. Depois de um banho demorado, vesti a roupa que eu havia deixado separada e me troquei, não tenho ânimo para nada, peguei o envelope com a carta que eu havia escrevido para o Niall e desci, os advogados conversavam no telefone e eu simplesmente ignorei o fato deles estarem ali e fui até a casa  dos Horan.

Dei duas batidas na porta e a dona  maura liga abriu, ela parecia tão calma e compreensiva, me deu um rápido abraço e sussurrou dizendo que o Niall estava dormindo e que eu poderia vê-lo antes de ir, subi lentamente as escadas e abri a porta do seu quarto, ele dormia calmamente passei minha mão sobre seu rosto e o admirei por minutos, me levantei devagar e antes de sair sussurrei um "Eu te amo", encontrei dona Maria com os olhos cheios de lágrimas.

- Qualquer coisa me liga.

- Pode deixar. Dentro desse envelope tem um cartão onde vocês podem ficar no meu hotel durante o Niall estiver concorrendo.

- Não precisava  querida.

- Não foi nada, é o mínimo que eu faço. Deixa eu ir o vôo sai às 9 horas de Dublin e eu ainda estou aqui.

- Tudo bem. Nós te amamos.

Essas foram as palavras que eu ouvi a dona Maura dizer antes de eu sair, os advogados estavam colocando minhas coisas no porta malas do carro e a Olivia estava parada em frente a casa quand o eu me aproximei.

- Aqui está sua bolsa, celular, fones e aqui tem calmantes caso precise. Oh minha menina como pode acontecer isso em tão pouco tempo..

- Eu  não só... Olivia eu quero que você cuide da casa para mim. Os advogados cuidaram do seu salário e quando precisar me ligue.

- Ok, eu vou cuidar dela como se fosse minha, quando eu precisar eu te ligo. Mas querida tome cuidado, não confie em estranhos.

- Eu já passei a nao confiar em ninguém mesmo. Agora é hora de ir, a pior coisa são as despedidas.

Sussurrei eu seu ouvido dizendo para ela cuidar do Niall por mim, ela saberia lhe dar melhor com as coisas do que eu mesma. Dei uma última olhada na frente da casa e entrei no carro, e o Paul o advogado disse que já era hora de ir.  Durante o caminha até Dublin eu chorei tudo o que tinha que chorar, eu sei que jurei que não iria chorar mas não consegui, só de pensar que eu estou deixando o cara que eu amo, as coisas que eu me apaixonei em Mullingar e a minha casa onde eu realmente chamei de lar, meu coração se aperta mais ainda.

Quando nos aproximamos da entrada do aeroporto os advogados disseram para mim não responder nenhuma pergunta que seria feita a mim e eu  concordei, o lugar estava repleto de paparazzi e repórteres eu joguei o moletom que estava na minha mão sobre minha cabeça logo que a porta foi aberta e o Jeff me segurar para poder andar entre tantas pessoas, os flashes eram inevitáveis a gritaria seguidas de perguntas, alguns seguranças do aeroporto de se aproximaram para ajudar a passar pela aquele tumulto, eu fiquei apavorada com essa situação e aquelas perguntas idiotas de "Você irá para um orfanato?", " Como você se sente sendo uma bilionária órfã?" Ou "O que você com esse dinheiro todo?".

Paul pediu para que eu ficasse em uma sala particular enquanto eles viam se o outro jato particular dos meus pais estava pronto, ficar 45 minutos em uma sala de aeroporto enquanto o mundo cai lá fora não é ta o ruim assim, eu nunca tinha viajado sem os  pais, o único barulho que me incomoda é o da TV que fica passando reportagens sobre a morte dos meus pais. Fiquei olhando para aquela tela uns 30 segundos quando começou a passar sobre o the x factor logo em seguida apareceu o Niall dizendo como era importante está ali. Eu senti uma mão em meus ombros e vi o Paul sorrir sem mostrar os dente, eu só me levantei sem questionar nada e sai da sala, o lugar estava bem controlado não tinha mas o tumulto de antes.